Trilhas da Cena

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Página atualizada em 09/01/2024

É notável que nos últimos tempos muitos solos femininos têm aparecido na cena carioca e em outras partes do Brasil. Seja pelas dificuldades de realização de trabalhos em grupos maiores ou pelo desejo de se colocar em cena com suas próprias ideias de teatro, dando ênfase à linguagem singular de suas poéticas, muitas mulheres têm tomado para si a responsabilidade de compartilhar suas pesquisas mais autorais ao se colocarem sozinhas em cena, com o apoio de seus grupos e equipes. 

 

As mulheres reunidas neste projeto tiveram a iniciativa de juntar forças para abrir um espaço coletivo na programação do verão carioca para que elas possam mostrar os seus trabalhos e assistir umas às outras, articulando conversas, promovendo oficinas e compartilhamentos de processos, com um esforço mútuo de realização e divulgação destes espetáculos que podem convocar espectadores e espectadoras diversas com a pluralidade das linguagens que reúnem. 

 

Ocupando o Teatro Domingos Oliveira de 11 de janeiro a 4 de fevereiro de 2024, elas apresentam seus solos de quinta a domingo, com apresentações às 17h e às 20h. O público pode assistir duas peças diferentes no mesmo dia e aproveitar o desconto para quem comprar ingressos para mais de 5 peças com antecedência!

 

Veja valores e passaportes aqui.

Artistas, espetáculos e processos

11, 12 e 18 de janeiro - 20h

Ubirajara, uma cantoria nasce a partir das cantorias na janela do prédio onde Soraya Ravenle mora, em Botafogo, no Rio de Janeiro, durante a pandemia e o pandemônio. Foram muitas “Janelanças”, que se deram como rituais de compartilhamento e cumplicidade entre os vizinhos, que se estenderam para a quadra e depois para espaços cênicos. Em Tupy, Ubirajara significa senhor da vara, senhor da lança. Traz um sentido de coragem, luta, enfrentamento, desejo de lançar outras possibilidades de existirmos hoje, aqui, agora. Assim é também com o repertório musical escolhido, que cria uma dramaturgia nessa direção.

Acesse aqui a página do espetáculo.

Foto: Cristina Granato
Foto: Cristina Granato .
Foto: Cristina Granato
Foto: Cristina Granato .

Soraya Ravenle

Atriz, cantora e preparadora vocal, Soraya Ravenle protagonizou diversos musicais, como Dolores (Prêmio Shell de melhor atriz de 1999), South American Way, Sassaricando, Era no Tempo do Rei (Prêmio Qualidade Brasil), Ópera do malandro, Opereta Carioca, Um violinista no telhado, entre outros. Transita entre a música, o teatro e a TV em shows, peças e novelas. Entre seus trabalhos mais recentes no teatro, estão Instabilidade Perpétua, do livro de Juliano Pessanha, Tom na Fazenda de Michel Marc Bouchard. Na música o Duo ” Caminho” com Pedro Franco, e “O verbo é ir” a partir de texto de Geneton Moraes Neto, com Maria Clara Valle. Na pandemia, desenvolveu a cantoria Ubirajara, a partir das cantorias na janela do prédio onde mora.

12 de janeiro - 17h

Vencedor do prêmio de textos ensaísticos do Instituto Moreira Salles e publicado na Revista Serrote em 2020, o texto da atriz e escritora Maria Lucas mescla histórias pessoais e teorias de gênero. A artista põe em cena uma leitura com suas considerações alguns anos após o texto ser escrito e publicado. A obra se inicia durante a pandemia, com esta mulher indo buscar seu auxílio emergencial e sendo assediada por um homem no caminho. Ela tira a máscara para chorar e gritar. Com as lágrimas, cai um dos seus cílios. Maria se abaixa para apanhar o cílio no chão e se dá conta de que ali, naquele solo do centro do Rio de Janeiro, muitas outras travestis sobrevivem a imensas transfobias diárias. 

Foto: Rodrigo Menezes
Foto: Rodrigo Menezes .
Foto: Rodrigo Menezes
Foto: Rodrigo Menezes .

