Trilhas da Cena

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Acervo de Guto Muniz

Foto: Guto Muniz
Foto: Guto Muniz
Teatro da Vertigem (SP)

Estreia: 2012

Com este espetáculo a companhia procurou tratar de algumas das mais recorrentes questões metafísicas: a perda do paraíso, sua nostalgia e a consequente busca de um religamento original. Para tanto se inspirou desde os relatos mesopotâmicos da criação, o gênesis bíblico e os textos apócrifos dos livros de Adão e Eva até a obra de John Milton, “O Paraíso Perdido”, poema responsável pela origem e articulação deste projeto. O Vertigem entende que o mito da queda pode ser associado aos sentimentos contemporâneos de decadência e de nostalgia de um padrão superior de existência. Ele retrata a perda da proximidade às origens da natureza humana e o abandono de um contato ideal com o plano divino.

Acervo de Caio Lírio

ATeliê voadOR (BA)

Estreia: 2022

Uma trupe composta por sete corpos da rua apresenta a peça A Desafortunada História do Romance de Julieta e Romeu. Nesta montagem carnavalesca e repleta de referências musicais brasileiras, o dramaturgo se vale de uma poética de encruzilhadas, em que se inspira em textos e cenas emblemáticas de outros gêneros literários e autores: o drama de William Shakespeare, a poesia do poeta Arthur Brooke, a prosa de Matteo Bandello e a poesia popular de João Martins de Athayde, sendo esta última, a base principal para a encenação.

Acervo de Caio Lírio

Foto: Caio Lírio
Foto: Caio Lírio
Melanina Acentuada (BA)

Estreia: 2011

O espetáculo narra a história dos advogados André e Antônio. Eles são surpreendidos por uma Medida Provisória do governo que obriga os cidadãos com características de ascendência africana a regressarem aos seus países de origem.Todos devem ser capturados e devolvidos à África, sob o pretexto de “corrigir” o erro da escravização. Sua narrativa se desenrola em torno de uma realidade distópica em um Brasil do futuro.

Espetáculo em circulação

Foto: Raquel Rizzo
Foto: Raquel Rizzo
Nena Inoue (PR)

Estreia: 2017

A partir da obra de Eduardo Galeano, este espetáculo solo aborda temáticas feministas e traz historias verídicas de mulheres de distintas épocas e lugares que deram sua vida pela liberdade e pela justiça e recupera a biografia de várias personagens históricas cuja importância a perspectiva dominante reduziu. A atriz rememora grandes feitos contra a opressão e apresenta uma narradora limitada fisicamente, mas que insiste em falar e se insere no debate de manutenção da memória através da voz de distintas mulheres, invisibilizadas: negras, indígenas, guerrilheiras, mães, avós, filhas. Sobre as mulheres de ontem, de hoje… e as de amanhã.

Acervo de Renato Mangolin

Foto: Renato Mangolin
Foto: Renato Mangolin
Buia Teatro (AM)

Estreia: 2021

A opereta infantojuvenil Cabelos Arrepiados, de Karen Acioly, com encenação do Buia Teatro de Manaus, conta a história de cinco crianças que não conseguem dormir. Ao mesmo tempo que enfrentam os efeitos da privação de sono e de sonhos, elas refletem sobre temas como amizade, o diálogo com os pais e os perigos do consumismo e da destruição do meio ambiente.

Espetáculo em circulação

Foto: Guto Muniz
Foto: Guto Muniz
Grupo Atrás do Pano (MG)

Estreia: 2022

A peça teatral, inspirada nos poemas de Manoel de Barros, aborda o tema natureza de maneira poética e sensível, destacando o encontro entre gerações, a transição da infância para a adolescência e o apreço pela poesia. O velho poeta Carvalho guia o menino Carocinho em uma jornada em busca do pai (representado pela árvore) e da mãe (simbolizada pelo passarinho), explorando temas como a natureza, o crescimento e a arte. O espetáculo encanta com sua abordagem lúdica e emocionante sobre a conexão com a natureza e a magia da poesia.

Acervo de Silvia Machado

Foto: Silvia Machado
Foto: Silvia Machado
Luis Arrieta (SP)

Estreia: 2023

No espetáculo, cada bailarino traz seus gestos e movimentos enriquecidos por erros que se tornaram parte essencial do conhecimento. A performance oferece um diálogo não verbal e improvisado, carregado de memórias e histórias dos pioneiros da dança cênica, com mais de meio século de trajetórias individuais. Ao elevar esses corpos ao status de protagonistas, o trabalho revela a transversalidade e a urgência das questões relacionadas ao envelhecimento na sociedade. Além disso, celebra a continuidade da prática artística como um ato de resistência política, poética e subversiva, destacando a importância da arte em todas as fases da vida.

