Novo Fluxo é a última parte de uma série iniciada em 2015 pela Companhia Híbrida, que se desenvolveu a partir dos desafios de viver na contemporaneidade (Non Stop, Ininterrupto, Contenção, Abrupto, Antiflow). O espetáculo é um ensaio sobre confluência, compartilhamento e coexistência.

Interromper a exigência de aceleração. Despressurizar a pressão. Abrir mão de todo desempenho. Abafar a voz da radicalização. Estancar a violência. Des-represar o novo que insiste em chegar, abrindo espaço para energias outras. Novo é o fluxo que des-agua na cena que constrói o porvir.

Con-fluenciar, com-partilhar, para co-existir. Comunicar com o corpo aquilo que a palavra não dá conta. E como um rio que rende ao se juntar a outros rios (Antonio Bispo), experimentar a potência de encontrar outros caminhos (Aylton Krenak).

O espetáculo é livremente inspirado nos escritos de Aitlon Krenak e Antônio Bispo, e sugere uma mensagem esperançosa que encontra eco nos conceitos de confluência, compartilhamento e coexistência partilhado por esses autores, como forma de criar um futuro mais generoso para as pessoas e para o mundo.

A Companhia Híbrida, criada em 2007, é dirigida pelo coreógrafo Renato Cruz, artista residente de importantes centros culturais como Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro, Le Centquatre, Parc de la Villette e Le Carreau du Temple, em Paris. Por seis anos consecutivos, a Cia. Híbrida teve suas obras figurando na lista de Melhores espetáculos de dança do Jornal O Globo.