Atriz, performer, autora, diretora, produtora, pesquisadora, curadora
Natasha Corbelino
Rio de Janeiro | RJ
Página atualizada em 02/12/2025
Página atualizada em 02/12/2025
Atriz, performer, autora, diretora, produtora, pesquisadora, curadora.
Mestre em Artes da Cena/UFRJ com pesquisa performativa com a Constituição Brasileira. Graduada em Interpretação pela UniRio.
Mulher cis branca. 45 anos. Gestora da Corbelino Cultural desde 2004.
Curadora em A Cena da Cidade, Festival Midrash, Coletivona, Festival Pausa para Cena, Que legado e Que boca na cena?, estes dois indicados ao Prêmio Shell RJ na categoria Inovação em 2017 e 23, e cocuradora do programa Olhares Críticos, da MITsp com Leda Maria Martins em 2024. Tem investido cada vez mais na performance como motor da experimentação. Trabalha com ações que desejam iluminar memórias, inventar futuros e causar saúde coletiva. Acredita na partilha dos modos de produção, na Magia e na Multidão.
Natasha possui uma trajetória profissional marcada por trabalhos diversos e de alcance internacional. Durante cinco anos, até dezembro de 2023, foi diretora de produção dos trabalhos de Alice Ripoll, gerindo e participando de inúmeras turnês internacionais. Também circulou com seus solos performativos por Portugal, França, Alemanha e Espanha, além de várias cidades do Brasil.
Na sequência, você poderá conhecer alguns dos trabalhos mais recentes de Natasha Corbelino.
Constituição: o ovo ou a galinha?
Atuação, idealização, pesquisa e gestão de projeto | Estreia: 2024
Idealizada por Natasha Corbelino, escrita por Cecília Ripoll e dirigida por Juliana França, montagem inédita leva ao palco 20 atrizes conversando com direitos e deveres de modo divertido e fluido tendo como base a Constituição de 1988.
No palco, muitos Brasis. Uma dramaturgia nacional inédita, escrita e dirigida por pessoas jovens e com percursos consistentes. Em cena, com maioria não-branca, estão atrizes negras, indígenas e brancas, não-bináries, transgêneras e cisgêneras. Na trama, só uma cerca separa os terrenos vizinhos, e um personagem adquire uma galinha bem peculiar: ela só consegue colocar ovos no terreno do vizinho. E aí, de quem são os ovos? Essa é a pergunta chave que move a ficção por caminhos surpreendentes, no desejo de promover reflexão e debate
1 peça cansada
Autoria, atuação e direção | Estreia: 2024
Após uma turnê teatral na França, a autora e produtora carioca Natasha Corbelino se viu diante de um dilema: de um lado sentia um enorme cansaço físico e mental, mas, por outro lado, não tinha nenhum projeto em vista. Em meio a essa angústia, nasceu o espetáculo performativo 1 peça cansada, realizada dentro da sala de sua própria casa. O projeto chamou atenção, foram mais de mil pessoas em seu apartamento durante as sessões.
“Quando voltei da turnê, me dei conta de que precisava insistir em imaginar futuros com a cidade onde eu morava. Pra isso, só inventando meu próprio trabalho independente naquele momento sem horizontes. Assim, criei o único projeto honesto que eu poderia criar como artista e produtora, um espetáculo que traduziu aquilo que eu estava sentindo na época: um cansaço extremo”, conta Corbelino, que há mais de 30 anos dedica-se às artes da cena.
Com passagens por teatros das cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, o trabalho é um convite ao encontro, para cansarmos nossos cansaços. Utilizando-se de uma honestidade radical, Natasha reflete sobre as relações entre fracasso e criação; rigor e liberdade; e franqueza e coragem. Ao longo da montagem, ela lista os seus inúmeros cansaços, incluindo questões com a profissão, com os relacionamentos interpessoais e com as redes sociais, e toca em muitos pontos de identificação entre a artista e o público.
Tudo acontece de uma maneira muito natural, o público, inclusive, é convidado a se acomodar confortavelmente. Existem até colchões para quem estiver mais cansado. Para Natasha, a parte mais importante de 1 peça cansada é a intimidade e a cumplicidade desenvolvida com os espectadores. Por isso, existe um esforço de eliminar as hierarquias convencionais do espaço cênico.
Outra presença marcante na montagem é o papel. A performer aparece envolta neles e, em cima de uma mesa, estão outros tantos que também estão cansados, como fotos, trabalhos de escola e até a Constituição, “a brasileira mais cansada”, como costuma dizer a atriz.
Críticas
Programa - Sesc Avenida Paulista
Fera
Direção e dramaturgia (em parceria com Carolina Ferman) | Estreia: 2025
Livremente inspirado em O Olho do Crocodilo, da filósofa australiana Val Plumwood, “FERA” leva ao palco um episódio real: o ataque que Plumwood sofreu de um crocodilo no parque nacional de Kakadu, na Austrália. Em cena, esse instante anterior à morte, quando ela encara o animal nos olhos, é expandido poeticamente. Dirigida por Natasha Corbelino, a atriz Carolina Ferman contracena com uma caixa de som, transformando o solo em duo, e ampliando a ideia de um espetáculo que acontece no “entre”: o humano e o selvagem, a natureza e a máquina, a vida e a morte.
Os Sapos (filme)
Produção de elenco | Estreia: 2025
Paula (Thalita Carauta), uma mulher de 40 anos, chega a uma casa isolada no meio do mato para um reencontro com amigos do colégio, mas descobre que a confraternização foi cancelada. Sem poder sair até o dia seguinte, ela acaba convivendo com Marcelo e sua namorada não assumida, Luciana, além do casal de vizinhos Cláudio e Fabiana.
Entre: Bombas, Balas, Confetes e Serpentinas
Realização: Entre Lugares Maré | Estreia: 2025
Função desempenhada: pesquisa de campo, leitura e escrita
A montagem teatral é baseada na obra da jornalista e documentarista Gizele Martins, “Militarização e Censura – a luta por liberdade de expressão na Favela da Maré”. Escrito e adaptado por Matheus Frazão, nascido na Maré, o espetáculo reforça a visão dos que tiveram a liberdade de expressão brutalmente silenciada pelo Estado através de militarização e censura. A encenação é uma experiência imersiva que dissolve o palco, fusionando passado, presente e futuro para expor o ciclo da repressão militar. O cenário incorporou sugestões dos intérpretes e reflete a geografia da Maré. A força da peça reside na vivência de seus protagonistas: moradores e comunicadores que transformam o trauma de censura em um grito urgente no palco. Com a Copa do Mundo, a Maré enfrenta invasão militar, censura e medo cotidiano. O samba é o pulmão dos moradores para resistir.
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