Acervo de Renato Mangolin

Foto: Renato Mangolin
Foto: Renato Mangolin
Aluizio Abranches (RJ)

Estreia: 2023

A peça conta a história de um acerto de contas entre Próspera, Duquesa de Milão, e seu irmão Antônio. No passado, a Duquesa foi traída por ele, que, aproveitando-se do momento em que ela dedicava seu tempo aos cuidados da filha Miranda, recém-nascida, engendra um golpe de estado, com o apoio de Alonso, o Rei de Nápoles, lhe roubando o ducado, o que obriga Próspera a fugir com sua filha para evitar um destino cruel.

Espetáculo em circulação

Foto: Ricardo Brajterman
Foto: Ricardo Brajterman
Complexo Duplo (RJ)

Estreia: 2016

Oito artistas em cena, numa formação que alude a uma banda de rock, executam todas as canções do álbum Cabeça Dinossauro, dos Titãs, permeadas por histórias pessoais que desenham um painel dos acontecimentos emblemáticos nacionais e mundiais dos anos 1980 e dialogam com imagens e referências do Brasil e do mundo nos tempos atuais.

Espetáculo em circulação

Foto: Renato Mangolin
Foto: Renato Mangolin
Fábrica de Eventos (RJ)

Estreia: 2023

O espetáculo teatral é baseado nas experiências pessoais de Bruno Ramos, Haonê Thinar, Juliana Caldas e Pedro Fernandes, atrizes e atores PCDs (pessoas com deficiência), em que eles próprios estão em cena falando abertamente sobre seus relacionamentos, seus corpos, seus desejos.

Versão em inglês

Foto: Renato Mangolin
Foto: Renato Mangolin
Fabrica de Eventos (RJ)

Estreia: 2023

The play is based on the personal experiences of Bruno Ramos, Haonê Thinar, Juliana Caldas and Pedro Fernandes, PCDs (people with disabilities) actors and actresses, in which they themselves are on stage talking openly about their relationships, their bodies and their desires.

Acervo de Renato Mangolin

Foto: Renato Mangolin
Foto: Renato Mangolin
Arlindo Lopes (RJ)

Estreia: 2019

Produzido em parceria com a produtora Sopro Escritório de Cultura, o musical Ombela – A Origem das Chuvas é uma adaptação do livro homônimo de Ondjaki, com direção de Arlindo Lopes e adaptação de Mariana Jaspe e Ricardo Gomes. Uma fábula da deusa das chuvas Ombela – deusa africana – que está começando a entender os seus sentimentos.

Espetáculo em circulação

Foto: Maringas Maciel
Foto: Maringas Maciel
Nena Inoue (PR)

Estreia: 2023

SOBREVIVENTE é o segundo espetáculo da “Trilogia para adiar o fim”, iniciada por Nena Inoue em “Para Não Morrer”, espetáculo que lhe rendeu o Prêmio Shell de Melhor Atriz. Dessa vez, a artista convidou o dramaturgo e encenador amazonense Henrique Fontes (Prêmio Shell Dramaturgia), para compartilhar da nova criação, onde o teatro documental é a força motora para mostrar o apagamento dos trajetos percorridos pelos povos originários, das mulheres da família da atriz, especialmente de sua avó materna, possivelmente indígena.

Espetáculo em circulação

Foto: Renato Mangolin
Foto: Renato Mangolin
Laura Samy (RJ)

Estreia: 2022

O filme Os Sete Samurais, do diretor japonês Akira Kurosawa (1910-1998), foi tomado como inspiração para a criação do espetáculo. Por meio das linguagens da dança, do teatro e do cinema, quatro intérpretes traçam paralelos entre os guerreiros japoneses e os artistas de hoje, aproximando e investigando suas condições para a luta em tempos que parecem refutar suas existências. Em uma composição dramatúrgica repleta de imagens que remetem às batalhas, mas também a afetos e instintos diversos, emerge a dificuldade da sustentação dos corpos, simbolizando o processo lento e frágil da constituição de algo novo.

Acervo de Caio Lírio

Foto: Caio Lírio
Foto: Caio Lírio
Coletivo4

Estreia: 2019

Em 2019 o dramaturgo e diretor João Falcão (Gabriela / Gonzagão – a lenda) estreou nacionalmente o musical Sonho de uma noite de verão na Bahia, no Teatro Gregório de Mattos. Na versão de Adriana Falcão para a centenária comédia de Shakespeare, os reis Titânia e Oberon, o debochado duende Puck e quatro fadas organizam uma excursão do Olimpo em direção à Terra para investigar a existência de humanos.

