Trilhas da Cena

Presencial

Manifesto Transpofágico

Manifesto Transpofágico é um espetáculo teatral solo de Renata Carvalho que ressignifica o Manifesto Antropófago de Oswald de Andrade sob perspectiva transgênero. Mesclando autobiografia, ficção e intervenção política, a montagem utiliza projeções, cenografia minimalista e trilha eletrônica para explorar corpos em constante transformação. Desde 2019, circula por festivais nacionais e internacionais.

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Enfim um líder

Enfim um Líder é a obra mais ambiciosa do ERRO Grupo, um acontecimento imersivo que ultrapassa o teatro tradicional. Durante 3 dias consecutivos (42 horas), cidadãos participam de uma recepção ao Líder, das 6h às 20h, culminando com sua chegada no terceiro dia. O projeto transforma centros urbanos em espaço de experiência coletiva, ocupando e se diluindo simultaneamente no cotidiano. Representa a continuação da pesquisa do grupo sobre intervenção urbana desde 2001, funcionando como um acontecimento histórico, político e social que desafia todos os envolvidos.

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Luzir é negro

“Luzir é Negro” é um espetáculo autobiográfico do ator e cantor Marconi Bispo, dirigido por Rodrigo Dourado e produzido pelo Teatro de Fronteira. A peça investiga o racismo através das memórias de um homem negro, gay, candomblecista e periférico, entrelaçando sua trajetória pessoal, teatral e espiritual com textos teatrais e debates sobre questões raciais contemporâneas. A dramaturgia transita entre passado e presente, público e privado, ficção e realidade, explorando a encruzilhada entre luz e escuridão.

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A cidade dos rios invisíveis

Espetáculo itinerante criado pelo Coletivo Estopô Balaio que conduz o público em jornada teatral pela Linha 12-Safira da CPTM, de São Paulo. O percurso inicia na Estação do Brás e segue até o Jardim Romano, na zona leste, onde intervenções artísticas — dança, rap, performances e instalações multimídia — se entrelaçam com as memórias dos moradores sobre a enchente de 2009. Terceira parte da “Trilogia das Águas”, o trabalho resgata histórias de migrantes nordestinos e pratica o “contrateatro”, uma abordagem anticolonial que transforma o deslocamento físico em construção de memória coletiva.

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Dembwa

Dembwa é uma travessia dançada por Marcos Ferreira e Ruan Wills que entrelaça corpo e memória para reativar saberes ancestrais. A obra entende a ginga como tecnologia: um gesto que desvia, cria e resiste. Entre o samba de caboclo e o funk, o espetáculo revisita raízes que pulsam em memória. Dembwa convida o público a reconhecer, na dança, a continuidade de uma herança viva que se projeta no presente como futuro.

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Ana e Tadeu

Ana e Tadeu tinham 15 anos de casamento, mais um filho, o menino Jorge. A violência urbana desencadeou uma sucessão de acontecimentos que mudaram irreversivelmente a vida e a subjetividade dessas personagens. Com o casamento arruinado, Tadeu volta para pegar suas coisas e levar sua mudança. Contudo, encontra a casa cercada por um tiroteio. Confinados, Ana e Tadeu aparam as últimas arestas de uma relação cercada por afeto, dor e pela própria violência que os atravessa e os limita.

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Apocalipse 1,11

Apocalipse 1,11 é um espetáculo do Teatro da Vertigem criado em 1998, inspirado no texto bíblico de São João. Ambientado em presídio, explora tensões do fim do milênio, questionando a natureza do Mal e refletindo sobre violência e exclusão social. A obra mergulha na dialética entre esperança e temor, convidando o público a confrontar “apocalipses” individuais e coletivos em tempos de crise e transição.

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Uma pessoa com o rosto sujo de sangue é iluminada por uma única fonte de luz em um ambiente escuro. Ela está juntando as mãos e olhando em direção à luz, projetando sombras em suas feições. O fundo está quase todo obscurecido pela escuridão. Foto: Guto Muniz

O Livro de Jó

O Livro de Jó marca evolução dramatúrgica do Teatro da Vertigem, incorporando a palavra como elemento central. Encenado em hospital, o espetáculo explora sofrimento e vulnerabilidade humana através do texto bíblico. A montagem representa transição da linguagem gestual para construção de personagens, transformando o espaço hospitalar em lugar de reflexão sobre morte e fragilidade da condição humana.

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Quatro pessoas em trajes teatrais estão dramaticamente de pé com os braços ao lado do corpo entre bancos de igreja, de frente para direções diferentes. Outra pessoa está sentada de costas para o espectador, olhando para elas. O cenário tem uma iluminação atmosférica e dourada. Foto: Guto Muniz

Paraíso Perdido

O Paraíso Perdido é um espetáculo do Teatro da Vertigem que explora questões metafísicas fundamentais: a perda do paraíso e a nostalgia das origens. Inspirado na obra de John Milton, textos bíblicos e relatos mesopotâmicos, a montagem associa o mito da queda aos sentimentos contemporâneos de decadência. Utilizando o universo da infância como metáfora, investiga a condição humana e nossa busca ancestral por religamento original.

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Candomblé da Barroquinha

Em uma celebração à ancestralidade e à força do candomblé Ketu, O Candomblé da Barroquinha convida o público a adentrar um terreiro de candomblé e viajar pelos tempos. A peça conta a história de Marcelina, uma jovem abian que cresceu acompanhando sua mãe nas festas da roça que fazem parte de sua vida. Agora, Marcelina vive um dia de descobertas transformadoras, compreendendo seu papel dentro da comunidade e na salvaguarda cultural e espiritual de seu povo.

Enquanto nos transporta para o cotidiano do fictício Terreiro da Barroquinha, com suas atividades simples e sagradas – como cozinhar, cuidar da terra e saudar os mais velhos –, o espetáculo também nos leva por uma jornada histórica, explorando o chão simbólico onde o candomblé floresceu na Bahia.

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