Trilhas da Cena

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Atriz, diretora e professora

Miwa Yanagizawa

Rio de Janeiro

Atualizada em 18/08/2023

Nascida na zona sul da capital paulista, mora na cidade do Rio de Janeiro desde 1985. Artista amarela, de ancestralidade japonesa, é atriz, diretora e professora de teatro. Graduada em Artes Cênicas pela Faculdade da Casa de Artes de Laranjeiras (RJ). Fundadora do Areas Coletivo (2012), juntamente, com Maria Silvia Siqueira Campos, Liliane Rovaris e Camila Márdila. Integrou a ciateatroautônomo, dirigida por Jefferson Miranda, por 17 anos (1996-2013). Participou, ainda, nos anos 90, da Cia Ensaio Aberto e da Cia Ser Tão Criação Cênica, dirigidas por Luiz Fernando Lobo e Ticiana Studart, respectivamente. Iniciou os estudos em Artes Cênicas na Universidade do Rio de Janeiro (UNIRIO) assim que chegou à cidade, porém, o curso ficou incompleto para se profissionalizar. Estreou nos palcos em 1988 com Cinderela Chinesa, uma peça infantil dirigida por Luiz Duarte, no Teatro Nelson Rodrigues. Na direção, o primeiro espetáculo foi Camarim 571 (2004), uma peça de formatura da Escola de Teatro do Sated que ficava no Retiro dos Artistas. Eram histórias colhidas de artistas-residentes do Retiro e contava com a participação delas/deles. No audiovisual, o primeiro trabalho foi em Filhos do Sol, série produzida pela TV Manchete (1991). Trabalhou como diretora-pedagoga no Grupo Nós do Morro, de 2000 a 2010, e, ainda, participou da formação inicial e da criação de espetáculos do Grupo Código, na cidade de Japeri (RJ), pelo Tempo Livre, projeto em parceria do Nós do Morro com o SESC/RJ. Lecionou na Escola SESC de Arte Dramática (ESAD/RJ) e no Núcleo de Formação em Expressões Artísticas, do SESC Niterói (2021/22). Desde 2013, ministra cursos e oficinas a partir de uma pesquisa sobre a escuta para atrizes e atores desenvolvida pelo Areas Coletivo. Premiada em diversas categorias, criou parcerias artísticas fecundas como diretora e atriz. Atua em novelas, séries e filmes.

Foto: Daniel Barboza
Foto: Daniel Barboza

Atriz, diretora e professora

Miwa Yanagizawa

Rio de Janeiro

Atualizada em 18/08/2023

Foto: Daniel Barboza
Foto: Daniel Barboza

Nascida na zona sul da capital paulista, mora na cidade do Rio de Janeiro desde 1985. Artista amarela, de ancestralidade japonesa, é atriz, diretora e professora de teatro. Graduada em Artes Cênicas pela Faculdade da Casa de Artes de Laranjeiras (RJ). Fundadora do Areas Coletivo (2012), juntamente, com Maria Silvia Siqueira Campos, Liliane Rovaris e Camila Márdila. Integrou a ciateatroautônomo, dirigida por Jefferson Miranda, por 17 anos (1996-2013). Participou, ainda, nos anos 90, da Cia Ensaio Aberto e da Cia Ser Tão Criação Cênica, dirigidas por Luiz Fernando Lobo e Ticiana Studart, respectivamente. Iniciou os estudos em Artes Cênicas na Universidade do Rio de Janeiro (UNIRIO) assim que chegou à cidade, porém, o curso ficou incompleto para se profissionalizar. Estreou nos palcos em 1988 com Cinderela Chinesa, uma peça infantil dirigida por Luiz Duarte, no Teatro Nelson Rodrigues. Na direção, o primeiro espetáculo foi Camarim 571 (2004), uma peça de formatura da Escola de Teatro do Sated que ficava no Retiro dos Artistas. Eram histórias colhidas de artistas-residentes do Retiro e contava com a participação delas/deles. No audiovisual, o primeiro trabalho foi em Filhos do Sol, série produzida pela TV Manchete (1991). Trabalhou como diretora-pedagoga no Grupo Nós do Morro, de 2000 a 2010, e, ainda, participou da formação inicial e da criação de espetáculos do Grupo Código, na cidade de Japeri (RJ), pelo Tempo Livre, projeto em parceria do Nós do Morro com o SESC/RJ. Lecionou na Escola SESC de Arte Dramática (ESAD/RJ) e no Núcleo de Formação em Expressões Artísticas, do SESC Niterói (2021/22). Desde 2013, ministra cursos e oficinas a partir de uma pesquisa sobre a escuta para atrizes e atores desenvolvida pelo Areas Coletivo. Premiada em diversas categorias, criou parcerias artísticas fecundas como diretora e atriz. Atua em novelas, séries e filmes.