Maria Lucas

Atriz e escritora carioca. Doutoranda em Artes pela UERJ e professora da Escola Sesc de Artes Dramáticas. Ganhadora do prêmio do Instituto Moreira Salles com o ensaio “Próteses de Proteção”, lançou os livros “Esse Sangue Não é de Menstruação, mas de Transfobia” e “Mais Uma Casa de Bonecas”, pela editora Urutau.” Como pesquisadora atuou no MAM – Rio tendo sua pesquisa TRAVA NIUS como um dos capítulos do livro “Esses Seres Vivemos”. Como atriz já foi dirigida por diretores como Fabiano Dadado de Freitas e Ricardo Santos, diretora assistente de Miwa Yanagizawa no espetáculo “Eu Capitu” e em 2024 estreia no cinema em “Overman”, longa-metragem baseado na obra da cartunista Laerte.

 

13 e 14 de janeiro - 17h

Pipas acompanha a personagem fictícia Cláudia, mulher periférica que vive as alegrias e amarguras da vida na favela, ao lidar com situações que colocam em xeque seus direitos como mulher. Baseada em histórias reais, de figuras femininas que inspiram a comunidade do Complexo do Alemão, a trama revive a trajetória da protagonista, partindo do momento em que ela tem todas as suas perspectivas e sonhos frustrados por uma gravidez indesejada, aos 15 anos de idade.

Acesse aqui a página do espetáculo.

Foto: Nathalia Menezes
Foto: Nathalia Menezes .
Foto: Nathalia Menezes
Foto: Nathalia Menezes .

Nilda Andrade

Articuladora sociocultural no Complexo do Alemão, Nilda Andrade atua na área de Artes Cênicas desde 2006. Em seu currículo coleciona mais de 20 espetáculos e duas indicações de melhor atriz. Formada na oficina de atores Nossa Senhora do Teatro, fez diversos cursos livres. Entre eles estão o CTO (Centro de Teatro do oprimido), duas formações em audiovisual no instituto Raízes em movimento e Pensar cine.Como escritora passou em dois editais (Sesc Pulsar e FOCA) com seu espetáculo “Pipas” onde foi dirigida por Rohan e teve sua estreia em Junho de 2023. Atualmente oferece oficina de Teatro gratuitamente para moradores no Complexo do Alemão.

13 e 14 de janeiro - 20h

Um cubo que se mexe sozinho, uma mulher que desaparece, ou o pássaro negro da bruxa que agora anda solto pelo mundo, sem ter mais um ombro onde pousar. Dança macabra é uma performance solo criada a partir de reflexões acerca das representações do macabro, da morte e da sobrevivência – um processo de investigação de diferentes formas de resistência e expressão frente à morte ou à mortificação de algo. Onde reside o morto? O espaço é experimentado como um espaço de tensão, entre o que se apresenta e o que resiste a se dar a ver.

Acesse aqui a página do espetáculo.

Foto: Carol Pires
Foto: Carol Pires .
Foto: Carol Pires
Foto: Carol Pires .

Laura Samy

Laura Samy é dançarina, coreógrafa e formada em Teoria do Teatro pela Unirio. Reside e atua no Rio de Janeiro como artista independente colaborando continuamente com artistas diversos em projetos de dança, teatro e das artes da cena em geral. É idealizadora e produtora da Mostra Caixote, mostra independente de dança realizada em parceria com a Escola de Cinema Darcy Ribeiro entre 2016 e 2019 e que em 2021 foi realizada no formato de Festival Caixote, no MAM. Seus trabalhos mais recentes são O Pássaro e a Enguia e CRAVO, em parceria com Maria Alice Poppe, Enquanto Borbulha e 7 Samurais.

19 de janeiro - 17h

Disco-inferno é uma obra em processo. A filha testemunha sem qualquer autocomiseração o degradar da mãe com Alzheimer. Tempos distintos, diferentes vozes, constroem o encontro com o que se perdeu, uma versão dela, várias versões delas. A curiosa mistura de uma doença degenerativa com um ambiente charmoso e pop de discotecas dos anos 80, matinês de carnaval cariocas e piscinas dos subúrbios classe média de Los Angeles. Uma escrita por ora dialógica, pontuada com humor, ensaística por vezes, sobre esse apagamento, Disco-Inferno expõe o que resta debaixo do verniz civilizatório quando as memórias que nos constituem se esfacelam.

