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Espetáculo em circulação
Cia Polem (BA)
Estreia: 2024
Batom de beterraba é um espetáculo de circo contemporâneo que mergulha na temática da feminilidade e na visão de mundo das mulheres artistas. Utilizando uma combinação de técnicas circenses como parada de mão, bambolê, força capilar e teatro físico, o espetáculo oferece uma experiência visualmente rica e provocativa. A performance integra elementos como beterraba, panela e temperos para criar uma narrativa que explora a relação entre o corpo, a identidade e a expressão artística feminina.
Acervo de Elenize Dezgeniski
Ator Cômico Produções Artísticas (PR)
Estreia: 2018
O Rei Louco é uma adaptação da peça Rei Lear, de Willian Shakespeare. Nela apenas dois atores tentam transmitir ao público a trajetória de um velho rei que, ao dividir o seu reino entre as três filhas: Goneril, Rejane e Cordélia, mas desejando manter as regalias e honras do seu posto real, sofre as consequências de seu ato precipitado.Nesta versão, entremeada de narrativas que situam os espectadores sobre o contexto da obra, optamos pela relação entre Lear e conde de Kent, que o acompanha do início ao fim da fábula. O debate que envolve a tragédia, recai sobre questões cotidianas que se estendem no tempo: Quem é a vítima e quem é o vilão da história?
Espetáculo em circulação
Emílio de Mello e Fernando Eiras (RJ)
Estreia: 2009
Um texto teatral de Daniel MacIvor para dois atores. Uma narrativa em espiral sobre um homem que morre, dois amantes cujo amor está terminando e dois homens que contam esta história.
Espetáculo em circulação
com Débora Falabella (MG/SP)
Estreia: 2024
Em cena, Débora Falabella vive a bem-sucedida advogada Tessa, que tem acusados de violência sexual entre seus clientes. Vinda de uma família pobre, ela batalhou e venceu no complexo mundo da advocacia. Ao mesmo tempo em que experimenta o sucesso, ela precisa encarar uma crise que a obriga a rever uma série de valores e princípios, além de refletir sobre o sistema judicial, a condição feminina e as relações conturbadas entre diversas esferas de poder.
Acervo de Elenize Dezgeniski
Grupo Obragem de Teatro (PR)
Estreia: 2008
Passos é uma peça de teatro sobre o luto. É um réquiem-cênico, um lamento pelo estado das coisas, pela miséria humana, uma tristeza quieta pelo que não podemos compreender. A sua escrita se faz por meio de metáforas e imagens eróticas. É pelo corpo que reivindicamos a comunicação. É pelo corpo que reivindicamos o NÃO enrijecimento do homem e das ideias.
Acervo João Caldas
com Cleyde Yáconis
Estreia: 2008
Helen Martins, uma escultora de formas intrigantes, que começou a criar depois dos 50 anos e após a morte do marido, foi até então, ou pelo menos tentou viver como tal, uma afrikaner. Seguindo os preceitos religiosos, obediente ao marido, mas insatisfeita com a sua condição, rompe, pelo menos em parte, com esse mundo, ao confinar-se em sua casa produzindo obra escultória, afastando-se dos cultos da igreja, entregando-se à compulsão criadora.
Acervo João Caldas
Denise Fraga - SP
Estreia: 2008
“A alma boa de Setsuan” é de origem oriental e se passa na cidade chinesa de Setsuan, onde três deuses disfarçados chegam buscando abrigo de uma boa alma. Somente Chen Te, uma camponesa muito pobre, aceita hospedá-los.
Agradecidos pela generosidade, os deuses a presenteiam com uma quantia em ouro, para que ela abrisse uma tabacaria. Mas os moradores do vilarejo começam a arruinar o negócio de Chen Te com seus pedidos e chantagens. Para contornar a situação, Chen Te “cria” uma personagem, na figura de um primo austero (Chui Ta), que é ela mesma.
Acervo de Elenize Dezgeniski
CiaSenhas de Teatro (PR)
Estreia: 2011
Concerto para Rameirinhas, da CiaSenhas de Teatro foi criado a partir de 2 contos da escritora paranaense Luci Collin. A profunda humanidade dos personagens de Collin e sua narrativa pungente dialoga diretamente com a CiaSenhas, fundamentalmente, no que diz respeito ao exercício de perceber a realidade a partir de uma lente dupla: crueldade e delicadeza.
A encenação propõe uma brincadeira erótica que põe em jogo o prazer do corpo, da palavra, da presença do Outro, do flerte e do sexo.
Acervo de Caio Lírio
Os Argonautas Cia de Teatro
Estreia: 2007
DOLLY é adaptação teatral do conto homônimo de Lygia Fagundes Telles. A história é ambientada nos anos de 1920 e o conto de Lygia é inspirado no episódio real do assassinato da atriz Virginia Rappe, ocorrido na Hollywood de 1921, e recontado no encontro das personagens Dolly e Adelaide, vividas em cena pela atriz Alethea Novaes.
Acervo de Caio Lírio
Oco Teatro Laboratório (BA)
Estreia: 2018
O Teatro La Independencia está sendo vendido para um empreendimento e o grupo que reside nele terá de concordar em abandonar o espaço ou permitir que sejam relocados num outro. No meio disso, os atores estão ensaiando o novo espetáculo que fala sobre América Latina. O espetáculo transita entre a realidade que se impõe e as nossas utopias, sonhos, desejos, onde essa utopia é transportada para essa América Latina que também é utópica. O que é ser latino-americano? Vendemos ou não vendemos La Independência? Eis a questão!
Acervo de Caio Lírio
Grupo Vilavox
Estreia: 2018
Medeia é vista, por nós, como a fundação de uma exclusão fundamental para o patriarcado: a invisibilização da voz feminina. Sob o nome de “bárbaro” se justifica o exílio e a divisão do mundo entre civilização e barbárie. A peça vai então revelar, para o público, outras possíveis leituras do mito.
Acervo de Caio Lírio
Reverbe - Território Cênico
Estreia: 2022
Após uma frequência radioativa ser descoberta em um dos polos da Terra, uma equipe de cientistas é enviada pelo governo para investigar a radiação. Ao longo da pesquisa uma presença monstruosa emerge entranhada nas relações e nos acontecimentos, esse corpo estranho e mal compreendido em seu ato mais atroz nos desvela a humanidade e nos deixa a sensação de que nada será como antes. A proposta do espetáculo MONSTRA! é criar um encontro entre mito, ficção, e realidade, onde a figura da MONSTRA se estabelece como um arauto de crises.