Acervo de Renato Mangolin

Foto: Renato Mangolin
Foto: Renato Mangolin
AnaVitória (RJ)

Estreia: 2012

Ferida Sábia explora o universo feminino a partir de um ponto de vista autobiográfico, tratando dos ritos de passagem da puberdade, da maternidade e da velhice. A performance compõe a trilogia Afinal o que Há por Trás da Coisa Corporal?, iniciada em 2010 pela também coreógrafa AnaVitória, que dirige a montagem.

Espetáculo em circulação

Foto: Guto Muniz
Foto: Guto Muniz
Grupo Atrás do Pano

Estreia: 2023

O espetáculo mostra a história de uma menina com um talento raro para contar filmes. Assim, através da imaginação e magia, em um ato de oralidade, Maria Margarita supera a sua pobreza e o drama familiar vividos nesse pequeno vilarejo, cercado pelas minas de sal. Baseado na obra homônima do escritor chileno Hernán Rivera Letelier, “A Contadora de Filmes” é uma história protagonizada pela força do feminino, que resiste e mantém viva a memória de seu povo. Assim, a montagem do Grupo Atrás do Pano mostra uma história autenticamente latino-americana, permeada por sonhos e duras realidades.

Espetáculo em circulação

Foto: Humberto Araujo
Foto: Humberto Araujo
Ana Flavia Garcia (DF)

Estreia: 2023

Inspirada na obra “O Pequeno Príncipe”, em performance solo, a atriz Ana Flávia Garcia alerta para a beleza e a importância da simplicidade. Ela mostra que pequenas ações cotidianas e gestos como o afeto, o cuidado e a empatia, ou mesmo a arte, são atitudes políticas essenciais, ainda que pareçam invisíveis. “O espetáculo ASTEROIDE AP612 nasce desse desejo de cuidado e de atenção ao que é invisível. É um gesto de alerta para o presente, mas também de esperança quanto ao que podemos plantar para o futuro e nos corações”, explica o diretor e dramaturgo Roberto Dagô, que se baseou no universo poético de Exupéry para refletir sobre o Fascismo e o adulto contemporâneo.

Espetáculo em circulação

Foto: Elenize Dezgeniski
Foto: Elenize Dezgeniski
Rumos de Cultura (PR)

Estreia: 2022

5 DANÇAS é formada por 5 peças solo apresentadas em sequência, entre intervalos. É um convite para que o público mergulhe na história da dança de 5 dançarinas – nascidas entre 1960 e 1969 – com atuação profissional ininterrupta de 40 anos, entre dançar e dar aulas de dança. As 5 peças, co-peças, circunscritas no mesmo espaço apresentam uma variedade, a partir da diferença, de modos de viver a dança na cena. Entram no jogo de montagem e exibição das peças assuntos como habilidade, expressão, pedagogia, intimidade e auto dança.

Espetáculo em circulação

DECOR | Denise Stutz | Foto: Renato Mangolin
DECOR | Denise Stutz | Foto: Renato Mangolin
Denise Stutz (RJ)

Estreia: 2003

A artista Denise Stutz inscreve em seu corpo a questão da memória e as relações da sua identidade na dança, na cena e no movimento. Assim, se permite brincar com o espaço e o tempo, fazendo dessa dança um jogo de imaginação. Em alguns momentos, ela transforma o espectador em parceiro e o convida a ter um olhar de contemplação, imagens e pensamentos.

Acervo de Renato Mangolin

Foto: Renato Mangolin
Foto: Renato Mangolin
João Saladanha (RJ)

Estreia: 2010

Qualquer coisa a gente muda é um experimento coreográfico que celebra os 85 anos de Angel Vianna, dos quais 66 dedicados inteiramente a dança. A supressão é o que motiva a encenação. Esses atos de substituição formam uma narrativa construída pelo encontro entre o público e a atenção de Angel Vianna sobre o espaço cênico. Sua sensibilidade, seus gestos e suas intenções. Em justaposição, a bailarina Maria Alice Poppe introduz uma dança que acrescenta volume e expansão a cena e propõe uma organização sequencial Acionada pela memória imediata, um cardápio de possibilidades impulsionado pela atenção à movimentação que é construída passo a passo.

Espetáculo em circulação

Foto: Carol Pires
Foto: Carol Pires
Mariana Pimentel (RJ)

Estreia: 2023

“Terceiro Corpo” é um solo de dança criado pela artista da dança, curadora e gestora cultural Mariana Pimentel em uma parceria criativa com a atriz e iluminadora Karina Figueredo, na qual investigam a relação entre corpo, luz e visualidades como dramaturgia central do espetáculo.