Foto: Carol Cony
Foto: Carol Cony .
Foto: Carol Cony
Foto: Carol Cony .

Tracy Segal

Tracy Segal é graduada em Estética e Teoria do Teatro pela UNIRIO, Mestra em Artes da Cena da UFRJ. Atriz, jornalista, escritora e tradutora, teve formação técnica pela Escola de Teatro Martins Pena e dança contemporânea pela Angel Vianna, com diversos trabalhos em teatro, cinema e TV. Foi assistente de Domingos Oliveira e, como jornalista, escreveu diversas matérias para Folha de São Paulo, Estadão e Arte!Brasileiros. Escreveu e dirigiu a peça Silêncio.

19, 20 e 21 de janeiro - 20h

Através de um diálogo direto com o público, a dramaturgia narra e encena duas trajetórias que correm em paralelo, dois encontros: o de Sônia e Raskólnikov, personagens da obra Crime e Castigo, de Fiódor Dostoiévski, e o de Liliane Rovaris com o livro, durante um período de luto pela recente perda de seus pais.

Acesse aqui a página do espetáculo.

Foto: Thaís Grechi
Foto: Thaís Grechi .
Foto: Thaís Grechi
Foto: Thaís Grechi .

Liliane Rovaris

Liliane Rovaris é Mestra em Artes Cênicas pela UNIRIO-RJ, formada como atriz pela CAL/RJ e pelo CPT/SP. É integrante do AREAS Coletivo ao lado de Camila Márdila, Miwa Yanagizawa e Maria Silvia Campos. Atuou, entre outros espetáculos em Plano sobre queda com direção de Miwa,  Sopro de Samuel Beckett, NADA – uma peça para Manoel de Barros e A Ponte, de Daniel Mac Ivor, todos com direção de Adriano Guimarães do Coletivo Irmãos Guimarães, Naotemnemnome de Emanuel Aragão, Ponto de Fuga de Rodrigo Nogueira , Trainspotting, com direção de Luis Furlaneto e Fragmentos Troianos, dirigida por Antunes Filho.

20 e 21 de janeiro - 17h

Uma visita guiada a um museu imaginário em que se encontram obras de arte e pensamento crítico criadas por mulheres em 1976. Ao falar dessas obras, Daniele Avila Small compartilha com o público a experiência de olhar para obras de arte com uma perspectiva crítica. O mapa astral da artista dá as cartas da curadoria deste museu, trazendo a astrologia para a cena como uma lente criativa, que oferece um repertório imagético e narrativo inusitado para a abordagem das artes, da história e das narrativas de si.
Acesse aqui a página do espetáculo.

Foto: Guto Muniz
Foto: Guto Muniz .
Foto: Guto Muniz
Foto: Guto Muniz .

Daniele Avila Small é artista de teatro, crítica e curadora. Doutora em Artes Cênicas pela UNIRIO, é idealizadora e editora da revista Questão de Crítica, projeto indicado ao Prêmio Shell em 2023. É autora do livro O crítico ignorante – Uma negociação teórica meio complicada (7Letras, 2015) e tem dramaturgias publicadas pelas editoras Cobogó e Javali. É uma das diretoras artísticas do Complexo Duplo, com quem realiza espetáculos desde 2009. Atualmente, suas pesquisas se concentram na linguagem da palestra-performance e nos espetáculos que encenam o que ela tem chamado historiografias de artista.

25 e 26 de janeiro - 20h

Uma mulher, que não sabemos bem de onde nem de que tempo vem, é atravessada por múltiplas vozes que ouvimos como se estivéssemos dentro de sua cabeça. As vozes falam de diferentes formas através do corpo da mulher e vão desenhando pistas do que está acontecendo. Uma espécie de metamorfose vai se dando ao longo da ação, levando essa mulher a viver num limiar entre humano e crustáceo, entre mulher e carangueja. CARANGUEJA é um canto de amor ao manguezal, lugar onde as águas dos rios encontram as águas do mar, berço de diversas espécies de plantas e animais, lugar de vida, de proliferação de vida.

Acesse aqui a página do espetáculo.