Espetáculo em circulação
Cia Suave / Alice Ripoll (RJ)
Estreia: 2023
Um grupo de dança, que é mais do que a soma dos seus membros, caminha em um Brasil que renasce das cinzas. Observamos nossas diversas mortes e vidas no decorrer de uma vida, como a cobra deixando para trás a pele morta, e levamos para a cena questionamentos sobre as encruzilhadas. Como se dão as lutas dentro nós, entre as forças que nos compõe? Seria uma nação capaz de escolher caminhar para a destruição?
Espetáculo em circulação
Cia PeQuod (RJ)
Estreia: 2021
A peça infantil Pinóquio é a primeira opereta da Cia PeQuod Teatro de Animação, em parceria com o músico e arranjador Tim Rescala, comemorando 21 anos da premiada companhia. O espetáculo, voltado a todos os públicos, é uma adaptação fiel à fábula de Carlo Collodi, e conta a história do boneco de madeira que sonha em ser gente, através da linguagem musical, mas com fortes referências ao Circo do século XIX.
Acervo de Guto Muniz
Teatro da Vertigem (SP)
Estreia: 1995
O Livro de Jó foi desenvolvido com a perspectiva de aprofundar elementos vivenciados anteriormente e trazer ao núcleo do Teatro da Vertigem novas diretrizes. Mantendo um processo a partir dos depoimentos pessoais dos atores, o universo temático sofreu uma verticalização nesta montagem. Porém, dessa vez, colocou-se frente a uma dramaturgia mais formalizada trazendo para o grupo o universo da palavra.
Em circulação
Mauricio Lima (RJ)
Estreia: 2023
ARQUEOLOGIAS DO FUTURO é uma performance-depoimento a partir de memórias – vividas e inventadas – da vida do performer Mauricio Lima no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, acompanhado de mais 30 vozes, se perguntando: o que o corpo fala? Quais corpos são vistos e ouvidos? Quem tem direito de narrar suas próprias histórias? Uma navalha, o Menino Amarelinho, as rotas de fuga, o Homem-bola e o corpo-museu são os “artefatos” recolhidos nessa arqueologia, formando um mosaico imagético-sonoro, político-poético, sampleando ficção e documento, apontando as potências de vida e o futuro, não o que há de vir, mas o que já é, de corpos vivos e em movimento.
Acervo de Guto Muniz
Grupo Galpão (MG)
Estreia: 1992
Ao atualizar o sentido da maior história de amor da humanidade, Gabriel Villela e o Galpão transpõem a tragédia de dois jovens apaixonados para o contexto da cultura popular brasileira, evocada por elementos presentes no cenário, nos adereços, na música e na figura do narrador, que rege toda a peça com uma linguagem inspirada em Guimarães Rosa e no sertão mineiro.
Considerado um marco na trajetória do Grupo Galpão e um dos espetáculos mais significativos do teatro brasileiro na década de 1990, Romeu e Julieta somou 303 apresentações, em 13 anos de existência
Acervo de Guto Muniz
Maurício Tizumba (MG) e JLM Produções Artísticas (RJ)
Estreia: 2012
O espetáculo traça um panorama da fabulosa história da vida de Chico, rei de uma tribo do Congo que é trazido como escravo para o Brasil e torna-se herói. Na peça usa-se a congada – bailado dramático tradicional em vários estados brasileiros, principalmente em Minas Gerais, em que os figurantes representam, com cantos, danças, cortejos, cavalgadas, levantamento de mastros e muita música, a coroação de um rei do Congo, mesclando cultos católicos com africanos.
Acervo de Guto Muniz
Quatroloscinco - Teatro do Comum (MG)
Estreia: 2014
Um homem carrega uma rara doença, pombos infestam sua casa, um cacto toma conta do jardim. Outras pessoas o rodeiam tentando fazê-lo reviver memórias e gestos, enquanto se perguntam se é possível continuar.
Acervo de Guto Muniz
Espanca! (MG)
Estreia: 2012
O “Líquido Tátil” foi escrito em 1997 por Daniel Veronese. um dos nomes mais reverenciados do teatro contemporâneo. A sugestão para a montagem deste texto partiu do próprio diretor. A trama gira em torno de uma família e seus diálogos sobre as artes, o ato teatral e os desejos inconscientes que perseguem o homem.
Acervo de Guto Muniz
Cia. Luna Lunera (MG)
Estreia: 2007
Da rotina de uma “repartição” – metáfora para qualquer ambiente inóspito e burocrático de trabalho, revela-se o desenvolvimento de laços de cumplicidade entre dois de seus novos funcionários, gerando incômodo nos demais. É que “num deserto de almas também desertas, uma alma especial reconhece de imediato a outra.” Criado a partir do conto homônimo de Caio Fernando Abreu.
Acervo de Guto Muniz
Mimulus Companhia de Dança (MG)
Estreia: 2006
Neste espetáculo, Mimulus Cia de Dança identifica olhares, se orienta e se localiza Do lado esquerdo de quem sobe a rua, de quem sobe o morro, de quem sobe a história, de quem sobe o corpo. Descobre que Yamandú Costa, além de imprimir a virtuosidade característica às músicas que toca, as faz soarem como choro, mesmo quando executa músicas que não são brasileiras. O encontro entre o gaúcho Yamandú Costa e a mineira Mimulus Cia de Dança era previsível. A sede da Cia fica à esquerda de quem sobe a Rua Ituiutaba que, por sua vez, corre paralela à Rua dos Pampas. E, no infinito, as paralelas se encontram, mais exatamente no lado esquerdo de quem sobe.
Acervo de Guto Muniz
Catibrum Teatro de Bonecos (MG)
Estreia: 2013
A partir do poema “O Cego” do checo Rainer Maria Rilke e do livro “O Som das Cores” do taiwanês Jimmy Liao, além das influências de várias fantasias cinematográficas, o espetáculo “O Som das Cores” traz a história de Lúcia, uma adolescente que perde a visão aos 15 anos e pensando que seu cachorro havia fugido com seus olhos, sai em busca dele. No subterrâneo das estações do Metrô e fora delas enfrenta perigos, derrota inimigos, e a tentativa de recuperar sua visão se transforma na maior aventura de sua vida.
A montagem é para o público em geral. O tema é abordado a partir de recursos de ilusionismo e trilha sonora com efeitos surround, provocando emoções e propondo outra maneira de interpretar a partir da exploração dos sentidos.