Espetáculo em circulação

Foto: Lissandra Pedreira
Foto: Lissandra Pedreira
Danielle Anatólio (RJ)

Estreia: 2016

Lótus é um espetáculo que tem como ponto de partida a poética feminina. É sobre mulheres que desejamos falar, em especial sobre a realidade afetiva das mulheres negras. Em cena, o universo de mulheres que trazem histórias que são invisibilizadas pelo patriarcado subjacente. A peça trata de amor, superação, beleza e vida, isto dentro de um contexto de hipersexualização dos corpos femininos, além de contar os caminhos que essas mulheres encontram para resistir e (re)existir. O Espetáculo é um convite para refletir sobre a afetividade nas relações, um chamado para ressignificar o olhar sobre o sagrado feminino e masculino.

Acervo de Renato Mangolin

Foto: Renato Mangolin
Foto: Renato Mangolin
Duda Maia (RJ)

Estreia: 2018

Com texto do humorista e poeta Gregório Duvivier, do escritor Gonçalo M. Tavares e do dramaturgo Oscar Saraiva, o espetáculo O Tempo Não Dá Tempo é uma montagem itinerante com direção de Duda Maia, e reuniu diferentes gerações como a bailarina e coreógrafa Angel Vianna – celebrando 90 anos de vida, Ciro Sales, Juliana Linhares, Marina Vianna e Oscar Saraiva.

Espetáculo em circulação

Foto: Renato Mangolin
Foto: Renato Mangolin
Tereza Seiblitz (RJ)

Estreia: 2023

Uma mulher, que não sabemos bem de onde nem de que tempo vem, é atravessada por múltiplas vozes que ouvimos como se estivéssemos dentro de sua cabeça. Entre elas, há desde uma voz de aeroporto até alguém que lê uma notícia de jornal ou um programa de rádio que ensina uma receita de moqueca. As vozes falam de diferentes formas através do corpo da mulher e vão desenhando pistas do que está acontecendo. Uma espécie de metamorfose vai se dando ao longo da ação, levando essa mulher a viver num limiar entre humano e crustáceo, entre mulher e carangueja.

Espetáculo em circulação

Foto: Thaís Grechi
Foto: Thaís Grechi
Liliane Rovaris (RJ)

Estreia: 2022

Através de um diálogo direto com o público, a dramaturgia narra e encena duas trajetórias que correm em paralelo, dois encontros: o de Sônia e Raskólnikov, personagens da obra Crime e Castigo, de Fiódor Dostoiévski, e o de Liliane Rovaris com o livro, durante um período de luto pela recente perda de seus pais.

Espetáculo em circulação

Foto: Renato Mangolin
Foto: Renato Mangolin
Laura Samy (RJ)

Estreia: 2015

Um cubo que se mexe sozinho, uma mulher que desaparece, ou o pássaro negro da bruxa que agora anda solto pelo mundo, sem ter mais um ombro onde pousar. Dança macabra é uma performance solo criada a partir de reflexões acerca das representações do macabro, da morte e da sobrevivência – um processo de investigação de diferentes formas de resistência e expressão frente à morte ou à mortificação de algo. Onde reside o morto? O espaço é experimentado como um espaço de tensão, entre o que se apresenta e o que resiste a se dar a ver.

Espetáculo em circulação

Foto: Nathalia Menezes
Foto: Nathalia Menezes
Contra Bando de Teatro e RBARUCK (RJ)

Estreia: 2023

PIPAS acompanha a personagem fictícia Cláudia, mulher periférica que vive as alegrias e amarguras da vida na favela, ao lidar com situações que colocam em xeque seus direitos como mulher. Baseada em histórias reais, de figuras femininas que inspiram a comunidade do Complexo do Alemão, a trama revive a trajetória da protagonista, partindo do momento em que ela tem todas as suas perspectivas e sonhos frustrados por uma gravidez indesejada, aos 15 anos de idade.

Espetáculo em circulação

Foto: Thaís Grechi
Foto: Thaís Grechi
Soraya Ravenle (RJ)

Estreia: 2021

Ubirajara, uma cantoria nasce a partir das cantorias na janela do prédio onde Soraya Ravenle mora, em Botafogo, no Rio de Janeiro, durante a pandemia e o pandemônio. Foram muitas “Janelanças”, que se deram como rituais de compartilhamento e cumplicidade entre os vizinhos, que se estenderam para a quadra e depois para espaços cênicos. Em Tupy, Ubirajara significa senhor da vara, senhor da lança. Traz um sentido de coragem, luta, enfrentamento, desejo de lançar outras possibilidades de existirmos hoje, aqui, agora. Assim é também com o repertório musical escolhido, que cria uma dramaturgia nessa direção.

