ALICES
De: Jarbas Capusso Filho
Com: Fábia Mirassos e Nicole Cordery
Direção: Joana Dória
Como uma resposta aos elevados índices de feminicídio no Brasil – só em 2024, o país registrou 1.500 casos levantados pelo LESFEM (Laboratório de Estudos de Feminicídios) – a peça Alices surge para alertar sobre o tema e a necessidade de criação de políticas públicas contra a violência de gênero.
Com uma atmosfera onírica, a peça acompanha o diálogo entre duas mulheres desconhecidas chamadas Alice em um lugar indefinido e à espera de não se sabe quem. Aos poucos, elas revelam suas histórias e o que ambas têm em comum para além do nome.
Ao público, recomenda o dramaturgo Jarbas Capusso Filho, cabe olhar para essas situações apresentadas pelas personagens e julgá-las com um olhar crítico. “Pretendo com isso que o público questione a realidade social e as injustiças. Com o realismo fantástico, pretendo alcançar uma narração de eventos sociais para provocar a crítica e a análise dialética. Penso que o feminicídio e a violência de gênero pedem uma análise crítica com distanciamento passional, o que não interdita a emoção, mas a traz com pensamento crítico”, acrescenta o autor.
Para a diretora Joana Dória, a dramaturgia “leva em conta histórias e dados reais, mas propõe uma construção ficcional que busca a conexão com o público e introduz o tema aos poucos. A atuação de Fábia Mirassos e Nicole Cordery é, junto ao texto, o centro do trabalho e nos conduz pelos diversos tons que a dramaturgia articula: absurdo, humor, densidade emocional, distanciamento crítico”.
A encenação cria esse “não-lugar” proposto pelo texto como uma instalação cênica que procura ao mesmo tempo denunciar a presença indigesta e cotidiana do feminicídio na sociedade brasileira, informar e conscientizar o público sobre a questão, valorizar ações de luta e criações artísticas de resistência e também honrar a memória de tantas mulheres que perdemos para o feminicídio no Brasil. São referências diretas e citadas os trabalhos da artista cubana-americana Ana Mendieta, da artista mexicana Elina Chauvet e da artista brasileira Rosana Pauli.
Serviço
Datas e horários: 13 de novembro a 13 de dezembro de 2025 | quinta a sábado, às 20h30
Local: Sesc Pinheiros – Auditório
Endereço: Rua Paes Leme, 195, Pinheiros, São Paulo (SP)
Tipo de espetáculo: Pago
Preços: R$50 inteira | R$25 meia entrada | R$15 Credencial Plena
Informações sobre compra ou retirada de ingressos aqui ou na bilheteria
Duração: 60 minutos
Classificação indicativa: 14 anos
Nos feriados dos dias 15/11 e 20/11, a sessão acontece às 18h | No dia 28/11, haverá apresentação às 16h e às 20h30
Acessibilidade: Teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida. Nos dias 21 e 22/11, há tradução em Libras. A unidade possui rampas de acesso e elevadores, além de banheiros e vestiários adaptados. Como chegar: 350m a pé da Estação Faria Lima (metrô | linha amarela), 350m a pé da Estação Pinheiros (CPTM) | Linha Esmeralda) e do Terminal Municipal Pinheiros (ônibus)
Ficha artística e técnica
Idealização e Direção: Joana Dória
Dramaturgia: Jarbas Capusso Filho
Elenco: Fábia Mirassos e Nicole Cordery
Assistência de Direção: Madu Arakaki
Desenho de Luz: Henrique Andrade
Trilha Sonora Original: Pedro Semeghini
Músicos: Camila Mirelli da Silva Rodrigues (violino), Daniel Sousa Lima (violoncelo), Guilherme Rodrigues dos Santos (violino) e Mylena Cavalcanti Lima (viola)
Cenário e Figurino: Joana Dória
Assistência de Cenário: Madu Arakaki
Visagismo: Fábia Mirassos
Operação de Luz e Som: Giovanna Gonçalves e Henrique Andrade
Fotos: João Caldas
Comunicação Visual: Manuela Afonso
Assessoria de Imprensa: Pombo Correio
Produção Executiva: Madu Arakaki
Direção de Produção: Carol Vidotti
Responsável pelas informações aqui apresentadas: Gleice Nascimento e Carol Zeferino
Caso encontre um erro ou divergência de dados, favor entrar em contato enviando mensagem para imprensa.pinheiros@sescsp.org.
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