Acervo de Guto Muniz
Grupo Oficcina Multimédia (MG)
Estreia: 2001
A Casa de Bernarda Alba do Grupo Oficcina Multimédia foi pensada como uma casa móvel, onde se enfumaçam os contornos entre o sonho e a realidade. A história se passa no interior da Espanha em meados do século passado. Tudo tem início quando a viúva Bernarda Alba decreta um luto de 8 anos para a família, encarcerando suas 5 filhas jovens dentro de casa. Neste ambiente sufocante, portas e janelas se abrem para o nada e os personagens circulam nervosos, ruminando seu próprio sofrimento enquanto tecem a cada passo a trama trágica de uma família onde ninguém vai ser poupado.
Acervo de Guto Muniz
Cia. de Dança Palácio das Artes (MG)
Estreia: 2014
A montagem traz diversas referências culturais ao período barroco e à formação da identidade do povo mineiro. A religiosidade, o domínio português e a resistência da cultura negra, o contato do homem com a natureza e os desdobramentos dessas vivências foram conceitos pesquisados e traduzidos para o espetáculo de forma contemporânea pela Cia. de Dança.
Entre o Céu e as Serras navega pelos sentidos e significados da música, texto e corpos inscritos nos rituais e festividades das comunidades afrodescendentes, agentes expressivos de tradições e espiritualidade.
Acervo de Guto Muniz
Grupo de Dança 1º Ato (MG)
Estreia: 2012
Para os 30 anos do Grupo de Dança 1° Ato, os coreógrafos Denise Namura e Michael Bugdahn propõem uma obra que pode ser vista como uma travessia. Travessia de uma temporalidade onde o passado, presente e futuro se misturam para se tornar um tempo além do tempo.
Neste espetáculo, organizado como um livro com capa, capítulos e contracapa, dois grandes mineiros serão companheiros de viagem: João Guimarães Rosa e Milton Nascimento, suas vidas e obras
Acervo de Guto Muniz
Grupo Armatrux (MG)
Estreia: 1991
“Acorda Aderbal” foi o primeiro espetáculo criado pelo Armatrux. Os atores encenam em quadros rápidos, várias situações do cotidiano, utilizando-se de três tapadeiras. Um espaço mágico que transporta o público para uma diferente experiência de visualização cênica.
O espetáculo diverte e desperta o público para uma linguagem em que o lúdico e a ilusão se misturam à técnica dos atores.
Acervo de Guto Muniz
Cia. Sonho e Drama (MG)
Estreia: 1991
Espetáculo baseado nos contos “A Lua”, “Bárbara”, e “Os três Nomes de Godofredo” de Murilo Rubião.
Acervo de Guto Muniz
Grupo Teatral Encena (MG)
Estreia: 1996
Um desconhecido é morto ao ser atropelado por um ônibus e, agonizante, pede a um bancário que lhe dê um beijo na boca. O gesto é transformado em escândalo pela imprensa sensacionalista e o bancário sofre com o preconceito popular e também passa a ser investigado pela polícia, que começa a supor que o acidente tenha sido um assassinato.
Acervo de Guto Muniz
Teatro de Pesquisa (MG)
Estreia: 1992
Espetáculo em dois atos, baseado na obra dramática, poética e musical de Chico Buarque de Hollanda.
Acervo João Caldas
: Diaféria Produções e Itaporã Comunicação - SP
Estreia: 2022
A ação se passa em 1939 no gabinete de Freud na Inglaterra onde havia se exilado, depois de ter fugido da Áustria, por causa da perseguição nazista em plena segunda guerra mundial.
Em seu gabinete Sigmund Freud, pai da psicanalise, ateu convicto e implacável critico da crença religiosa, recebe o escritor poeta e critico literário C.S Lewis, dois gênios que influenciaram o pensamento critico e filosófico da sociedade do século XX.
Espetáculo em circulação
Arlindo Lopes (RJ)
Estreia: 2024
Zoe, neta de Nelson Mandela, precisa fazer um trabalho de escola sobre seu avô e contar como foi sua infância na aldeia sul-africana Qunu. Conversando com o avô e revolvendo suas memórias, Zoe é transportada através de uma “fenda no espaço-tempo” para 1926, onde ela encontra o menino Rolihlahla, que se desdobra para aproveitar ao máximo a vida entre brincadeiras, obrigações e o aprendizado com os anciões de sua tribo. Quando Rolihlahla começa a frequentar a escola, recebe de sua professora um novo nome, Nelson. Às voltas com um mundo repleto de hábitos e saberes novos, o menino vai enfrentar a perda precoce do pai e a despedida da mãe, que precisa entregá-lo aos cuidados de seu tutor, o Rei Jongintaba.
Acervo de Silvia Machado
Avoa! Núcleo Artístico (SP)
Estreia: 2018
“Solos de Rua” inspira-se no texto manifesto “As Embalagens”, de Tadeusz Kantor. Trata-se de um jogo coreográfico no qual as bailarinas e a lona se afetam mutuamente em espaços públicos de grande circulação, misturando-se à paisagem local. Não é possível saber, ao certo, o que emerge de dentro da multidão. O que se sabe é que, de vez em quando, não convém permanecer em silêncio, pois é urgente mover,dobrar(-se), friccionar, atar, ocultar, revelar, desviar, dizer e não apaziguar. Criado a partir da performance solo de Luciana Bortoletto “Solo de Rua”, de 2012 e contemplado com o prêmio Denilto Gomes/ 2013, em 2016 foi recriado dentro do projeto Vir-a-Ser, para manutenção de pesquisa, contemplado pela XX Edição do Edital de Fomento à Dança da cidade de São Paulo.
Espetáculo em circulação
Cia. Fluctissonante e Pomeiro Gestão Cultural (PR)
Estreia: 2023
Criar outras línguas. Falar outras línguas, sobre outras línguas, línguas que ainda não existem, histórias que ainda não foram contadas. Escrever, reescrever, não escrever, repensar, recriar, ruminar e restabelecer línguas e histórias. Aqui, nesta língua-história fala-se sobre outros caminhos. A língua-história registrada nas apostilas do ensino fundamental jogamos para o alto. Sobre ela, criaram-se novas estradas.
Acervo de Guto Muniz
Teatro da Vertigem (SP)
Estreia: 1992
Com este espetáculo a companhia procurou tratar de algumas das mais recorrentes questões metafísicas: a perda do paraíso, sua nostalgia e a consequente busca de um religamento original. Para tanto se inspirou desde os relatos mesopotâmicos da criação, o gênesis bíblico e os textos apócrifos dos livros de Adão e Eva até a obra de John Milton, “O Paraíso Perdido”, poema responsável pela origem e articulação deste projeto. O Vertigem entende que o mito da queda pode ser associado aos sentimentos contemporâneos de decadência e de nostalgia de um padrão superior de existência. Ele retrata a perda da proximidade às origens da natureza humana e o abandono de um contato ideal com o plano divino.
