Trilhas da Cena

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Fotógrafo

João Caldas

São Paulo

Atualizada em 29/07/2023

João Caldas , paulista, paulistano, fotógrafo, 65 anos, casado, 2 filhos,
tem formação acadêmica em Engenharia (FAAP-82) e Cinema (ECA-82).

1981 – inicia o trabalho profissional como fotógrafo de artes cênicas.
1982 – contratado pelo CCSP – Centro Cultural São Paulo.
1985-1987 – trabalha como reporter fotográfico na Folha de São Paulo.
1988 – retoma os trabalhos no Formato Estudio fazendo trabalhos nas Artes Cênicas, fotos para assessoria de imprensa na área de esportes e fotos de produtos no estúdio.

Colabora com o Arquivo Multimeios do Centro Cultural São Paulo, faz trabalhos para o Teatro Popular do Sesi, fotografou regularmente para o Teatro Escola Célia Helena, Casa do Teatro, Teatro Imprensa e o Teatro Popular do Sesi.

2002 – inicia o registro de espetáculos musicais na cidade de São Paulo e suas fotos de espetáculos são regularmente publicadas nos programas dos espetáculos, nos jornais, revistas paulistanas, livros e principalmente nas mídias sociais.
2012 – tem sua primeira exposição individual de fotos de teatro no Espaço Cultural Porto Seguro.
2013 – lança o livro de fotos: “TEATROS” por João Caldas pela Editora Terceiro Nome e produção de Giuliano Ricca. 
2020 – Instituto Cultural ARTIUM – aula gravada – Fotografia para teatro Musical 
2021 – inicia os trabalhos em gravações e transmissões ao vivo/online de teatro no seu estúdio e em locações externas com destaque para o espetáculo “Terra Medéia” indicado como um dos melhores espetáculos de 2021 pela APCA.
2022 – faz a direção de fotografia do filme “O VIAJANTE” com texto, roteiro e direção de José Rubens Siqueira e participa da exposição fotográfica “JAIRO & JOÃO” – O teatro na fotografia de Jairo Goldflus e João Caldas no INSTITUTO ARTIUM DE CULTURA – 
Recebe o Prêmio Arcanjo de Artes Visuais pelos 40 anos dedicados a fotografia de artes cênicas em São Paulo

Foto: Andréia Machado

Foto: Andréia Machado

Fotógrafo

João Caldas

São Paulo

Atualizada em 29/07/2023

Foto: Andréia Machado

Foto: Andréia Machado

João Caldas , paulista, paulistano, fotógrafo, 65 anos, casado, 2 filhos,
tem formação acadêmica em Engenharia (FAAP-82) e Cinema (ECA-82).

1981 – inicia o trabalho profissional como fotógrafo de artes cências.
1982 – contratado pelo CCSP – Centro Cultural São Paulo.
1985-1987 – trabalha como reporter fotográfico na Folha de São Paulo.
1988 – retoma os trabalhos no Formato Estudio fazendo trabalhos nas Artes Cênicas, fotos para assessoria de imprensa na área de esportes e fotos de produtos no estúdio.

Colabora com o Arquivo Multimeios do Centro Cultural São Paulo, faz trabalhos para o Teatro Popular do Sesi, fotografou regularmente para o Teatro Escola Célia Helena, Casa do Teatro, Teatro Imprensa e o Teatro Popular do Sesi.

2002 – inicia o registro de espetáculos musicais na cidade de São Paulo e suas fotos de espetáculos são regularmente publicadas nos programas dos espetáculos, nos jornais, revistas paulistanas, livros e principalmente nas mídias sociais.
2012 – tem sua primeira exposição individual de fotos de teatro no Espaço Cultural Porto Seguro.
2013 – lança o livro de fotos: “TEATROS” por João Caldas pela Editora Terceiro Nome e produção de Giuliano Ricca. 
2020 – Instituto Cultural ARTIUM – aula gravada – Fotografia para teatro Musical 
2021 – inicia os trabalhos em gravações e transmissões ao vivo/online de teatro no seu estúdio e em locações externas com destaque para o espetáculo “Terra Medéia” indicado como um dos melhores espetáculos de 2021 pela APCA.
2022 – faz a direção de fotografia do filme “O VIAJANTE” com texto, roteiro e direção de José Rubens Siqueira e participa da exposição fotográfica “JAIRO & JOÃO” – O teatro na fotografia de Jairo Goldflus e João Caldas no INSTITUTO ARTIUM DE CULTURA – 
Recebe o Prêmio Arcanjo de Artes Visuais pelos 40 anos dedicados a fotografia de artes cênicas em São Paulo

Dedicatória: Este livro foi dedicado à memória de dois Joões: João Caldas, meu pai e pai no maior e mais completo sentido que essa palavra representa, e João Albano, meu primeiro diretor, que me confiou alguns trabalhos quando eu apenas começava essa jornada em 1978. Saudades imensas de vocês dois que foram o começo desta história. Hoje e agora dedico este livro a meus filhos Tali e Matias, que são a minha maior motivação para continuar neste caminho. Guardem essas imagens como uma história que quis contar para vocês e não deixem de ir ao teatro, esse lugar mágico onde tenho encontrado todas as emoções.

