Trilhas da Cena

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Bailarino, coreógrafo, pesquisador e

professor de dança

Arnaldo Alvarenga

Minas Gerais

Atualizada em 15/08/2023

Nasci em Curvelo (MG), em seis de março de 1958, mas sou belorizontino de coração, para onde minha família se mudou, em finais de 1963, após a viuvez de minha mãe; sou o nono filho de uma família de 5 homens e 5 mulheres. Sempre morei na região central de BH, na Av. Alvares Cabral, ao lado da Escola de Direito da UFMG. Hoje resido no quarteirão do Edifício Maletta, na Av. Augusto de Lima. Desde criança fui um apaixonado por História, as artes em geral, mas principalmente a música. Do meu pai, José Maria de Alvarenga, herdei o gosto pela Dança, da minha mãe a força e a determinação na concretização dos meus sonhos.

 

Graduei-me em Geologia (IGC/UFMG/1981); tenho formação em Leitura Corporal (Fisiognomonia), pelo Núcleo de Terapia Corporal (BH/MG/1998); formei-me em Dança pelo Trans-Forma Centro de Dança Contemporânea de Belo Horizonte/1985; tenho Mestrado (2001) e Doutorado (2009) em Educação pela FAE – UFMG, na linha de História da Educação; sou Professor Associado dos Cursos de Graduação em Teatro e de Dança – Licenciatura da EBA – UFMG; pertenço ao Programa de Pós-Graduação em Artes – PPGArtes da EBA-UFMG; coordeno o Grupo de Pesquisa Artes e Experiência Interartes na Educação (CNPq); fui Presidente da ABRACE – Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas no biênio 2013-2014.Tenho livros e artigos publicados com pesquisas nas áreas de Estudos Corporais, Educação e Memória e História da Dança no Brasil; tenho premiações de Melhor Bailarino, coreógrafo e roteirista do Minc-Inacem (1986), Prêmios Klauss Vianna para Dança (2006; 2009) da FUNARTE.

Foto: P. Silva

Foto: P. Silva

Bailarino, coreógrafo, pesquisador e

professor de dança

Arnaldo Alvarenga

Minas Gerais

Atualizada em 15/08/2023

Foto: P. Silva

Foto: P. Silva

Nasci em Curvelo (MG), em seis de março de 1958, mas sou belorizontino de coração, para onde minha família se mudou, em finais de 1963, após a viuvez de minha mãe; sou o nono filho de uma família de 5 homens e 5 mulheres. Sempre morei na região central de BH, na Av. Alvares Cabral, ao lado da Escola de Direito da UFMG. Hoje resido no quarteirão do Edifício Maletta, na Av. Augusto de Lima. Desde criança fui um apaixonado por História, as artes em geral, mas principalmente a música. Do meu pai, José Maria de Alvarenga, herdei o gosto pela Dança, da minha mãe a força e a determinação na concretização dos meus sonhos.

 

Graduei-me em Geologia (IGC/UFMG/1981); tenho formação em Leitura Corporal (Fisiognomonia), pelo Núcleo de Terapia Corporal (BH/MG/1998); formei-me em Dança pelo Trans-Forma Centro de Dança Contemporânea de Belo Horizonte/1985; tenho Mestrado (2001) e Doutorado (2009) em Educação pela FAE – UFMG, na linha de História da Educação; sou Professor Associado dos Cursos de Graduação em Teatro e de Dança – Licenciatura da EBA – UFMG; pertenço ao Programa de Pós-Graduação em Artes – PPGArtes da EBA-UFMG; coordeno o Grupo de Pesquisa Artes e Experiência Interartes na Educação (CNPq); fui Presidente da ABRACE – Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas no biênio 2013-2014.Tenho livros e artigos publicados com pesquisas nas áreas de Estudos Corporais, Educação e Memória e História da Dança no Brasil; tenho premiações de Melhor Bailarino, coreógrafo e roteirista do Minc-Inacem (1986), Prêmios Klauss Vianna para Dança (2006; 2009) da FUNARTE.

Trajetória: bailarino

Iniciei meus estudos de dança em 1974 na Escola de Dança Moderna Marilene Martins – que no início dos anos 1980 passou a denominar-se Trans-Forma Centro de Dança Contemporânea –, onde fiz toda minha formação como artista de dança. Estudar nessa escola foi algo muito especial, pois era fundamental para a mesma que, antes de se pensar o bailarino, se atentasse para a pessoa, despertando-a para a percepção e consciência de si mesmo. Trabalhava-se o mover de cada indivíduo buscando a sensibilização dos seus corpos para que seus movimentos se traduzissem em sentido.