Acervo de Caio Lírio
ATeliê voadOR (BA)
Estreia: 2022
Uma trupe composta por sete corpos da rua apresenta a peça A Desafortunada História do Romance de Julieta e Romeu. Nesta montagem carnavalesca e repleta de referências musicais brasileiras, o dramaturgo se vale de uma poética de encruzilhadas, em que se inspira em textos e cenas emblemáticas de outros gêneros literários e autores: o drama de William Shakespeare, a poesia do poeta Arthur Brooke, a prosa de Matteo Bandello e a poesia popular de João Martins de Athayde, sendo esta última, a base principal para a encenação.
Acervo de Caio Lírio
Melanina Acentuada (BA)
Estreia: 2011
O espetáculo narra a história dos advogados André e Antônio. Eles são surpreendidos por uma Medida Provisória do governo que obriga os cidadãos com características de ascendência africana a regressarem aos seus países de origem.Todos devem ser capturados e devolvidos à África, sob o pretexto de “corrigir” o erro da escravização. Sua narrativa se desenrola em torno de uma realidade distópica em um Brasil do futuro.
Espetáculo em circulação
Nena Inoue (PR)
Estreia: 2017
A partir da obra de Eduardo Galeano, este espetáculo solo aborda temáticas feministas e traz historias verídicas de mulheres de distintas épocas e lugares que deram sua vida pela liberdade e pela justiça e recupera a biografia de várias personagens históricas cuja importância a perspectiva dominante reduziu.
A atriz rememora grandes feitos contra a opressão e apresenta uma narradora limitada fisicamente, mas que insiste em falar e se insere no debate de manutenção da memória através da voz de distintas mulheres, invisibilizadas: negras, indígenas, guerrilheiras, mães, avós, filhas. Sobre as mulheres de ontem, de hoje… e as de amanhã.
Acervo de Renato Mangolin
Buia Teatro (AM)
Estreia: 2021
A opereta infantojuvenil Cabelos Arrepiados, de Karen Acioly, com encenação do Buia Teatro de Manaus, conta a história de cinco crianças que não conseguem dormir. Ao mesmo tempo que enfrentam os efeitos da privação de sono e de sonhos, elas refletem sobre temas como amizade, o diálogo com os pais e os perigos do consumismo e da destruição do meio ambiente.
Espetáculo em circulação
Grupo Atrás do Pano (MG)
Estreia: 2022
A peça teatral, inspirada nos poemas de Manoel de Barros, aborda o tema natureza de maneira poética e sensível, destacando o encontro entre gerações, a transição da infância para a adolescência e o apreço pela poesia. O velho poeta Carvalho guia o menino Carocinho em uma jornada em busca do pai (representado pela árvore) e da mãe (simbolizada pelo passarinho), explorando temas como a natureza, o crescimento e a arte. O espetáculo encanta com sua abordagem lúdica e emocionante sobre a conexão com a natureza e a magia da poesia.
Acervo de Silvia Machado
Luis Arrieta (SP)
Estreia: 2023
No espetáculo, cada bailarino traz seus gestos e movimentos enriquecidos por erros que se tornaram parte essencial do conhecimento. A performance oferece um diálogo não verbal e improvisado, carregado de memórias e histórias dos pioneiros da dança cênica, com mais de meio século de trajetórias individuais. Ao elevar esses corpos ao status de protagonistas, o trabalho revela a transversalidade e a urgência das questões relacionadas ao envelhecimento na sociedade. Além disso, celebra a continuidade da prática artística como um ato de resistência política, poética e subversiva, destacando a importância da arte em todas as fases da vida.
Acervo de Renato Mangolin
Aluizio Abranches (RJ)
Estreia: 2023
A peça conta a história de um acerto de contas entre Próspera, Duquesa de Milão, e seu irmão Antônio. No passado, a Duquesa foi traída por ele, que, aproveitando-se do momento em que ela dedicava seu tempo aos cuidados da filha Miranda, recém-nascida, engendra um golpe de estado, com o apoio de Alonso, o Rei de Nápoles, lhe roubando o ducado, o que obriga Próspera a fugir com sua filha para evitar um destino cruel.
Espetáculo em circulação
Complexo Duplo (RJ)
Estreia: 2016
Oito artistas em cena, numa formação que alude a uma banda de rock, executam todas as canções do álbum Cabeça Dinossauro, dos Titãs, permeadas por histórias pessoais que desenham um painel dos acontecimentos emblemáticos nacionais e mundiais dos anos 1980 e dialogam com imagens e referências do Brasil e do mundo nos tempos atuais.
Espetáculo em circulação
Fábrica de Eventos (RJ)
Estreia: 2023
O espetáculo teatral é baseado nas experiências pessoais de Bruno Ramos, Haonê Thinar, Juliana Caldas e Pedro Fernandes, atrizes e atores PCDs (pessoas com deficiência), em que eles próprios estão em cena falando abertamente sobre seus relacionamentos, seus corpos, seus desejos.
Versão em inglês
Fabrica de Eventos (RJ)
Estreia: 2023
The play is based on the personal experiences of Bruno Ramos, Haonê Thinar, Juliana Caldas and Pedro Fernandes, PCDs (people with disabilities) actors and actresses, in which they themselves are on stage talking openly about their relationships, their bodies and their desires.
Acervo de Renato Mangolin
Arlindo Lopes (RJ)
Estreia: 2019
Produzido em parceria com a produtora Sopro Escritório de Cultura, o musical Ombela – A Origem das Chuvas é uma adaptação do livro homônimo de Ondjaki, com direção de Arlindo Lopes e adaptação de Mariana Jaspe e Ricardo Gomes.
Uma fábula da deusa das chuvas Ombela – deusa africana – que está começando a entender os seus sentimentos.
Espetáculo em circulação
Nena Inoue (PR)
Estreia: 2023
SOBREVIVENTE é o segundo espetáculo da “Trilogia para adiar o fim”, iniciada por Nena Inoue em “Para Não Morrer”, espetáculo que lhe rendeu o Prêmio Shell de Melhor Atriz. Dessa vez, a artista convidou o dramaturgo e encenador amazonense Henrique Fontes (Prêmio Shell Dramaturgia), para compartilhar da nova criação, onde o teatro documental é a força motora para mostrar o apagamento dos trajetos percorridos pelos povos originários, das mulheres da família da atriz, especialmente de sua avó materna, possivelmente indígena.
