A CONTADORA DE FILMES
Com Myriam Nacif

Baseado na obra de Hernán Rivera Letelier
Direção: Fábio Furtado
Estreia: 2023
Atualizada em 16/02/2024
Sinopse
O espetáculo mostra a história de uma menina com um talento raro para contar filmes. Assim, através da imaginação e magia, em um ato de oralidade, Maria Margarita supera a sua pobreza e o drama familiar vividos nesse pequeno vilarejo, cercado pelas minas de sal. Baseado na obra homônima do escritor chileno Hernán Rivera Letelier, “A Contadora de Filmes” é uma história protagonizada pela força do feminino, que resiste e mantém viva a memória de seu povo. Assim, a montagem do Grupo Atrás do Pano mostra uma história autenticamente latino-americana, permeada por sonhos e duras realidades.
Equipe
Direção: Fábio Furtado
Atriz: Myriam Nacif
Dramaturgia e assistência de direção: Francisco Falabella Rocha
Desenho de luz: Ciro Thielmann e Jésus Lataliza
Assistente de iluminação: Wellington Santos
Operação de luz: Bruna Aranha
Direção musical e trilha sonora original: Rafael Martini
Cenografia e criação de figurinos: Paulo Thielmann
Cenotécnico: Nilson Santos
Adereços de Cenário: Moreno
Confecção de figurinos: Ricca Costumes, Luciana Alvin e Ana Maria da Silva
Bordados: Nara Ladeira
Produção Executiva: Yasmine Rodrigues
Apoio musical (tamborim): Guda Coelho
Identidade visual: Filipe Lampejo e Vinícius de Souza
Design gráfico: Filipe Lampejo e Gabriela Vaz
Mídias sociais: Rizoma Comunicação&Arte
Fotografia: Guto Muniz
Administrativo: Eliane Nacif
Apoio de produção: Ana Maria da Silva
Produção: Grupo Teatro Atrás do Pano
Depoimentos
Nasci e cresci contadora de histórias. Aprendi com meu pai. Desde criança eu adorava ir ao cinema. Não decorava os filmes e, sim, os discos coloridos onde ouvia as histórias e tinha que contá-las por onde eu passava. E essa história eu contei para Hernán (autor da obra) e ele, então, nos autorizou a fazer a adaptação para o teatro. Fomos, assim, para o Chile encontrá-lo em Antofagasta. Depois de tudo combinado ele indicou: “Agora vocês peguem um carro e subam para o deserto”. E assim fizemos. Encontramos ali o cenário real de nossa história. A cidade fantasma de Maria Margarita. Carcaças de carros, uma praça que um dia havia sido um pequeno parque, o teatro e a minúscula sala onde se projetavam os filmes. Vimos também as casas de chapa de zinco, de adobe e os luxuosos chalés. E o que havia em comum entre eles? Todos destruídos pelo tempo e abandono.
Myriam Nacif, atriz
Buscamos, nesta montagem, fazer com que a palavra poética do autor atravesse a realidade e exploda cenicamente com grande torpor dramático. Hernán não se detém na forma, acrescenta ritmo, audácia e liberdade estética ao conteúdo. Para traduzi-lo, não basta dar som às palavras, precisamos despertá-las do mundo material e conduzi-las no intento da imaginação e do mistério. Estar diariamente em contato direto com esse texto e essa personagem provoca a questão: a recriação da realidade como um ato de “re-significar” a vida.
Fábio Furtado, diretor
Nesses 50 anos do golpe militar chileno, contar essa história é contar sobre a resistência daquelas Marias que ficaram. Daquelas que morreram. Daquelas que apesar de tudo, insistem em persistir. Contar é existir. Resistir. Reexistir.
Francisco Falabella Rocha, dramaturgo
“La Contadora de Películas” comencé a escribirla como un monólogo teatral, es que me regocijo cada vez que la novela es llevada a las tablas. De las veintitrés traducciones que tiene el libro, una de las más bellas y bien cuidadas es la edición publicada en Brasil. Por lo mismo creo, confío, intuyo que, ahora, el Grupo Atrás do Pano hará la versión teatral con el mismo cariño y cuidado que la obra se merece. Al fin y al cabo la protagonista, a su modo, es una actriz de teatro. Escribí La contadora de películas siguiendo el precepto de León Tolstói: “Cuenta tu aldea y Contarás el mundo”. Conté mi aldea y su historia se hizo universal. Y es que la Contadora de Películas es un homenaje a la narración, a contar historias.
Hernán Rivera Letelier, autor do romance
Outro espetáculo da companhia no Trilhas da Cena
QUASE ÁRVORE (2022)
Livremente inspirada nos poemas de Manoel de Barros.
Durante a caminhada, o velho poeta Carvalho acompanha o menino Carocinho em sua busca pelo pai (que é árvore) e pela mãe (que é passarinho). Voltado para todas as idades, em especial para o público da primeira infância (crianças de 0 a 06 anos e pais), o espetáculo trata do tema da natureza de forma poética, lúdica e sensível, mostrando o encontro entre gerações, os caminhos da infância e o gosto pela poesia.
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