Espetáculo em circulação

Foto: Humberto Araujo
Foto: Humberto Araujo
Negalara Produções

Estreia: 2023

Reencarnação ao vivo é uma palestra-performance na qual Larissa Siqueira desmonta “Aparição”, o seu trabalho anterior. A artista elenca uma série de aparições (filmes, peças de teatro, canções e eventos da família), refletindo a cada uma destas, sobre as possibilidades de uma reencarnação sem morte à partir da arte. A arte nos levando a começar de novo.

Acervo de Guto Muniz

Foto: Guto Muniz
Foto: Guto Muniz
Cia da Farsa (MG)

Estreia: 2004

O CONTRABAIXO é um espetáculo que mergulha no cotidiano de um músico, contrabaixista da Orquestra Sinfônica do Estado. Ali são expostos, de maneira sensível e profunda, os conflitos vividos pelo personagem, como músico profissional e como cidadão. Através do universo da música, o autor passa em revista as relações sociais e humanas do  mundo.

Acervo de Guto Muniz

Foto: Guto Muniz
Foto: Guto Muniz
Cia da Farsa (MG)

Estreia: 2003

A farsa conta a história do poeta popular Joaquim Simão e sua mulher, Nevinha. O rico Aderaldo, apaixonado por Nevinha, tenta conquistá-la com a ajuda da diaba Andreza. Clarabela, mulher de Aderaldo, está por sua vez apaixonada por Simão, que acaba cedendo à tentação e inicia um caso com ela.

Espetáculo em circulação

Foto: Guto Muniz
Foto: Guto Muniz
Quintal Produções (RJ)

Estreia: 2023

Teoria King Kong é um espetáculo com uma dramaturgia não-realista, onde três atrizes buscam, através de suas traduções e vivências, trazer para a realidade brasileira alguns temas abordados pela escritora francesa Virginie Despentes. O espetáculo apresenta –– numa espiral cheia de humor e acidez, reflexões para um possível pacto civilizatório. Protagonizam a montagem três das mais brilhantes atrizes da nossa geração, Amanda Lyra, Ivy Souza e Verónica Valenttino, sob a direção de Yara de Novaes.

Acervo de Guto Muniz

Foto: Guto Muniz
Foto: Guto Muniz
Raquel Pires e convidados (MG)

Estreia: 2011

Livremente inspirado no poema O Homem que Contempla de Rainer Maria Rilke, este trabalho investiga o que entendemos por intervenção urbana ao criar uma relação com o nosso entorno através de um estado de atenção, de escuta e de presença extraordinárias. Imagens, relações, sons e gestos serão construídos a medida que um indivíduo, acompanhado de sua vasta imaginação, atravessa um longo trecho da cidade.

Acervo de Guto Muniz

Foto: Guto Muniz
Foto: Guto Muniz
No Ar Cia de Dança (MG)

Estreia: 2006

Città é o segundo trabalho da No Ar inspirado no cinema. Foi criado a partir da visão dos bailarinos sobre como Fellini construiu sua arte. A admiração pelo trabalho do diretor e seus pensamentos mágicos levou o grupo a buscar novos caminhos, investigar fantasias, dialogar com o desejo e a visão de dança para cada um. O grupo define Città como o lugar do sonho, fruto de uma construção lenta e minuciosa, feita a várias mãos. O resultado é uma dança picada, inventada quase na boca de cena, às vezes suja, imprecisa, permeada da não dança, imersa em cenas que povoam pensamentos.

Acervo de Guto Muniz

Foto: Guto Muniz
Foto: Guto Muniz
No Ar Cia de Dança (MG)

Estreia: 2001

O espetáculo foi inspirado na obra do cineasta Alfred Hitchcock. O suspense de seus filmes levou a companhia a investigar um estado físico de suspensão e tensão que percorre todo o trabalho, ambientado pelas trilhas de Bernard Herrmann e diálogos de alguns dos filmes do cineasta.

Espetáculo em circulação

Foto: Guto Muniz
Foto: Guto Muniz
Fundação Clóvis Salgado (MG)

Estreia: 2023

“MATRAGA NÃO É MATRAGA, NÃO É NADA. Matraga é Estêves. Augusto Estêves, filho do Coronel Afonsão Esteves, das Pindaíbas e do Saco-da-Embira. Ou Nhô Augusto – o homem”. Assim começa A Hora e a Vez de Augusto Matraga, de João Guimarães Rosa (1908-1967). Assim continua a quase épica história do “homem”. Assim termina com a hora e a vez, “a morte e a morte” de Augusto Matraga. Em três atos, Matraga, inspirada no conto A Hora e a Vez de Augusto Matraga, de João Guimarães Rosa, tem libreto e música de Rufo Herrera, artista que, em 2023, completou 90 anos. E também participações dos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado.