Direção teatral

Foram as experiências na área pedagógica e os processos colaborativos de criação teatral, principalmente, nas companhias e coletivos em que fez parte, que moveram a artista à direção teatral. São 32 espetáculos que participou como diretora, codiretora e diretora pedagoga, desde 2004. Dirigiu ao lado de Maria Silvia Siqueira Campos, em Breu, de Pedro Brício (Prêmio Questão de Crítica 2012 de Melhor Espetáculo e Iluminação e Prêmio APTR 2012 de Melhor Cenário) e Urgente, da Cia Luna Lunera de BH; Guilherme Leme, em Laranja Azul, de Joe Penhall, RockAntygona, de Caio de Andrade e A Vida das Marionetes, de Ingmar Bergman e ao lado dos Irmãos Guimarães fez Nada, uma peça para Manoel de Barros, de Emanuel Aragão (Prêmio Questão de Crítica 2013 de Melhor Elenco). Ainda, com Marcio Nascimento, realizou Iago, de Geraldo Carneiro, inspirado em Otelo, de William Shakespeare; com Fátima Domingues e Guth Fraga, Dois Cavaleiros de Verona, de William Shakespeare e com Bruno Medsta, dirigiu os espetáculos criados no Grupo Código. Os mais recentes trabalhos em direção foram os espetáculos Eu Capitu, de Carla Faour; Em Nome da Mãe, de Suzana Nascimento, Teatro Online (Prêmio APTR 2021, de Melhor Direção, Espetáculo, Atriz e Música); Eu Matei Sherazade, Teatro Online, de Carol Chalita e Nastácia, de Pedro Brício (Prêmio Shell 2019 de Melhor Direção e 14º Prêmio APTR de Melhor Direção e Cenário).

Atuação

A consciência de que gostaria de viver fazendo Teatro se deu quando tinha 16 anos, morava em Botucatu (SP), e participou de um grupo que montou a peça Aurora da Minha Vida, de Naum Alves de Souza. E foi, ali, já, que tanto o processo de criação quanto a experiência de preparar algo coletivamente a atraiu mais do que, digamos, a rotina de apresentações. De lá pra cá, fez em torno de 31 espetáculos como atriz. Dentre eles estão A Serpente, de Nelson Rodrigues, com direção de Waldez Ludwig e M. Butterfly, de David Henry Hwang e direção de José Possi Neto. Pela Cia Ensaio Aberto fez Cemitério dos Vivos, de João Batista, a partir da obra de Lima Barreto, Pierrô Saiu à Francesa, de Luiz Carlos Saroldi e A Missão, de Heiner Muller. Com a direção de Ticiana Studart fez Casa de Prostituição de Anais Nin e Coração na Boca, ambos de Francisco Azevedo, Insensatez (espetáculo composto por A Voz Humana e O Belo Indiferente, monólogos escritos por Jean Cocteau) e As Lágrimas Amargas de Petra von Kant, de Rainer Werner Fassbinder. RockAntygona, de Caio de Andrade e Trágica.3 (como Electra, escrita por Francisco Carlos), ambos com direção de Guilherme Leme Garcia. Elogio da Loucura, de Roger Mello, a partir da obra homônima de Erasmo de Rotterdam e Entropia, de Rodrigo Nogueira, ambos com direção de Marcelo Morato. Fez, ainda, Outros Tempos, de Harold Pinter, com direção de Pedro Freire; Oleanna, de David Mamet, direção Gustavo Paso; Nada, uma peça para Manoel de Barros, de Emanuel Aragão, codireção da Miwa com Adriano e Fernando Guimarães, do Coletivo irmãos Guimarães e Enquanto Borbulha, escrita e dirigida por Laura Samy. Ganhadora de prêmios como melhor atriz nos curtas-metragens Omoidê, de Dannon Lacerda; Hooji e O Nome do Dia, de Marcello Quintella e Boynard e Aniversário, de Raíssa Venâncio. Fez novelas e séries, onde destacamos seu trabalho na série Sessão de Terapia, de Jaqueline Vargas com direção de Selton Mello (Globoplay).