 

Na escola, além dos meus estudos com a fundadora Marilene Martins, estudei com vários outros professores, como Dorinha Baeta, Dudude Herrmann, Carmem Paternostro, Sônia Mota, Rolf Gelewski, Paulo Baeta, Ila Zadrosny, Graciela Figueiroa, Klauss e Angel Vianna. Em 1982, além de professor, passei a integrar o Grupo Oficina Trans-Forma, que desenvolvia pesquisas coreográficas com alunos adiantados do curso, e, posteriormente, do Trans-Forma Grupo Experimental de Dança, tornando-me, também, seu diretor e coreógrafo até 1988, atuando em turnês nacionais e internacionais.

 

Fiz ainda cursos diversos com diferentes profissionais da dança com Dulce Beltrão, Silvia Calvo, Jair Morais, Bettina Bellomo, Fátima Carretero, Tânia Mara Silva Meireles, Kátia Rabelo e Kate Duke.

 

Em 1988, com bolsa do Goethe Institut, participei na cidade de Salvador (BA), do Workshop de Coreografia e Dança-Teatro Alemão, com a bailarina integrante do Wuppertal Tanztheater, Heide Tegeder e a historiadora Hedwig Müller, sobre o trabalho de Pina Bausch. Nesse estudo, cada participante foi trabalhado individualmente, e em seguida, sua produção integrada ao contexto mais amplo do objetivo geral, a montagem de um espetáculo. Mais uma vez, encontrava-me com propósitos muito próximos aos de minha formação de base, iniciada no Trans-Forma – Centro de Dança contemporânea, 14 anos antes.

 

Entre 1989 e 1992, estudei Dança Espanhola e sapateado flamenco com Fátima Carretero, atuando como dançarino na Companhia Los del Rocio, sob sua direção, apresentando-me no Centro de Cultura Flamenca La Taberna e em turnês nacionais.

 

Entre 1990 e 1992 atuei junto à Companhia Estupefacto, sob a direção do músico Eduardo Guimarães Álvares, dedicada a apresentações de Música Cênica.

 

Trabalhei com a Companhia Dudude Herrmann entre os anos de 1992 a 1996.

Trajetória: coreografias

1983O ídolo para Trans-Forma – Centro de Dança Contemporânea (estreia Palácio das Artes). Solista: Rodrigo Giése, Música: Nando Carneiro;

1984Ravel para o Trans-Forma Grupo Experimental de Dança (estreia Trans-Forma – Centro de Dança Contemporânea). Solistas: Lydia Del Picchia, Juliana Braga, Lúcia Ferreira e Tarcísio Homem, Música: Concerto em sol para piano e orquestra de Maurice Ravel;

1985Lagoa silenciosa (estreia Palácio das Artes). Solista: Arnaldo Alvarenga. Música: Lagoa Silenciosa de André Geraissati;

1986Serenata do adeus (estreia Espaço Via Marquês (BH)). Em parceria com Lydia Del Picchia. Intérpretes: Arnaldo Alvarenga e Lydia Del Picchia. Música: Serenata do Adeus de Vinícius de Morais;

1988Cena nº 1 (estreia Sala João Ceschiatti). Intérpretes: Paula Lena e Paola Rettore, Música: Liebestood de Richard Wagner;

            – O Realejo do dia e da Noite para o Grupo 1º Ato (estreia Teatro Francisco Nunes). Música: Eduardo Guimarães Alvares;

1989Magma (estreia Teatro Francisco Nunes). Trilha sonora original composta por Juliana Serra;

           – Carne Viva para o Grupo 1º Ato, em parceria com Dudude Herrmann (estreia Teatro São Pedro – SP). Músicas de John Adams, Nick Cave e Olivier Messian;

1992Mulheres de Hollanda estreia Teatro da Cidade. Músicas de Chico Buarque de Hollanda;

1993Mutatis Mutandis para o Balé Jovem do CEFAR (estreia Teatro Klauss Vianna). Músicas: John Adams, Hugo Le Bars, Renato Russo;

1994Coral Voz & Companhia (estreia PIC Cidade);

            – Contrapassos para o Grupo ½ Ponta (estreia Teatro da Assembleia). Música: Claude Bouling;

1995Coral Voz & Companhia (estreia PIC Cidade);