Acervo de João Caldas

Foto: João Caldas
Foto: João Caldas
com Paulo Autran (SP)

Estreia: 2000

Um velho de 85 anos, aposentado. Um rapaz de 29 anos, executivo. Um atropelamento. Uma relação com início difícil e cômico. O primeiro texto representado no Brasil do americano Jeff Baron fala sobre o relacionamento humano. Sobre a estupidez e os preconceitos e sobre a importância da compreensão entre as pessoas. Visitando o Sr Green conta a história do jovem executivo Ross Gardiner que é condenado a prestar serviços comunitários ao velho homem Sr. Green após tê-lo atropelado.

Acervo de João Caldas

Foto: João Caldas
Foto: João Caldas
de Dib Carneiro Neto (SP)

Estreia: 2007

Adaptação do romance “Estação Carandiru” de Drauzio Varella, o espetáculo enfoca personagens como Dadá, Nego-Preto, Charuto, Zizi Marli, o Bolacha, o Véio Valdo, o Edelso, o Zé da Casa Verde e suas duas mulheres e Veronique. Todos estão sujeitos às normas de controle de comportamentos vigentes na Casa de Detenção e a um rígido código penal não escrito, criado pela própria população carcerária. Em 10 monólogos a peça mostra crônicas fascinantes sobre formas de viver e morrer frente a violência, aos descasos e ao confinamento.

Acervo de João Caldas

Foto: João Caldas
Foto: João Caldas
com Antônio Fagundes (SP)

Estreia: 2009

Antônio Fagundes interpreta e Edward Carr, homem simples, pai devotado e comerciante de sucesso, que vê seu cotidiano destruído com a perda da única mulher da sua vida, com quem se casou após conquistá-la e tirá-la de uma relação convencional. Juntos construíram uma rentável empresa de carros restaurados. Afetividade, paixão e sexo permeiam seu depoimento diante da ausência da amada. Um espetáculo passional sobre a natureza da vida e da morte e o que a sociedade aceita em nome do amor.

Acervo de João Caldas

Foto: João Caldas
Foto: João Caldas
com Raul Cortez (SP)

Estreia: 2000

“Façamos de conta que Shakespeare é brasileiro. E assim talvez possamos perceber o que ele, na sua compreensão, tem a dizer sobre nós mesmos e nossa humanidade. Mas não vamos “localizar” o REI LEAR especificamente no Brasil ou mesmo em algum período histórico determinado. Não trata disso. A encenação deverá ser mais abstrata. Universal, mas percebida através da imaginação brasileira.” Ron Daniels

Acervo de João Caldas

Foto: João Caldas
Foto: João Caldas
com Marília Pêra (SP)

Estreia: 2004

“Gabrielle Chanel, de origem humilde, sobreviveu a duas guerras e muitas batalhas, uma violenta tentativa de “assassinato Cultural” e a sua própria morte. Chanel existe mais do que nunca.Ela passou a sua vida procurando um “palco” onde pudesse receber carinho e os aplausos necessários para curar as feridas de sua infância abandonada e reinventar a sua história de maneira brilhante e sempre surpreendente.Não vejo no Teatro Brasileiro outra atriz do que a Grande Marília Pêra, que pudesse entender esta ferida, estas contradições, esta fantasia ; a alma de Gabrielle Chanel, seu humor, sua dor, sua busca eterna da perfeição.” Jorge Takla

Acervo de João Caldas

Foto: João Caldas
Foto: João Caldas
Orquestra Experimental de Repertório e Coral Lírico - Theatro Municipal de São Paulo (SP)

Estreia: 2003

Os Contos de Hoffmann | Drama lírico de Jacques Offenbach | Libreto de Jules Barbier | Baseada na peça homônima de Jules Barbier e Michel Carré | Edição crítica de Michael Kaye

Acervo de Guto Muniz

Foto: Guto Muniz
Foto: Guto Muniz
Grupo Galpão (MG)

Estreia: 1999

O Visconde Medardo de Terralba volta da guerra partido ao meio. Apenas a metade má de Medardo retorna à Terralba, para espanto dos familiares, serviçais e conterrâneos, que o esperavam com ansiedade. Alguém observa tudo com os olhos cheios de espanto e curiosidade: é o Menino, sobrinho de Medardo, narrador do romance “O Visconde Partido ao Meio”, publicado por Ítalo Calvino, em 1951.

