Trilhas da Cena

Presencial

Homem Cavalo e Sociedade Anônima

O espetáculo apresenta um cruzamento de situações sobre trabalho, moradia e consumo, costurado pela fábula de um homem animalizado e explorado em seus esforços por sobrevivência, como metáfora das impossibilidades, ilusões e contradições estampadas em nosso cotidiano. A obra materializa com fragmentos de poesia áspera a velha exploração do homem pelo homem. A obra épica conjuga a narrativa fabular com recortes de cenas, muitas vezes independentes, com tênue ligação temática e que, na somatória, despejam sobre nossas cabeças uma contumaz análise do capitalismo. É, entre outras, a fábula de um homem que puxa seu patrão acomodado sobre uma carroça. O “jovem trabalhador” (nome do personagem).

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Uma mulher está de costas para a câmera, envolta em uma bandeira brasileira. Ela está de frente para uma parede texturizada com persianas de madeira fechadas, em um espaço com tinta descascada e tijolos aparentes e ásperos. No canto superior esquerdo da imagem está a logo do projeto O teatro e a democracia brasileira. Foto: Adriana Marchiori

Terra adorada

Um espetáculo sobre nós, dirigido a nós, os brasileiros que não se consideram índios. Entrelaçando narrativas vivenciadas em terras indígenas Kanhgág e Mbyá Guarani, notícias jornalísticas, dados históricos, palavras de pensadores indígenas contemporâneos, além de memórias sobre sua origem indígena, Ana Luiza da Silva apresenta um olhar crítico sobre esse Brasil parido à força, inventado a partir das dores de mulheres pegas no laço. Um espetáculo sobre um país que “vai pra frente”…

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Representação artística de um bebê deitado de costas, estendendo os braços em direção a um tamborete.. O fundo apresenta formas abstratas em tons quentes, criando uma atmosfera texturizada e onírica. No canto inferior direito, sobreposta à imagem, está a logo do projeto "O teatro e a democracia brasileira". Arte: Manu Militão

Uma boneca no lixo

O espetáculo é um monólogo musical que discute a temática da “diferença” num país multicultural. É a estória de um bebê negro encontrado por uma enfermeira japonesa numa lata de lixo, na periferia da Grande São Paulo. A partir daí, vários personagens buscam soluções diante do conflito gerado pelas diferenças. O texto é pontuado por músicas executadas pelo grupo de percussão Asé-Dudú.

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Três mulheres com roupas coloridas se inclinam com seus corpos sobre cadeiras. A cena externa na grama seca e algumas plantas é emoldurada por ruínas. Foto: Pedro Isaías Lucas

Viúvas: performance-sobre-a-ausência

Viúvas: Performance sobre a ausência é uma peça em defesa da memória dos mortos desaparecidos na América Latina durante o período ditatorial.  No espetáculo, uma anciã, símbolo da memória e resistência, não desiste de reivindicar o conhecimento do destino de seus mortos: pai, marido e filhos estão desaparecidos. Sozinha com os netos, ela se contrapõe à atitude de outras mulheres, que se adequaram à situação com a qual ela não pode se conformar.

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Um homem negro com barba segura uma lanterna, iluminando seu rosto e parte superior do corpo na escuridão. Ele está vestindo uma camisa de cor clara com pequenos rasgos, e aponta para a distância com a outra mão. Foto: Rodrigo Sambaqui

5 minutos

Um homem preso há 50 anos. Manuel. Operário. Poderia ser Manoel Fiel Filho, militante de base do PCB morto pela ditadura brasileira. Ou outro Manuel, chileno, personagem ficcional da canção de Victor Jara, Te recuerdo Amanda, sobre o amor de Amanda e Manuel. O preso registra os dias e tenta se lembrar do que passou. É atravessado por suas memórias, nossa história desconhecida. Uma voz que busca ser ouvida e repercute nas ruas ainda hoje.

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Um homem de camisa bege gesticula expressivamente no palco, com duas mulheres de pé ao fundo, sob iluminação fraca. Foto: Renato Mangolin

Língua

Uma mãe prepara a festa de aniversário para seu filho, um taxista surdo que cresceu rodeado de ouvintes. O encontro, que reúne um pequeno grupo de amigos do rapaz, revela os afetos, mas também os dilemas e a diferença cultural entre eles. Além disso, convida-nos a perceber como lidamos com a distância entre aquilo que se sente e a tentativa de dizê-lo.

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LOVlovlov – peça única dividida em cinco choques

LOVLOVLOV – peça única dividida em cinco choques, partiu de um estudo minucioso da vida e das cartas de amor de Carmen Miranda. No Museu de Cera dos Carnes (a vitrine), dois atores, Carne 1 e Carne 2 (duas vozes para uma mesma figura), estão constantemente expostos. As duas figuras mergulham numa viagem humana e pessoal: sofrem por um amor não correspondido e transitam por diversas paisagens e patologias da paixão. Ainda há o fio do amor na confinação a que nos reduz o mundo atual, paradoxalmente globalizado? Ainda é possível sentir por conta própria? Manipulados, esquecidos, explorados, expostos, os Carnes esperam uma resposta. LOVLOVLOV é uma peça de amor e terror.

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Breves palavras, línguas e outras vozes

O monólogo “Breves palavras línguas e outras vozes”. interpretado pelo ator Eduardo Giacomini, leva à cena o personagem “Infelicíssimo”, um homem de meia idade, com uma história marcada pelo abandono e que, durante uma crise existencial e com medo da morte, marca um encontro com figuras que estiveram sempre ao seu lado, para uma despedida e um acerto de contas. Dessa forma, sentimentos como a Dor; a Fúria; a Tristeza; e ainda, a Morte e a Memória aparecem como testemunhas de uma vida de solidão, pobreza e incomunicabilidade.

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espanto

A montagem celebra os 25 da CiaSenhas de Teatro, coletivo que atua em Curitiba/PR desde 1999. A obra, dirigida por Sueli Araujo com codireção de Anne Celli, propõe uma reflexão sobre o espaço político da mulher a partir da experiência na resistência à ditadura militar brasileira. A peça tem como fonte de pesquisa e disparador para a criação dos textos relatos de mulheres registrados nos documentos da Comissão da Verdade. Na montagem, as atrizes Ciliane Vendruscolo e Greice Barros evocam personagens reais e ficcionais sem abandonar suas identidades pessoais e suas presenças enquanto mulheres de seu tempo.

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Desmundo

O prefixo DES apresenta tanto um significado de negação quanto de reversão. E é por essas duas vias que percorremos para criar nosso DESMUNDO. Nessa caminhada a desCompanhia contou com a colaboração, mais do que especial de um grupo formado por 8 crianças, que chamamos carinhosamente de GEAD – grupo de especialistas para assuntos diversos. Esse grupo nos acompanhou e nos inspirou nessa criação, nos dando pistas do que precisamos negar e do que gostaríamos de reinventar.

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