Espetáculo em circulação
Laura Samy (RJ)
Estreia: 2022
O filme Os Sete Samurais, do diretor japonês Akira Kurosawa (1910-1998), foi tomado como inspiração para a criação do espetáculo. Por meio das linguagens da dança, do teatro e do cinema, quatro intérpretes traçam paralelos entre os guerreiros japoneses e os artistas de hoje, aproximando e investigando suas condições para a luta em tempos que parecem refutar suas existências. Em uma composição dramatúrgica repleta de imagens que remetem às batalhas, mas também a afetos e instintos diversos, emerge a dificuldade da sustentação dos corpos, simbolizando o processo lento e frágil da constituição de algo novo.
Acervo de Caio Lírio
Coletivo4 (BA)
Estreia: 2019
Em 2019 o dramaturgo e diretor João Falcão (Gabriela / Gonzagão – a lenda) estreou nacionalmente o musical Sonho de uma noite de verão na Bahia, no Teatro Gregório de Mattos. Na versão de Adriana Falcão para a centenária comédia de Shakespeare, os reis Titânia e Oberon, o debochado duende Puck e quatro fadas organizam uma excursão do Olimpo em direção à Terra para investigar a existência de humanos.
Acervo de Renato Mangolin
AnaVitória (RJ)
Estreia: 2012
Ferida Sábia explora o universo feminino a partir de um ponto de vista autobiográfico, tratando dos ritos de passagem da puberdade, da maternidade e da velhice. A performance compõe a trilogia Afinal o que Há por Trás da Coisa Corporal?, iniciada em 2010 pela também coreógrafa AnaVitória, que dirige a montagem.
Espetáculo em circulação
Grupo Atrás do Pano (MG)
Estreia: 2023
O espetáculo mostra a história de uma menina com um talento raro para contar filmes. Assim, através da imaginação e magia, em um ato de oralidade, Maria Margarita supera a sua pobreza e o drama familiar vividos nesse pequeno vilarejo, cercado pelas minas de sal. Baseado na obra homônima do escritor chileno Hernán Rivera Letelier, “A Contadora de Filmes” é uma história protagonizada pela força do feminino, que resiste e mantém viva a memória de seu povo. Assim, a montagem do Grupo Atrás do Pano mostra uma história autenticamente latino-americana, permeada por sonhos e duras realidades.
Espetáculo em circulação
Ana Flavia Garcia (DF)
Estreia: 2023
Inspirada na obra “O Pequeno Príncipe”, em performance solo, a atriz Ana Flávia Garcia alerta para a beleza e a importância da simplicidade. Ela mostra que pequenas ações cotidianas e gestos como o afeto, o cuidado e a empatia, ou mesmo a arte, são atitudes políticas essenciais, ainda que pareçam invisíveis. “O espetáculo ASTEROIDE AP612 nasce desse desejo de cuidado e de atenção ao que é invisível. É um gesto de alerta para o presente, mas também de esperança quanto ao que podemos plantar para o futuro e nos corações”, explica o diretor e dramaturgo Roberto Dagô, que se baseou no universo poético de Exupéry para refletir sobre o Fascismo e o adulto contemporâneo.
Espetáculo em circulação
Rumo de Cultura (PR)
Estreia: 2022
5 DANÇAS é formada por 5 peças solo apresentadas em sequência, entre intervalos. É um convite para que o público mergulhe na história da dança de 5 dançarinas – nascidas entre 1960 e 1969 – com atuação profissional ininterrupta de 40 anos, entre dançar e dar aulas de dança.
As 5 peças, co-peças, circunscritas no mesmo espaço apresentam uma variedade, a partir da diferença, de modos de viver a dança na cena. Entram no jogo de montagem e exibição das peças assuntos como habilidade, expressão, pedagogia, intimidade e auto dança.
Espetáculo em circulação
Denise Stutz (RJ)
Estreia: 2003
A artista Denise Stutz inscreve em seu corpo a questão da memória e as relações da sua identidade na dança, na cena e no movimento. Assim, se permite brincar com o espaço e o tempo, fazendo dessa dança um jogo de imaginação. Em alguns momentos, ela transforma o espectador em parceiro e o convida a ter um olhar de contemplação, imagens e pensamentos.
Acervo de Renato Mangolin
João Saladanha (RJ)
Estreia: 2010
Qualquer coisa a gente muda é um experimento coreográfico que celebra os 85 anos de Angel Vianna, dos quais 66 dedicados inteiramente a dança. A supressão é o que motiva a encenação. Esses atos de substituição formam uma narrativa construída pelo encontro entre o público e a atenção de Angel Vianna sobre o espaço cênico. Sua sensibilidade, seus gestos e suas intenções. Em justaposição, a bailarina Maria Alice Poppe introduz uma dança que acrescenta volume e expansão a cena e propõe uma organização sequencial Acionada pela memória imediata, um cardápio de possibilidades impulsionado pela atenção à movimentação que é construída passo a passo.
Espetáculo em circulação
Mariana Pimentel (RJ)
Estreia: 2023
“Terceiro Corpo” é um solo de dança criado pela artista da dança, curadora e gestora cultural Mariana Pimentel em uma parceria criativa com a atriz e iluminadora Karina Figueredo, na qual investigam a relação entre corpo, luz e visualidades como dramaturgia central do espetáculo.
Espetáculo em circulação
Danielle Anatólio (RJ)
Estreia: 2016
Lótus é um espetáculo que tem como ponto de partida a poética feminina. É sobre mulheres que desejamos falar, em especial sobre a realidade afetiva das mulheres negras. Em cena, o universo de mulheres que trazem histórias que são invisibilizadas pelo patriarcado subjacente. A peça trata de amor, superação, beleza e vida, isto dentro de um contexto de hipersexualização dos corpos femininos, além de contar os caminhos que essas mulheres encontram para resistir e (re)existir. O Espetáculo é um convite para refletir sobre a afetividade nas relações, um chamado para ressignificar o olhar sobre o sagrado feminino e masculino.
Acervo de Renato Mangolin
Duda Maia (RJ)
Estreia: 2018
Com texto do humorista e poeta Gregório Duvivier, do escritor Gonçalo M. Tavares e do dramaturgo Oscar Saraiva, o espetáculo O Tempo Não Dá Tempo é uma montagem itinerante com direção de Duda Maia, e reuniu diferentes gerações como a bailarina e coreógrafa Angel Vianna – celebrando 90 anos de vida, Ciro Sales, Juliana Linhares, Marina Vianna e Oscar Saraiva.