Foto: Renato Mangolin
Foto: Renato Mangolin .
Foto: Renato Mangolin
Foto: Renato Mangolin .

Tereza Seiblitz

Começou pela dança e foi migrando para o teatro musical. Na TV Globo, viveu a catadora de caranguejos Joana na novela Renascer e a cigana Dara em Explode Coração, entre outras. Manteve intensa pesquisa pela cena do teatro, onde trabalhou com Amir Haddad e Camilla Amado em textos de Moliére, Shakespeare, Goethe, Eurípedes e Garcia Lorca. Concluiu o mestrado em Literatura, Cultura e Contemporaneidade na PUC-Rio com a dissertação Virada de Fôlego: arquivo pessoal e pensamento-riso. Participou de direções coletivas das peças Fazendo Ana Paz, Cabras Vadias em Recital Erótico e Cabaret Hilda Hilst.

26 de janeiro - 17h

Elegbará é Exu. Exu é movimento, caminho aberto e troca. Tudo o que nasce, cresce e se reproduz é Elegbará. Elegbará é o movimento da vida.

Foto: Pam Nogueira
Foto: Pam Nogueira .
Foto: Pam Nogueira
Foto: Pam Nogueira .

Nyandra Fernandes

Nyandra Fernandes é artista da Dança, formada na escola Angel Vianna e licencianda em Dança pela UFRJ, diretora e idealizadora do Espetáculo Viveiro 2023, diretora e corpo dançante do Espetáculo Elegbará 2022, artista convidada da residência do Festival Lá Batie 2023 – Genebra na Suíça. Nyandra já trabalhou com grandes diretores brasileiros e com seu trabalho conheceu 10 países no mundo.

27 e 28 de janeiro - 17h

“Terceiro Corpo” é um solo inspirado na personagem Moema do clássico da literatura invasora “Caramuru: Poema épico do descobrimento da Bahia”, de Santa Rita Durão. Moema era o nome da minha avó, é o nome da minha mãe e quase foi meu nome também. Moema é considerada como símbolo de uma mulher heróica, destemida e persistente ao nadar até a morte em direção à caravela do seu amado Caramuru enquanto ele partia de volta a Portugal levando consigo sua irmã Paraguaçu, com quem também mantinha relações amorosas. Tal narrativa é abordada como se Moema tivesse nadado até a morte pelo amor não correspondido de Caramuru. E se Moema morreu afogada nadando em busca da sua irmã que estava sendo levada para outro continente e não pelo amor romântico ao homem branco europeu?

Acesse aqui a página do espetáculo.

Foto: Carol Pires
Foto: Carol Pires .
Foto: Carol Pires
Foto: Carol Pires .

Mariana Pimentel

Mariana Pimentel (Fortaleza/ Brasil,1983) é artista da dança, curadora, gestora e produtora cultural. Investiga práticas colaborativas no sistema produtivo da dança e seus trabalhos autorais tratam de tensões políticas entre corpo, espaço, identidades e noções de coletividade, sendo apresentados em Portugal, França, Suécia, Áustria, Itália e Brasil. Colaborou como intérprete com artistas e companhias no Brasil, Portugal e França. É sócia da produtora Dos Voos – Soluções em Arte e Design que atua com projetos artísticos transdisciplinares.

27 e 28 de janeiro - 20h

Lótus é um espetáculo que tem como ponto de partida a poética feminina. É sobre mulheres que desejamos falar, em especial sobre a realidade afetiva das mulheres negras: solidões e solitudes. A peça trata de amor, superação, beleza e vida, isto dentro de um contexto de hipersexualização dos corpos femininos. O monólogo é um convite para refletir e ressignificar o olhar sobre a sacralidade feminina e masculina dentro das relações afetivas. A atriz performa, canta, dança e dá vida às personagens que contam os caminhos que as mulheres encontram para resistir e (re)existir dentro de uma sociedade patriarcal.
Acesse aqui a página do espetáculo.

Foto: George Magaraia
Foto: George Magaraia .
Foto: George Magaraia
Foto: George Magaraia .