            – Canta para o Grupo Coral Nós & Voz (estreia Teatro da Cidade);

1996Majnún para o Grupo ½ Ponta (estreia Teatro Marília). Músicas: Hugo Le Bars e Harald Weiss;

1997Troços e Destroços para o TU – Teatro Universitário UFMG (inauguração do Centro Cultural Belo Horizonte (Museu da Moda));

1998Pobre Super-Homem (estreia Teatro Marília);

            – Álbum de Retratos Coral Voz & Companhia (estreia Teatro da Praça);

2002Procurar…procurar-se para a formatura da 1ª turma do Curso de Tetro da EBA/UFMG (estreia Teatro da Praça);

             – Ópera O Guarani, balé do 3º ato, para a Cia de Dança Palácio das Artes (estreia Grande Teatro do Palácio das Artes);

2003 – Ópera O Barbeiro de Sevilha, coreografias para a encenação de Carla Camurati (estreia Grande Teatro do Palácio das Artes);

2009 – Remontagem do pas des deux Serenata do Adeus, tendo como intérpretes Arnaldo Alvarenga e Sônia Mota (estreia Teatro Mars (SP));

2010Tributos, intérpretes Mônica Ribeiro e Arnaldo Alvarenga (estreia Teatro Marília no VAC – Verão Arte Contemporânea);

2011Chuva de Pétalas, homenagem à Marilene Martins e ao Grupo Trans-Forma (Grande Teatro do Palácio das Artes);

2020Fora… dentro de mim, intérprete solo Arnaldo Alvarenga, para a Mostra Internacional Célula Universo, Vídeo-Dança (estreia Canal do YouTube).

Trajetória: pesquisas

As atividades voltadas para a pesquisa permeiam o meu percurso desde a efetivação na UFMG, em 1999. Naquele ano ingressei no Mestrado dentro do Programa de Pós-Graduação em Educação e Inclusão Social da Faculdade de Educação – FaE, UFMG, na linha de História da Educação, que concluí em 2002, e resultou na dissertação Dança Moderna e Educação da Sensibilidade: Belo Horizonte 1959 – 1975, no qual tratei da construção da Dança Moderna em Belo Horizonte e seus desdobramentos. Esta pesquisa deu origem a diferentes publicações.

 

Em 2003 fui convidado a integrar o Projeto Vozes de Minas: ambientalistas, professores e artistas, desenvolvido pelo Programa de História Oral da FAFICH – UFMG, no qual coordenei o sub-projeto: A Fala da Dança, fazendo o levantamento das histórias de vida de 15 artistas de dança mineiros. 

 

A partir de 2005 integrei o projeto Os 35 anos da Fundação Clóvis Salgado: a história dos corpos estáveis (orquestra, coro e balé), solicitado pelo governo estadual, no qual fui responsável pela historiografia da atual Companhia de Dança Palácio das Artes, resultando na publicação de um livro.

 

Ainda em 2005, ingressei no doutorado do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação FaE (UFMG), na linha de História da Educação, que resultou na tese Klauss Vianna e o ensino de dança: uma experiência educativa em movimento (1948-1990), no qual analisei o percurso pessoal, artístico e profissional do bailarino, professor, coreógrafo e pesquisador de dança Klauss Ribeiro Vianna e sua importância para a formação do artista de dança. Esta pesquisa deu origem a diferentes publicações.

 

Em 2006 dei início ao Projeto Missão Memória da Dança no Brasil. Seu objetivo é trabalhar de maneira específica, informações sobre dança no Brasil, em amplo espectro, recolhendo informações sobre os artistas, grupos e companhias que vivem e trabalham no território nacional e, em alguns casos fora dele. Tal levantamento é constituído pelo recolhimento de fontes diversas de informação, tais como: depoimentos orais, fotografias, imagens gravadas, matérias de jornal e revistas, programas de espetáculos e material de divulgação dos mesmos, figurinos originais, peças cenográficas, maquetes, enfim todo tipo de material passível de se tornar fonte possível para a compreensão da Dança enquanto fenômeno e de seus realizadores. Ainda em andamento, a iniciativa tem constituído um importante acervo sobre a
dança brasileira, bem como eventos diversos sobre o tema.