Espetáculo em circulação
Tereza Seiblitz (RJ)
Estreia: 2023
Uma mulher, que não sabemos bem de onde nem de que tempo vem, é atravessada por múltiplas vozes que ouvimos como se estivéssemos dentro de sua cabeça. Entre elas, há desde uma voz de aeroporto até alguém que lê uma notícia de jornal ou um programa de rádio que ensina uma receita de moqueca. As vozes falam de diferentes formas através do corpo da mulher e vão desenhando pistas do que está acontecendo. Uma espécie de metamorfose vai se dando ao longo da ação, levando essa mulher a viver num limiar entre humano e crustáceo, entre mulher e carangueja.
Espetáculo em circulação
Liliane Rovaris (RJ)
Estreia: 2022
Através de um diálogo direto com o público, a dramaturgia narra e encena duas trajetórias que correm em paralelo, dois encontros: o de Sônia e Raskólnikov, personagens da obra Crime e Castigo, de Fiódor Dostoiévski, e o de Liliane Rovaris com o livro, durante um período de luto pela recente perda de seus pais.
Espetáculo em circulação
Laura Samy (RJ)
Estreia: 2015
Um cubo que se mexe sozinho, uma mulher que desaparece, ou o pássaro negro da bruxa que agora anda solto pelo mundo, sem ter mais um ombro onde pousar. Dança macabra é uma performance solo criada a partir de reflexões acerca das representações do macabro, da morte e da sobrevivência – um processo de investigação de diferentes formas de resistência e expressão frente à morte ou à mortificação de algo. Onde reside o morto? O espaço é experimentado como um espaço de tensão, entre o que se apresenta e o que resiste a se dar a ver.
Espetáculo em circulação
Contra Bando de Teatro e RBARUCK (RJ)
Estreia: 2023
PIPAS acompanha a personagem fictícia Cláudia, mulher periférica que vive as alegrias e amarguras da vida na favela, ao lidar com situações que colocam em xeque seus direitos como mulher. Baseada em histórias reais, de figuras femininas que inspiram a comunidade do Complexo do Alemão, a trama revive a trajetória da protagonista, partindo do momento em que ela tem todas as suas perspectivas e sonhos frustrados por uma gravidez indesejada, aos 15 anos de idade.
Espetáculo em circulação
Soraya Ravenle (RJ)
Estreia: 2021
Ubirajara, uma cantoria nasce a partir das cantorias na janela do prédio onde Soraya Ravenle mora, em Botafogo, no Rio de Janeiro, durante a pandemia e o pandemônio. Foram muitas “Janelanças”, que se deram como rituais de compartilhamento e cumplicidade entre os vizinhos, que se estenderam para a quadra e depois para espaços cênicos. Em Tupy, Ubirajara significa senhor da vara, senhor da lança. Traz um sentido de coragem, luta, enfrentamento, desejo de lançar outras possibilidades de existirmos hoje, aqui, agora. Assim é também com o repertório musical escolhido, que cria uma dramaturgia nessa direção.
Espetáculo em circulação
Negalara Produções (RJ)
Estreia: 2023
Reencarnação ao vivo é uma palestra-performance na qual Larissa Siqueira desmonta “Aparição”, o seu trabalho anterior.
A artista elenca uma série de aparições (filmes, peças de teatro, canções e eventos da família), refletindo a cada uma destas, sobre as possibilidades de uma reencarnação sem morte à partir da arte. A arte nos levando a começar de novo.
Acervo de Guto Muniz
Cia da Farsa (MG)
Estreia: 2004
O CONTRABAIXO é um espetáculo que mergulha no cotidiano de um músico, contrabaixista da Orquestra Sinfônica do Estado. Ali são expostos, de maneira sensível e profunda, os conflitos vividos pelo personagem, como músico profissional e como cidadão. Através do universo da música, o autor passa em revista as relações sociais e humanas do mundo.
Acervo de Guto Muniz
Cia da Farsa (MG)
Estreia: 2003
A farsa conta a história do poeta popular Joaquim Simão e sua mulher, Nevinha. O rico Aderaldo, apaixonado por Nevinha, tenta conquistá-la com a ajuda da diaba Andreza. Clarabela, mulher de Aderaldo, está por sua vez apaixonada por Simão, que acaba cedendo à tentação e inicia um caso com ela.
Espetáculo em circulação
Quintal Produções (RJ)
Estreia: 2023
Teoria King Kong é um espetáculo com uma dramaturgia não-realista, onde três atrizes buscam, através de suas traduções e vivências, trazer para a realidade brasileira alguns temas abordados pela escritora francesa Virginie Despentes. O espetáculo apresenta –– numa espiral cheia de humor e acidez, reflexões para um possível pacto civilizatório. Protagonizam a montagem três das mais brilhantes atrizes da nossa geração, Amanda Lyra, Ivy Souza e Verónica Valenttino, sob a direção de Yara de Novaes.
Acervo de Guto Muniz
Raquel Pires e convidados (MG)
Estreia: 2011
Livremente inspirado no poema O Homem que Contempla de Rainer Maria Rilke, este trabalho investiga o que entendemos por intervenção urbana ao criar uma relação com o nosso entorno através de um estado de atenção, de escuta e de presença extraordinárias. Imagens, relações, sons e gestos serão construídos a medida que um indivíduo, acompanhado de sua vasta imaginação, atravessa um longo trecho da cidade.
Acervo de Guto Muniz
No Ar Cia de Dança (MG)
Estreia: 2006
Città é o segundo trabalho da No Ar inspirado no cinema. Foi criado a partir da visão dos bailarinos sobre como Fellini construiu sua arte. A admiração pelo trabalho do diretor e seus pensamentos mágicos levou o grupo a buscar novos caminhos, investigar fantasias, dialogar com o desejo e a visão de dança para cada um. O grupo define Città como o lugar do sonho, fruto de uma construção lenta e minuciosa, feita a várias mãos. O resultado é uma dança picada, inventada quase na boca de cena, às vezes suja, imprecisa, permeada da não dança, imersa em cenas que povoam pensamentos.
Acervo de Guto Muniz
No Ar Cia de Dança (MG)
Estreia: 2001
O espetáculo foi inspirado na obra do cineasta Alfred Hitchcock. O suspense de seus filmes levou a companhia a investigar um estado físico de suspensão e tensão que percorre todo o trabalho, ambientado pelas trilhas de Bernard Herrmann e diálogos de alguns dos filmes do cineasta.
