Clara Nunes - Essa Tal Guerreira
De André Magalhães e Jorge Farjalla
direção: Jorge Farjalla
Realização: PoloBH
Um ritual! Reencontro com o sagrado na obra de uma das maiores cantoras do Brasil. Abram alas para “Clara Nunes – A Tal Guerreira”, uma viagem onírica pela trajetória da intérprete que escreveu seu nome na história da música popular brasileira através do samba e de sua busca na religiosidade de um povo ecumênico, miscigenado e plural, universalidade das raças dentro de um corpo-partitura, que cultua os santos, reza um canto e canta um ponto.
O palco de um teatro, sua morada, é o ponto de partida na sagração de sua história. Guiada pela amiga e diretora Bibi Ferreira e por seus Orixás, Clara ainda está arraigada no plano físico e precisa entender a transição entre dois mundos, vida após a vida, mistura instigante e curiosa, amálgama de um pensamento terreno.
Sua casa no musical é o olimpo dos bambas: um barracão de escola de samba onde as personagens de sua trajetória se destacam em pedaços de carros alegóricos refletidos na realidade de Clara, futuro, presente e memória no barracão da vida desse grande carnaval que aqui chamamos de eternidade.
“Clara Nunes – A Tal Guerreira” é uma grande celebração que, através das canções interpretadas por Clara, glorifica a passagem desse ‘ser de luz’ pelo plano material e perpetua aquela que foi a primeira profissional feminina a ter status célebre de venda de discos no país, sendo respeitada por tal feito. Desde o continente africano até uma cidade no interior do Brasil, nas Minas Gerais, os povos se fundem para contar e cantar a vida de nossa eterna sabiá.
Clara Nunes, nome artístico de Clara Francisca Gonçalves Pinheiro, nascida em Paraopeba, Minas Gerais em 12 de agosto de 1942, foi uma cantora e compositora brasileira, considerada uma das maiores e melhores intérpretes do país. Pesquisadora da música popular brasileira, de seus ritmos e de seu folclore, também viajou para muitos países representando a cultura do Brasil. Conhecedora das músicas, danças e das tradições africanas, ela se converteu à umbanda e levou a cultura afro-brasileira para suas canções e vestimentas. Foi uma das cantoras que mais gravaram canções dos compositores da Portela, sua escola de samba do coração. Também foi a primeira cantora brasileira a vender mais de cem mil discos, derrubando um tabu de que “mulheres não vendiam discos”. Ao longo de toda a sua carreira, vendeu quatro milhões e quatrocentos mil discos. Foi considerada pela revista Rolling Stone como a nona maior voz brasileira e, pela mesma revista, quinquagésima primeira maior artista brasileira de todos os tempos.
Serviço
Datas e Horários: 18 a 20 de julho | sexta, às 21h, sábado, às 16h30 e 21h, domingo, às 20h
Local: Grande Teatro Cemig Palácio das Artes
Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro, Belo Horizonte – MG
Valor: Plateia I Inteira – R$ 300,00 | Meia – R$ 150,00
Plateia II Inteira – R$ 260,00 | Meia – R$ 130,00
Plateia Superior Inteira – R$ 42,36 | Meia – R$ 21,18
Vendas antecipadas aqui ou na bilheteria
Duração: 120 minutos
Classificação indicativa: 12 anos