 

Prefácio : Escolher 120 imagens entre as milhares que fiz nestes 31 anos fotografando teatro foi difícil. Muitos espetáculos e interpretações memoráveis ficaram de fora desta seleção. Mas os muitos artistas de teatro que não estão aqui sabem que o palco é grande demais para caber num único livro.
Em primeiro lugar, agradeço à família: minha mãe, Dona Alda; minha irmã, Alda, que me emprestou sua câmera e me apresentou à fotografia; Renato, meu irmão ator, que me levou para o teatro; Flávia, minha mulher, pelos filhos e pelo apoio constante.
Agradeço também a Giuliano Ricca, amigo, parceiro, idealizador e produtor deste projeto, a Adriana Campos, designer gráfica que deixa tudo lindo, a Sílvia Fernandes, editora, e que conhece tudo de teatro, a Juan Esteves, fotógrafo e editor de fotografia, que me ajudou a escolher as imagens, a Andréia Machado, que me auxilia em tudo. E às equipes da Ricca Produções e da estação design, ao Centro Cultural São Paulo e ao Arquivo Multimeios, que preserva boa parte da memória do teatro paulistano.
Agradecimentos especiais a Maria Thereza Vargas, que me ensinou como documentar teatro, a José Rubens Siqueira, crocodilo especial, amigo e eterno parceiro, a Lígia Cortez, atriz e amiga. Os textos de vocês me emocionaram muito.
Agradeço a todos os atores, atrizes, diretores e produtores por autorizarem a publicação de suas imagens neste livro.
Finalmente, obrigado à Porto Seguro pelo apoio constante ao teatro, à fotografia e a este projeto.
Vamos em frente. Evoé!
João Caldas Filho

IMAGENS PARA GUARDAR por JUAN ESTEVES

A cena traz desafios enormes ao fotógrafo que se aventura a registrá-la. Ele deve partir de uma formatação dinâmica – a atuação – e finalizar no plano bidimensional da fotografia. Dela esperamos a transcrição de um momento, de uma cenografia, de um conjunto complexo de falas e gestos, resumidos na imagem cuja responsabilidade é transmitir emoções vividas. De fato, esperamos isso da fotografia de modo geral. Não vamos à guerra, mas as imagens têm que nos contar o sofrimento que ela causa. As boas imagens nos contam as falas dos atores, em cena ou na vida.
Se a função da imagem de cena é a transmissão sensorial, ela não pode ser uma mera ilustração do ocorrido. Deve ser algo mais, deve estar carregada das informações que pretendemos decodificar antes ou depois do espetáculo. As fotografias devem nos instigar tanto quanto um ator preferido, um texto importante ou a encenação de um grande diretor.
Outra dificuldade é mostrar uma produção integral numa única imagem, injusta responsabilidade que recai sobre o fotógrafo. Como transmitir o conjunto de uma montagem sem cair na facilidade do registro específico de uma ou outra celebridade que, por si só, encontraria eco no leitor menos atento? Mas aqui estamos lidando com leitores atentos, que esperam ver nas imagens não um simples registro, mas algo que não encontrarão facilmente no palco, ou que possa dar continuidade ao que já viram: um momento que escapou ao olhar atencioso.
João Caldas não atua como um fotógrafo de registro de cena. Ele vai além, pois a interpreta minunciosamente e transforma a atuação em signos transportados como expressão e conteúdo, como nos ensina o filósofo e linguista francês Ferdinand de Saussure (1857-1913). Para ele, existe uma abordagem interpretativa do que captura, no percurso de um conteúdo dinâmico exposto em imagens fotográficas que, predominantemente, se articulam.
Parte dessa estrutura formatada por Caldas encontra-se na inclusão e exclusão, na inserção de uma cenografia mais ampla ou na imagem mais seleta de um personagem e seus detalhes. As duas maneiras encontradas pelo fotógrafo somam-se no conjunto imagético aqui exposto de maneira equilibrada, mas não menos instigante. As imagens amplas, essencialmente cenográficas, fazem contra- ponto àquelas em close-up. As linhas de um rosto em detalhe escoram-se na arquitetura cênica e trazem uma formulação do imprevisível, cuja função é a expansão e a perenidade da atuação.
Podemos enxergar nas imagens desse fotógrafo a expansão da estese que o palco nos causa. Ecos de discursos poéticos ou dramáticos, declarações atemporais de mestres de diferentes repertórios, de atores e seus distintos personagens: o melhor que nosso teatro vem proporcionando ao longo das três décadas registradas magistralmente por ele. Nuances que vislumbramos em cena, que agora se eternizam neste volume, em cada página, cuidadosamente documentadas por alguém que também podemos chamar de artista.

A atualização dos dados desta página bem como a veracidade das informações nela contidas são de responsabilidade de João Caldas. Caso encontre um erro ou divergência de dados, favor entrar em contato com ele a partir dos links acima ou envie mensagem para joaocaldasfilho@gmail.com

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