Acervo de Guto Muniz
Fundação Clóvis Salgado (MG)
Estreia: 2023
“MATRAGA NÃO É MATRAGA, NÃO É NADA. Matraga é Estêves. Augusto Estêves, filho do Coronel Afonsão Esteves, das Pindaíbas e do Saco-da-Embira. Ou Nhô Augusto – o homem”. Assim começa A Hora e a Vez de Augusto Matraga, de João Guimarães Rosa (1908-1967). Assim continua a quase épica história do “homem”. Assim termina com a hora e a vez, “a morte e a morte” de Augusto Matraga.
Em três atos, Matraga, inspirada no conto A Hora e a Vez de Augusto Matraga, de João Guimarães Rosa, tem libreto e música de Rufo Herrera, artista que, em 2023, completou 90 anos. E também participações dos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado.
Acervo de João Caldas
com Paulo Autran (SP)
Estreia: 2000
Um velho de 85 anos, aposentado. Um rapaz de 29 anos, executivo. Um atropelamento. Uma relação com início difícil e cômico. O primeiro texto representado no Brasil do americano Jeff Baron fala sobre o relacionamento humano. Sobre a estupidez e os preconceitos e sobre a importância da compreensão entre as pessoas. Visitando o Sr Green conta a história do jovem executivo Ross Gardiner que é condenado a prestar serviços comunitários ao velho homem Sr. Green após tê-lo atropelado.
Acervo de João Caldas
de Dib Carneiro Neto (SP)
Estreia: 2007
Adaptação do romance “Estação Carandiru” de Drauzio Varella, o espetáculo enfoca personagens como Dadá, Nego-Preto, Charuto, Zizi Marli, o Bolacha, o Véio Valdo, o Edelso, o Zé da Casa Verde e suas duas mulheres e Veronique. Todos estão sujeitos às normas de controle de comportamentos vigentes na Casa de Detenção e a um rígido código penal não escrito, criado pela própria população carcerária.
Em 10 monólogos a peça mostra crônicas fascinantes sobre formas de viver e morrer frente a violência, aos descasos e ao confinamento.
Acervo de João Caldas
com Antônio Fagundes (SP)
Estreia: 2009
Antônio Fagundes interpreta e Edward Carr, homem simples, pai devotado e comerciante de sucesso, que vê seu cotidiano destruído com a perda da única mulher da sua vida, com quem se casou após conquistá-la e tirá-la de uma relação convencional.
Juntos construíram uma rentável empresa de carros restaurados. Afetividade, paixão e sexo permeiam seu depoimento diante da ausência da amada.
Um espetáculo passional sobre a natureza da vida e da morte e o que a sociedade aceita em nome do amor.
Acervo de João Caldas
com Raul Cortez (SP)
Estreia: 2000
“Façamos de conta que Shakespeare é brasileiro. E assim talvez possamos perceber o que ele, na sua compreensão, tem a dizer sobre nós mesmos e nossa humanidade. Mas não vamos “localizar” o REI LEAR especificamente no Brasil ou mesmo em algum período histórico determinado. Não trata disso. A encenação deverá ser mais abstrata. Universal, mas percebida através da imaginação brasileira.” Ron Daniels
Acervo de João Caldas
com Marília Pêra (SP)
Estreia: 2004
“Gabrielle Chanel, de origem humilde, sobreviveu a duas guerras e muitas batalhas, uma violenta tentativa de “assassinato Cultural” e a sua própria morte. Chanel existe mais do que nunca.Ela passou a sua vida procurando um “palco” onde pudesse receber carinho e os aplausos necessários para curar as feridas de sua infância abandonada e reinventar a sua história de maneira brilhante e sempre surpreendente.Não vejo no Teatro Brasileiro outra atriz do que a Grande Marília Pêra, que pudesse entender esta ferida, estas contradições, esta fantasia ; a alma de Gabrielle Chanel, seu humor, sua dor, sua busca eterna da perfeição.”
Jorge Takla
Acervo de João Caldas
Orquestra Experimental de Repertório e Coral Lírico - Theatro Municipal de São Paulo (SP)
Estreia: 2003
Os Contos de Hoffmann | Drama lírico de Jacques Offenbach | Libreto de Jules Barbier | Baseada na peça homônima de Jules Barbier e Michel Carré | Edição crítica de Michael Kaye
Acervo de Guto Muniz
Grupo Galpão (MG)
Estreia: 1999
O Visconde Medardo de Terralba volta da guerra partido ao meio. Apenas a metade má de Medardo retorna à Terralba, para espanto dos familiares, serviçais e conterrâneos, que o esperavam com ansiedade. Alguém observa tudo com os olhos cheios de espanto e curiosidade: é o Menino, sobrinho de Medardo, narrador do romance “O Visconde Partido ao Meio”, publicado por Ítalo Calvino, em 1951.
Acervo de João Caldas
com Paulo Autran (SP)
Estreia: 2006
Uma das últimas comédias de Molière, O Avarento conta a história de Harpagon (Paulo Autran), personagem obcecada por valores superficiais. Em uma caixa enterrada no jardim, além das suas adoradas moedas, Harpagon sufocou também todos seus valores e princípios éticos perdidos. Não consegue enxergar a felicidade tão próxima dele no amor dos filhos e respeito dos amigos, parentes e empregados. É uma figura dominada pelo medo e por uma ambição vazia que o levará à infelicidade e solidão.
A peça estreou em agosto de 2006, sob a direção de Felipe Hirsch no Teatro Cultura Artística, em São Paulo
Acervo de João Caldas
Teatro Popular do SESI-SP e Sutil Companhia de Teatro (PR)
Estreia: 2005
O Teatro Popular do SESI-SP une-se mais uma vez a Felipe Hirsch e à Sutil Companhia de Teatro para oferecer uma produção inédita aos paulistanos, uma história criada pelo artista norte-americano Will Eisner no universo das histórias em quadrinhos com sua influência e importância na cultura contemporânea. O trabalho deste artista rompeu preconceitos e elevou os quadrinhos à condição de arte, possibilitou que este gênero alcançasse um novo patamar de sofisticação e abriu caminho para o surgimento de outros gênios do gênero como Alan Moore, Neil Gaiman e Frank Miller, entre outros.