 

Em 2009, dentro do Projeto Missão Memória da Dança no Brasil, dei início a um sub-projeto denominado Personalidades da Dança em Minas Gerais que teve como objetivo a elaboração e a edição em livros, de perfis biográficos de oito artistas de dança, sete mineiros e um rio-grandense, que viveu em Belo Horizonte cujos trabalhos cobrem um importante e vasto período da história cultural da Capital mineira, e consolidam a dança como atividade profissional no Brasil. Na escolha dos nomes tomou-se como base o pioneirismo dos artistas e a abrangência de suas ações, propiciadoras de desdobramentos artísticos e educacionais significativos para o campo da dança. São eles: Natália Lessa, Carlos Leite, Klauss Vianna, Dulce Beltrão, Marilene Martins, Helena Vasconcelos, Ana Lúcia de Carvalho e Maria Clara Salles. A estrutura dos textos seguiu três eixos norteadores: dados biográficos da pessoa, o trabalho educativo desenvolvido por ela com a dança e, finalmente considerações sobre a relevância do seu trabalho no quadro geral da dança em nosso país.

 

Desde 2003, estive ligado ao NACE – Núcleo Transdisciplinar de Pesquisa em Artes Cênicas. O núcleo está desativado desde o final de 2017, pois passa por uma reestruturação interna de seus membros.

Trajetória: teatro, preparação corporal, assistência de direção, roteiro

No Teatro trabalhei com diversos diretore(a)s teatrais: Carmen Paternostro, Valmir José, Fernando Mencarelli, Paulo César Bicalho, Carlos Rocha, Cida Falabella, Eid Ribeiro, João das Neves, Pedro Paulo Cava, Marcos Vogel, Bya Braga, Antônio Hildebrando, Luiz Otávio Carvalho, Jair Raso, Cleber Pappa e Carla Camurati.

1983 – Bailarino-Ator no espetáculo Noturno para Pagu (Grupo Pagu Dança-Teatro), direção de Carmen Paternosto;
1985 – Preparação corporal no espetáculo El Dia Que Mi Quieras, direção de Valmir José;
1986 – Direção geral e roteiro do espetáculo Vidros Moídos (Coração de Nélson), Trans-Forma Grupo Experimental de Dança;
          – Preparação corporal do espetáculo Divinas Palavras, direção de Fernando Mencarelli para o TU – Teatro Universitário da UFMG;
1988 – Assistência de direção de Sketches Desconectados;
1991 – Direção do trabalho O amor Inventado de Paola Rettore;
1992 – Assistência de direção da coreografia Plus, para a Cia Dudude Herrmann;
            – Assistência de direção da coreografia Arrotos e Desejos, para a Cia Dudude Herrmann;
          – Assistência de direção e preparação corporal de Mulheres de Hollanda, direção de Pedro Paulo Cava;
1997 – Preparação corporal da peça Troços e Destroços, direção de João das Neves, para o TU – Tetro Universitário da UFMG;
            – Preparação corporal da peça A Última Rosa de Verão, direção de Marcos Vogel;
1998 – Preparação corporal para o espetáculo musical Silvia Nicolatto e Banda;
       – Preparação corporal do elenco da peça Pobre Super-Homem, direção de Luis Otávio Carvalho;
1999 – Preparação corporal do elenco da ópera Cosi Fan Tutti de Mozart;
        – Preparação corporal do elenco da peça Aniversário de Casamento, direção de Sérgio Abrita;
2000 – Preparação corporal da ópera As Bodas de Figaro de Mozart;
             – Preparação corporal da peça A Paixão de um Deus, direção de Jair Raso;
2002 – Preparação corporal da peça Escola de Quixotes, direção da Bya Braga para o Curso de Teatro da EBA/UFMG;
2003 – Preparação corporal da peça Madame de Sade, direção de Luis Otávio Carvalho para o Curso de Teatro da EBA/UFMG;
2004 – Preparação corporal da peça Vermelho…o último recital, direção de Antônio Hildebrando para o Curso de Teatro da EBA/UFMG;
            – Preparação corporal da peça Lírios, direção de Fernando Mencarelli para o Curso de Teatro da EBA/UFMG;
              – Preparação corporal da peça A Cozinha, direção de Luis Otávio Carvalho, para o Curso de Teatro da EBA/UFMG;
2005 – Preparação corporal da peça Landru, o assassino de mulheres, direção de Luis Otávio carvalho, para o Curso de Teatro da EBA/UFMG;
2014 – Direção do espetáculo Valsa, Experimentos Rodriguianos, para o Curso de Teatro da EBA/UFMG.

A atualização dos dados desta página bem como a veracidade das informações nela contidas são de responsabilidade de Arnaldo Alvarenga.

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