Trilhas da Cena

Presencial

Salmo 91

Adaptação do romance “Estação Carandiru” de Drauzio Varella, o espetáculo enfoca personagens como Dadá, Nego-Preto, Charuto, Zizi Marli, o Bolacha, o Véio Valdo, o Edelso, o Zé da Casa Verde e suas duas mulheres e Veronique. Todos estão sujeitos às normas de controle de comportamentos vigentes na Casa de Detenção e a um rígido código penal não escrito, criado pela própria população carcerária.

Em 10 monólogos a peça mostra crônicas fascinantes sobre formas de viver e morrer frente a violência, aos descasos e ao confinamento.

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Dois homens estão se abraçando fortemente à direita da imagem, um usando uma camisa azul-bebê e o outro usando uma camisa branca. O fundo é escuro, e algumas pessoas estão borradas nas sombras. A iluminação é suave e quente. Foto: Guto Muniz

Aqueles Dois

Da rotina de uma “repartição” – metáfora para qualquer ambiente inóspito e burocrático de trabalho, revela-se o desenvolvimento de laços de cumplicidade entre dois de seus novos funcionários, gerando incômodo nos demais. É que “num deserto de almas também desertas, uma alma especial reconhece de imediato a outra.” Criado a partir do conto homônimo de Caio Fernando Abreu.

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Cinco dançarinos, mulheres e homens, fazem parada de cabeça no palco com pouca iluminação, alguns usando saias texturizadas em camadas em várias cores e padrões e outros com calças escuras. O holofote dramático destaca os designs exclusivos de suas saias contra um fundo escuro. Foto: Guto Muniz

Do Lado Esquerdo de Quem Sobe

Neste espetáculo, Mimulus Cia de Dança identifica olhares, se orienta e se localiza Do lado esquerdo de quem sobe a rua, de quem sobe o morro, de quem sobe a história, de quem sobe o corpo. Descobre que Yamandú Costa, além de imprimir a virtuosidade característica às músicas que toca, as faz soarem como choro, mesmo quando executa músicas que não são brasileiras. O encontro entre o gaúcho Yamandú Costa e a mineira Mimulus Cia de Dança era previsível. A sede da Cia fica à esquerda de quem sobe a Rua Ituiutaba que, por sua vez, corre paralela à Rua dos Pampas. E, no infinito, as paralelas se encontram, mais exatamente no lado esquerdo de quem sobe.

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Um homem e uma mulher, estão de pé próximas um do outro no palco sob iluminação vermelha, cada um com as mãos apoiadas sob a mesa suspensa. Um banco é visível ao fundo. Foto: Guto Muniz

Città

Città é o segundo trabalho da No Ar inspirado no cinema. Foi criado a partir da visão dos bailarinos sobre como Fellini construiu sua arte. A admiração pelo trabalho do diretor e seus pensamentos mágicos levou o grupo a buscar novos caminhos, investigar fantasias, dialogar com o desejo e a visão de dança para cada um. O grupo define Città como o lugar do sonho, fruto de uma construção lenta e minuciosa, feita a várias mãos. O resultado é uma dança picada, inventada quase na boca de cena, às vezes suja, imprecisa, permeada da não dança, imersa em cenas que povoam pensamentos.

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O Avarento

Uma das últimas comédias de Molière, O Avarento conta a história de Harpagon (Paulo Autran), personagem obcecada por valores superficiais. Em uma caixa enterrada no jardim, além das suas adoradas moedas, Harpagon sufocou também todos seus valores e princípios éticos perdidos. Não consegue enxergar a felicidade tão próxima dele no amor dos filhos e respeito dos amigos, parentes e empregados. É uma figura dominada pelo medo e por uma ambição vazia que o levará à infelicidade e solidão.

A peça estreou em agosto de 2006, sob a direção de Felipe Hirsch no Teatro Cultura Artística, em São Paulo

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Um homem com maquiagem de palhaço preta e branca, vestindo uma camisa branca e suspensórios, está sentado em uma sala sutilmente iluminada, olhando para baixo, ao lado de um grande contrabaixo. A iluminação projeta sombras dramáticas contra um fundo preto. Foto: Guto Muniz

O Contrabaixo

O CONTRABAIXO é um espetáculo que mergulha no cotidiano de um músico, contrabaixista da Orquestra Sinfônica do Estado. Ali são expostos, de maneira sensível e profunda, os conflitos vividos pelo personagem, como músico profissional e como cidadão. Através do universo da música, o autor passa em revista as relações sociais e humanas do  mundo.

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Mademoiselle Chanel

“Gabrielle Chanel, de origem humilde, sobreviveu a duas guerras e muitas batalhas, uma violenta tentativa de “assassinato Cultural” e a sua própria morte. Chanel existe mais do que nunca.Ela passou a sua vida procurando um “palco” onde pudesse receber carinho e os aplausos necessários para curar as feridas de sua infância abandonada e reinventar a sua história de maneira brilhante e sempre surpreendente.Não vejo no Teatro Brasileiro outra atriz do que a Grande Marília Pêra, que pudesse entender esta ferida, estas contradições, esta fantasia ; a alma de Gabrielle Chanel, seu humor, sua dor, sua busca eterna da perfeição.”
Jorge Takla

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Liqueurs de Chair

“O corpo, lugar privilegiado dos fantasmas, possui em si todos os signos, esbanja uma infinidade de sentidos, deixa-se traduzir em vários níveis, ou ainda, como uma boneca “gigogne” que esconde um sentido dentro de outro. Em Liqueurs de Chair, o objetivo seria retirar do corpo um contentamento sensual e erótico a ponto de levá-lo aos limites do desequilíbrio dos sentidos. “Angelin Preljocaj

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DeCor

A artista Denise Stutz inscreve em seu corpo a questão da memória e as relações da sua identidade na dança, na cena e no movimento. Assim, se permite brincar com o espaço e o tempo, fazendo dessa dança um jogo de imaginação. Em alguns momentos, ela transforma o espectador em parceiro e o convida a ter um olhar de contemplação, imagens e pensamentos.

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