Acervo de Silvia Machado
São Paulo Companhia de Dança (SP)
Estreia: 2018
O Lago dos Cisnes é um balé com música especialmente composta por Tchaikovsky que estreou em 1877 no Teatro Bolshoi, mas somente em 1895, com nova coreografia de Marius Petipa e Lev Ivanov, para o teatro Mariinsky, em São Petersburgo, se tornou um enorme sucesso. O Lago dos Cisnes da São Paulo Companhia de Dança é feito sob medida para os artistas da casa. A coreografia de Mario Galizzi dialoga com a tradição e se renova nas relações dos personagens, no detalhe das pantomimas, nos desenhos das cenas, em sintonia fina com a música emblemática de Tchaikovsky e coloca todos os artistas em cena.
Acervo de Silvia Machado
Balé da Cidade de São Paulo (SP)
Estreia: 2004
“O corpo, lugar privilegiado dos fantasmas, possui em si todos os signos, esbanja uma infinidade de sentidos, deixa-se traduzir em vários níveis, ou ainda, como uma boneca “gigogne” que esconde um sentido dentro de outro. Em Liqueurs de Chair, o objetivo seria retirar do corpo um contentamento sensual e erótico a ponto de levá-lo aos limites do desequilíbrio dos sentidos. “Angelin Preljocaj
Acervo de Guto Muniz
Cia Sonho & Drama (MG)
Estreia: 1986
Antígona trata da luta pelo poder desencadeada na cidade de Tebas, onde dois irmãos – Polinice e Etéocles – morrem guerreando-se mutuamente. O tirano Creonte, tio dos jovens, proíbe que Polinice, o invasor seja enterrado. Antígona, irmã dos dois combatentes, desrespeita o decreto e dá sepultura ao irmão, invocando as leis divinas e os costumes, segundo ela, mais fortes do que aquelas estabelecidas posteriormente pelos homens.
Acervo de Guto Muniz
Helvécio Izabel e Lúcio Ventania (MG)
Estreia: 2017
Uma série de pesadelos perturba Jabé Enjaí, o corajoso General das forças de defesa do Antigo Império Gana – 1200 d.C. na África subsaariana. A fim de decifrar o tormento, Jabé Enjaí vai ao encontro de Jájabim Jabar Jajaa, o feiticeiro Louco. Tanto as descrições dos pesadelos pelo general, quanto as inquietantes revelações e conselhos do feiticeiro, se dão através de metáforas extraídas de lendas e contos populares Africanos.
Acervo de João Caldas
Lala Deheinzelin (SP)
Estreia: 1981
“E ele flutuou. Sim … flutuou para longe dali, envolvido numa sensação deliciosa.
Mas, o que ele não sabia, é que estava sendo transformado num terrível monstro mutante, meio homem, meio réptil, vítima de um poderoso laboratório multinacional que não hesitou em arruinar sua vida para conseguir seus maléficos intentos. Os cientistas haviam calculado tudo, mas o que eles não sabiam era que aquele ser disforme conservava parte de sua consciência. E logo todo seu poder se transformou em fúria e violência sobre humana. Os cientistas foram os primeiros a conhecer sua ira.
Depois toda cidade estremeceria ao ouvir falar em Clara Crocodilo”
Espetáculo em circulação
Complexo Duplo (RJ)
Estreia: 2023
Se olharmos para as obras de arte criadas no ano em que nascemos, o que podemos descobrir sobre nós? O museu sem fim de 1976 (Sala 1: Uma erótica da crítica), palestra-performance da artista de teatro, crítica e curadora Daniele Avila Small, é uma visita guiada por um museu imaginário com uma exposição de obras de arte e pensamento crítico criadas por mulheres no ano de seu nascimento, 1976, escolhidas a partir de entrelaçamentos entre sua história pessoal, o imaginário da astrologia e a história da arte.
Acervo de Silvia Machado
Cia Druw (SP)
Estreia: 2021
“Por ti, Portinari é uma declaração de amor à obra de Portinari e à sua forma de ver o mundo. Será uma viagem pelas suas obras como reconhecimento de seu caminho em busca de sua essência, partindo da grande obra “Guerra e Paz” para traçar um caminho afetivo sobre esse retorno a nossa infância, que passará por obras como “Os retirantes” e “Os espantalhos” até chegar a seus “Meninos no Balanço”, “Meninos Soltando Pipas” e “Palhacinhos na Gangorra”.
Espetáculo em circulação
Complexo Duplo (RJ)
Estreia: 2017
Qual é o lugar da mulher latino-americana na história da arte?
Essa é a pergunta que impulsionou a criação de Há mais futuro que passado – um documentário de ficção. Com direção de Daniele Avila Small e dramaturgia da diretora com Clarisse Zarvos e Mariana Barcelos, a peça foi realizada por uma equipe liderada por mulheres em todas as funções criativas e técnicas.
Acervo de Silvia Machado
Lagartixa na Janela (SP)
Estreia: 2016
A exposição virtual “A Poética dos Encontros” idealizada por Uxa Xavier, Diretora do grupo Lagartixa na Janela, é dedicada a compartilhar os conteúdos dos encontros realizados para e com crianças do curso livre da Escola de Dança de São Paulo e com crianças deficientes visuais do Instituto de Cegos Padre Chico. A ideia de realizar encontros com dois públicos distintos em seus contextos socioculturais teve como objetivo potencializar e agir nas antiestruturas, assim como propõe Victor Tuner, importante antropólogo estudioso da performance:
Acervo de Guto Muniz
Cia. Luna Lunera (MG) e Areas Coletivo de Arte (RJ)
Estreia: 2015
Sua vida se deu no passado, é atropelada pelo presente, é adiada pra quando? Urgente, espetáculo da Cia. Luna Lunera, em parceria com o Areas Coletivo de Arte, é a captura do tempo de cinco pessoas. Cotidianos ordinários num espaço condensado. Relações inflamadas. O que se pode – ainda – desejar? É a vida se dando num lugar rachado.
Acervo de Silvia Machado
Jorge Garcia Companhia de Dança (SP)
Estreia: 2013
Um homem chega sozinho numa rotatória.
A rotatória para ele simboliza o mundo e nela, ele construirá um universo abstrato com ossos de animais de tamanhos desproporcionais.
Sua relação com estes objetos será o mote de desenvolvimento da performance, inspirado nas imagens do artista plástico Slinkachu no livro “Little People in The City”
Acervo de João Caldas
Iacov Hillel (SP)
Estreia: 1995
Minha intenção ao encenar ANGELS IN AMERICA é trazer ao público brasileiro um texto atual. reconhecido mundialmente, premiado, contundente e polêmico.
Um dos textos de teatro mais importantes dos últimos anos.
O texto, enraizado na tradição do realismo americano, apresentada de maneira fragmentada três temas que giram em torno da AIDS: sexo, política e religião.
Iacov Hillel (1995)