Afonso Nilson Barbosa de Souza é dramaturgo, crítico e curador de teatro. Participa regularmente de várias seleções de espetáculos para festivais, mostras, editais e escreve para sites e cadernos de cultura.
É autor de diversos livros de dramaturgia. Seus textos teatrais já foram encenados por dezenas de grupos profissionais e estudantis no Brasil e em Portugal, bem como adaptados para o cinema.
Doutor em teatro pela Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC, propôs em sua tese um panorama temático da dramaturgia contemporânea brasileira das últimas duas décadas.
Em 2015 recebeu o Prêmio Iberoamericano de ensaios sobre teatro – CELCIT. É membro da seção brasileira da International Association of Theatre Critics (IATC).
Foto: Fernanda Marcon
Foto: Fernanda Marcon
Afonso Nilson Barbosa de Souza é dramaturgo, crítico e curador de teatro. Participa regularmente de várias seleções de espetáculos para festivais, mostras, editais e escreve para sites e cadernos de cultura.
É autor de diversos livros de dramaturgia. Seus textos teatrais já foram encenados por dezenas de grupos profissionais e estudantis no Brasil e em Portugal, bem como adaptados para o cinema.
Doutor em teatro pela Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC, propôs em sua tese um panorama temático da dramaturgia contemporânea brasileira das últimas duas décadas.
Em 2015 recebeu o Prêmio Iberoamericano de ensaios sobre teatro – CELCIT. É membro da seção brasileira da International Association of Theatre Critics (IATC).
Dramaturgia
Tive meu primeiro texto teatral encenado em 1998 e, de lá pra cá, tenho escrito continuamente para grupos, companhias de teatro e artistas individuais. Já são quase uma centena de trabalhos que utilizaram meus textos para montagens profissionais e estudantis, leituras dramáticas, adaptações para teatro digital e cinema.
Destaco dois trabalhos recentes. O espetáculo Menino Pássaro, com texto de minha autoria livremente inspirado no cordel de Edcarlos Medeiros, encenado pela Trapiá Cia Teatral/RN, com direção de Lourival Andrade, recebeu o prêmio de melhor espetáculo do Rio Grande do Norte, pelo Troféu Cultura 2022. O espetáculo está em seu segundo ano de circulação presencial. Suíte nº 2, monólogo encenado virtualmente pela atriz Mariane Feil em 2022 com recursos do PROAC/SP, com direção de Alê Contini, está em montagem da versão presencial.
Três espetáculos com textos meus estão previstos para estrear em 2023. A livre adaptação do texto teatral Asfixia, intitulada Quando dançamos acima das fogueiras, encenação da Traço Cia de Teatro/SC, com direção de Greice Miotello, Débora Matos, Egon Seidler e dramaturgismo da Marina Monteiro; Moinho dos Sonhos, encenação da Suliarte Produções Culturais/SC, com direção de Pépe Sedrez e atuação de Fabio Libardi e Cleucir Sulenta e Revista Íntima, encenado pela Das Gurias Produções Culturais/RJ, sob coordenação da atriz Maira Cibele
Diversos artistas, sobretudo durante a pandemia, utilizaram os textos para apresentações virtuais e adaptações para o audiovisual. Destaco três trabalhos: o monólogo A mulher das Flores, com atuação de Fernanda Giacomini e direção de Edgar Benitez, Tatuagem, monólogo com atuação de Liala Coelho e, Legítima Defesa, curta-metragem protagonizado e roteirizado por Ceicça Boaventura e Vanêssa Cançado, com direção de Edinilson Motta Pará, a partir do texto homônimo de minha autoria.
As montagens estudantis, tanto de cursos livres e escolas de teatro, mas, sobretudo, por estudantes e professores universitários dos cursos de graduação em artes cênicas, são continuamente desenvolvidas nas disciplinas de encenação, montagem e provas de atuação. Universidades como a UDESC (Universidade do Estado de Santa Catarina), UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), FURB (Fundação Universidade Regional de Blumenau), PUC/PR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná), FMUP (Faculdade de Medicina da Universidade do Porto/PT) entre outras, já utilizaram os textos em suas montagens acadêmicas.
Livros
Publiquei diversos livros, principalmente de dramaturgia. O mais recente é Revista Íntima, texto teatral para duas atrizes (Proscênio, 2023). Acontecendo por Aí – Memória e processos criativos, escrito com o ator Luciano Estevão sobre a importante trajetória do grupo que dá título ao livro, foi publicado em 2022. Em 2021 foram publicados Teatro em Itajaí – Um Panorama Histórico-Afetivo, escrito com a produtora e pesquisadora Karoline Gonçalves (Traços e Capturas) e A declaração de amor do menino negro, texto teatral para cinco atores (Proscênio). Em 2020 publiquei a coletânea O Ator Impuro – quatro ensaios breves sobre teatro (Proscênio/E-Galáxia), com artigos publicados no site teatrojornal.com.br e no Blog Arte Opinião. Asfixia, texto teatral para cinco atores, foi publicado em 2019. Publiquei também três coletâneas com textos teatrais curtos, Textos estranhos pós-apocalípticos, com textos encenados no início dos anos 2000 (Proscênio, 2020); Seis Textos Breves para Estudantes de Teatro, (Letras Contemporâneas /E-Galáxia, 2017) e Pequenos Monólogos para Mulheres, (Chiado Editora / E-Galáxia).
Produção crítica
Tenho escrito para diversos sites, revistas de teatro e suplementos culturais como Ágora Crítica Teatral, Teatrojornal, Jornal Brasileiro de Teatro, Diário Catarinense (atual NSC), Notícias do Dia, além de artigos científicos em revistas acadêmicas como a Urdimento, Dramaturgia em Foco, publicações de grupos e de festivais de teatro. Em 2015 meu ensaio O ator impuro venceu o prêmio iberomericano de ensaios sobre teatro – CELCIT, sendo publicado na coletânea nº 40 da instituição. Meus textos críticos falam sobre produção e gestão cultural, análise críticas de espetáculos em circulação e resenhas sobre de textos teatrais e literários.
Curadorias, oficinas e análises de espetáculos
Uma atividade que realizo com constância é a seleção de espetáculos para festivais e mostras de teatro. Participei como curador e parecerista de dezenas de festivais, projetos de circulação e editais de cultura. Por anos, fui curador de projetos de circulação de espetáculos do Sesc/SC como Encenacatarina, Baú de Histórias e Rede Sesc de Teatros, entre outros. Também fui curador de eventos como Festival Brasileiro de Teatro Toni Cunha, Festival Isnard Azevedo, Festival Nacional de Teatro de Chapecó, Festival Tecendo o Riso, Festival Nacional de Teatro de Lages, Festival Catarinense de Teatro, entre muitos outros. Atualmente sou parecerista de projetos relacionais às artes cênicas do Ministério da Cultura, além de ter participado como parecerista em diversos outros editais, com os da Lei Aldir Blanc de Curitiba (PR), Funcultura (PE), Lei de Incentivo à Cultura de Florianópolis (SC), entre diversos outros.
Tenho ministrado também oficinas, participado de seminários, congressos e eventos de teatro como a Bienal de Dramaturgia Qorpo Santo (Triunfo/RS), a 4ª Roda de Negócios Teatrais, no Festival de Teatro Isnard Azevedo (Florianópolis/SC), o Ciclo de Conversas sobre Teatro Digital, do Festival de Teatro de Araçatuba/SP, e da VII Jornadas Latinoamericanas de Investigación y Crítica Teatral da AINCRIT (Buenos Aires/AR), entre outros.
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