Acervo de João Caldas

Foto: João Caldas
Foto: João Caldas
com Paulo Autran (SP)

Estreia: 2006

Uma das últimas comédias de Molière, O Avarento conta a história de Harpagon (Paulo Autran), personagem obcecada por valores superficiais. Em uma caixa enterrada no jardim, além das suas adoradas moedas, Harpagon sufocou também todos seus valores e princípios éticos perdidos. Não consegue enxergar a felicidade tão próxima dele no amor dos filhos e respeito dos amigos, parentes e empregados. É uma figura dominada pelo medo e por uma ambição vazia que o levará à infelicidade e solidão. A peça estreou em agosto de 2006, sob a direção de Felipe Hirsch no Teatro Cultura Artística, em São Paulo

Acervo de Guto Muniz

Foto: Guto Muniz
Foto: Guto Muniz
Teatro de Pesquisa (MG)

Estreia: 1992

Espetáculo em dois atos, baseado na obra dramática, poética e musical de Chico Buarque de Hollanda.

Acervo de João Caldas

Foto: João Caldas
Foto: João Caldas
Teatro Popular do SESI-SP e Sutil Companhia de Teatro (PR)

Estreia: 2005

O Teatro Popular do SESI-SP une-se mais uma vez a Felipe Hirsch e à Sutil Companhia de Teatro para oferecer uma produção inédita aos paulistanos, uma história criada pelo artista norte-americano Will Eisner no universo das histórias em quadrinhos com sua influência e importância na cultura contemporânea. O trabalho deste artista rompeu preconceitos e elevou os quadrinhos à condição de arte, possibilitou que este gênero alcançasse um novo patamar de sofisticação e abriu caminho para o surgimento de outros gênios do gênero como Alan Moore, Neil Gaiman e Frank Miller, entre outros.

Acervo de Silvia Machado

foto Silvia Machado
foto Silvia Machado
São Paulo Companhia de Dança (SP)

Estreia: 2018

O Lago dos Cisnes é um balé com música especialmente composta por Tchaikovsky que estreou em 1877 no Teatro Bolshoi, mas somente em 1895, com nova coreografia de Marius Petipa e Lev Ivanov, para o teatro Mariinsky, em São Petersburgo, se tornou um enorme sucesso. O Lago dos Cisnes da São Paulo Companhia de Dança é feito sob medida para os artistas da casa. A coreografia de Mario Galizzi dialoga com a tradição e se renova nas relações dos personagens, no detalhe das pantomimas, nos desenhos das cenas, em sintonia fina com a música emblemática de Tchaikovsky e coloca todos os artistas em cena.

Acervo de Silvia Machado

foto Silvia Machado
foto Silvia Machado
Balé da Cidade de São Paulo (SP)

Estreia: 2004

“O corpo, lugar privilegiado dos fantasmas, possui em si todos os signos, esbanja uma infinidade de sentidos, deixa-se traduzir em vários níveis, ou ainda, como uma boneca “gigogne” que esconde um sentido dentro de outro. Em Liqueurs de Chair, o objetivo seria retirar do corpo um contentamento sensual e erótico a ponto de levá-lo aos limites do desequilíbrio dos sentidos. “Angelin Preljocaj

Acervo de Guto Muniz

Foto: Guto Muniz
Foto: Guto Muniz
Cia Sonho & Drama (MG)

Estreia: 1986

Antígona trata da luta pelo poder desencadeada na cidade de Tebas, onde dois irmãos – Polinice e Etéocles – morrem guerreando-se mutuamente. O tirano Creonte, tio dos jovens, proíbe que Polinice, o invasor seja enterrado. Antígona, irmã dos dois combatentes, desrespeita o decreto e dá sepultura ao irmão, invocando as leis divinas e os costumes, segundo ela, mais fortes do que aquelas estabelecidas posteriormente pelos homens.

Acervo de Guto Muniz

Foto: Guto Muniz
Foto: Guto Muniz
Helvécio Izabel e Lúcio Ventania (MG)

Estreia: 2017

Uma série de pesadelos perturba Jabé Enjaí, o corajoso General das forças de defesa do Antigo Império Gana – 1200 d.C. na África subsaariana. A fim de decifrar o tormento, Jabé Enjaí vai ao encontro de Jájabim Jabar Jajaa, o feiticeiro Louco. Tanto as descrições dos pesadelos pelo general, quanto as inquietantes revelações e conselhos do feiticeiro, se dão através de metáforas extraídas de lendas e contos populares Africanos.