O Areas Coletivo foi fundado em 2012 por Miwa Yanagizawa, Liliane Rovaris e Maria Silvia Siqueira Campos a partir do espetáculo Breu, de Pedro Brício. Com base no Rio de Janeiro e São Paulo, tem atuado em várias cidades do Brasil. Breu ganhou melhor espetáculo, direção e luz no Prêmio Questão de Crítica, prêmio de melhor cenário pela APTR e teve indicação de melhor atriz pelo Prêmio Shell. Em 2013, Camila Márdila se juntou ao coletivo após trabalhar com Liliane e Miwa no espetáculo NADA – uma peça para Manoel de Barros com direção de Miwa, Adriano e Fernando Guimarães. Em 2014, estreou o seu terceiro trabalho, o espetáculo Plano sobre Queda com texto de Emanuel Aragão e direção de Miwa Yanagizawa, com Camila Márdila, Liliane Rovaris e Breno Nina no elenco. Em 2016, o coletivo em parceria com a Cia Luna Lunera de Belo Horizonte, estreou o espetáculo Urgente com direção de Miwa Yanagizawa e Maria Silvia Siqueira Campos no CCBB BH. Durantes os meses de Abril, Maio e Junho de 2017, o Areas ocupou o Sesc Ipiranga dentro da programação do projeto Contaminações com diversas oficinas e uma residência artística, Eles eram muitos, com mostra aberta ao público no final. Em 2018, realizou o espetáculo Naquele Dia Vi Você Sumir, uma criação colaborativa entre o Areas e o Grupo Magiluth, de Recife (PE) no CCBB RJ.

 

A Escuta
​Também faz parte do trabalho e pesquisa do coletivo, a oficina Estudo para atrizes e atores: a escuta, que é realizada periodicamente desde 2013. Com inúmeras edições, entre novas turmas, continuidades e formato workshop em diferentes estados do Brasil, a oficina foi incluída em processos de criação de grupos como o Galpão de BH, XIX e Kunyn, ambos de São Paulo.

 

Com importantes trabalhos anteriores no panorama cultural brasileiro, essas profissionais se reuniram em coletivo com o propósito de fomentar culturalmente o país de forma mais ampla, criando um intercâmbio cada vez maior entre as áreas da sociedade, com principal interesse nos indivíduos, em seus afetos, suas histórias, atuações políticas e modificações.

 

A Escuta (oficina)
A oficina Estudo para atrizes e atores: a escuta é uma ação artístico pedagógica do Areas Coletivo e propõe aprofundar uma investigação do trabalho do/a ator/atriz como alguém em trânsito e em diálogo ininterrupto com o Outro. Por meio de exercícios de improvisação que visam um recuo da produção imediata de resultados de cenas e personagens, a oficina demanda um alargamento das possibilidades do/a ator/atriz que, disponível e em relação com o que o/a envolve, deixa-se afetar por um lugar que questiona os parâmetros da representação.

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