Acervo de João Caldas

Foto: João Caldas
Foto: João Caldas
Lala Deheinzelin (SP)

Estreia: 1981

“E ele flutuou. Sim … flutuou para longe dali, envolvido numa sensação deliciosa. Mas, o que ele não sabia, é que estava sendo transformado num terrível monstro mutante, meio homem, meio réptil, vítima de um poderoso laboratório multinacional que não hesitou em arruinar sua vida para conseguir seus maléficos intentos. Os cientistas haviam calculado tudo, mas o que eles não sabiam era que aquele ser disforme conservava parte de sua consciência. E logo todo seu poder se transformou em fúria e violência sobre humana. Os cientistas foram os primeiros a conhecer sua ira. Depois toda cidade estremeceria ao ouvir falar em Clara Crocodilo”

Espetáculo em circulação

Foto: Guto Muniz
Foto: Guto Muniz
Complexo Duplo (RJ)

Estreia: 2023

Se olharmos para as obras de arte criadas no ano em que nascemos, o que podemos descobrir sobre nós? O museu sem fim de 1976 (Sala 1: Uma erótica da crítica), palestra-performance da artista de teatro, crítica e curadora Daniele Avila Small, é uma visita guiada por um museu imaginário com uma exposição de obras de arte e pensamento crítico criadas por mulheres no ano de seu nascimento, 1976, escolhidas a partir de entrelaçamentos entre sua história pessoal, o imaginário da astrologia e a história da arte.

Acervo de Silvia Machado

Foto: Silvia Machado
Foto: Silvia Machado
Cia Druw (SP)

Estreia: 2021

“Por ti, Portinari é uma declaração de amor à obra de Portinari e à sua forma de ver o mundo. Será uma viagem pelas suas obras como reconhecimento de seu caminho em busca de sua essência, partindo da grande obra “Guerra e Paz” para traçar um caminho afetivo sobre esse retorno a nossa infância, que passará por obras como “Os retirantes” e “Os espantalhos” até chegar a seus “Meninos no Balanço”, “Meninos Soltando Pipas” e “Palhacinhos na Gangorra”.

Espetáculo em circulação

Foto: Chico Lima
Foto: Chico Lima
Complexo Duplo (RJ)

Estreia: 2017

Qual é o lugar da mulher latino-americana na história da arte? Essa é a pergunta que impulsionou a criação de Há mais futuro que passado – um documentário de ficção. Com direção de Daniele Avila Small e dramaturgia da diretora com Clarisse Zarvos e Mariana Barcelos, a peça foi realizada por uma equipe liderada por mulheres em todas as funções criativas e técnicas.

Acervo de Silvia Machado

Foto: Silvia Machado
Foto: Silvia Machado
Lagartixa na Janela (SP)

Estreia: 2016

A exposição virtual “A Poética dos Encontros” idealizada por Uxa Xavier, Diretora do grupo Lagartixa na Janela, é dedicada a compartilhar os conteúdos dos encontros realizados para e com crianças do curso livre da Escola de Dança de São Paulo e com crianças deficientes visuais do Instituto de Cegos Padre Chico. A ideia de realizar encontros com dois públicos distintos em seus contextos socioculturais teve como objetivo potencializar e agir nas antiestruturas, assim como propõe Victor Tuner, importante antropólogo estudioso da performance:

Acervo de Guto Muniz

Foto: Guto Muniz
Foto: Guto Muniz
Cia. Luna Lunera (MG) e Areas Coletivo de Arte (RJ)

Estreia: 2015

Sua vida se deu no passado, é atropelada pelo presente, é adiada pra quando? Urgente, espetáculo da Cia. Luna Lunera, em parceria com o Areas Coletivo de Arte, é a captura do tempo de cinco pessoas. Cotidianos ordinários num espaço condensado. Relações inflamadas. O que se pode – ainda – desejar? É a vida se dando num lugar rachado.

Acervo de Silvia Machado

Foto: Silvia Machado
Foto: Silvia Machado
Jorge Garcia Companhia de Dança (SP)

Estreia: 2013

Um homem chega sozinho numa rotatória. A rotatória para ele simboliza o mundo e nela, ele construirá um universo abstrato com ossos de animais de tamanhos desproporcionais. Sua relação com estes objetos será o mote de desenvolvimento da performance, inspirado nas imagens do artista plástico Slinkachu no livro “Little People in The City”

Acervo de João Caldas

Foto: João Caldas
Foto: João Caldas
Iacov Hillel (SP)

Estreia: 1995

Minha intenção ao encenar ANGELS IN AMERICA é trazer ao público brasileiro um texto atual. reconhecido mundialmente, premiado, contundente e polêmico. Um dos textos de teatro mais importantes dos últimos anos. O texto, enraizado na tradição do realismo americano, apresentada de maneira fragmentada três temas que giram em torno da AIDS: sexo, política e religião. Iacov Hillel (1995)
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