Danielle Anatólio

Danielle Anatólio é atriz e pesquisadora nascida em Minas Gerais. Mestra em Artes Cênicas pela UNIRIO, pesquisa performances de mulheres negras. Sua pesquisa aprofunda questões relativas ao corpo negro feminino, a mulher negra como protagonista da cena e o corpo como vetor artístico, apontando o contexto de solidão causado pela hipersexualização vivido pela mulher negra brasileira. Danielle é também idealizadora do CORPAS, Encontro de Performances de Mulheres Negras (Rio de Janeiro, 2018 ) e TACULAS – Fórum de Performances de Mulheres Negras (Minas Gerais, 2019). Por Lótus, recebeu o prêmio Leda Maria Martins como espetáculo de longa duração em 2018.

1º de fevereiro - 17h

Japeri, município periférico do Estado do Rio de Janeiro, é, segundo dados da Casa Fluminense, a cidade da região metropolitana que tem a maior concentração de pessoas que dividem o mesmo cômodo/dormitório: mais de três pessoas dormem no mesmo quarto. A partir destes dados, procura-se construir em cena uma narrativa-performance onde investiga-se as construções afetivas a partir de um território-cômodo-corpo aglomerado.

Foto: Anna Júlia França
Foto: Anna Júlia França .
Foto: Anna Júlia França
Foto: Anna Júlia França .

Juliana França

Nascida e criada em Japeri, na Baixada Fluminense, Juliana França é Mestre em Filosofia pela UFRRJ e lecionou para o Ensino Básico durante 6 anos. Com o Grupo Código, um dos grupos que articulam a Frente Teatro RJ e a Rede Baixada em Cena (Prêmio Shell 2017), realizou diversas montagens, atuando e colaborando com a dramaturgia e a encenação. Foi uma das protagonistas do curta “Neguinho” de Marçal Vianna, sendo laureada com mais de 10 prêmios de melhor atuação. Está em turnê internacional com Depois do Silêncio (a partir de Torto arado e Cabra marcado para morrer), com direção de Christiane Jatahy.

01º, 2 e 3 de fevereiro - 20h

“Reencarnação ao vivo” é uma palestra-performance em que Larissa Siqueira articula os conceitos de “aparição” e “reencarnação”. A peça reflete sobre as nossas possibilidades de rearranjar os eventos da vida a partir de nossas experiências estéticas, investigando a potência que a arte tem de nos fazer “reencarnar” sem morrer. Obras de diferentes áreas das artes se relacionam com eventos autobiográficos da atriz, como as estranhas tradições musicais de sua família, o lugar onde ela esperava o ônibus da escola, o Motel em que morou com a família e os desejos mais secretos de Manoelzinho, a primeira travesti em sua vida.

Acesse aqui a página do espetáculo.

Foto: Humberto Araújo
Foto: Humberto Araújo .
Foto: Humberto Araújo
Foto: Humberto Araújo .

Larissa Siqueira

Larissa Siqueira é atriz, autora, diretora, performer e iluminadora (a.K.a Lara Cunha), graduada em Teoria do Teatro pela UNIRIO e como atriz pela Escola de Teatro Martins Pena. É integrante do grupo Teatro Voador Não Identificado, com o qual fez O Processo (indicado ao Shell, 2016), entre outras. Trabalhou com a Cia do Latão (SP) e a Cia Brasileira (PR), atuando como atriz e iluminadora. No cinema, atuou em longas de Caetano Gotardo, Julia Murat, Gustavo Vinagre, de Flora Dias e Juruna Mallon (O estranho, BERLINALE/23) e Lilla Halla (Levante, Festival de Cannes/23). Também atuou em séries para o canal Brasil. Participou da residência Artística Casa da Figueira que integra a programação da Residência São João – Agroarte.

2 de fevereiro - 17h

Devaneio de um possível solo sobre a Dra Nise da Silveira e a revolução de seu tratamento mental no Brasil através da arte.

Foto: Aline Macedo
Foto: Aline Macedo .
Foto: Aline Macedo
Foto: Aline Macedo .

Inez Viana

Inez Viana nasceu em 1965, no Rio de Janeiro. É atriz e diretora teatral formada pela CAL (Casa das Artes de Laranjeiras). Fundadora e diretora da Cia OmondÉ, vem realizando espetáculos junto a diversos dramaturgos desde 2010. Pela companhia, além de Nem mesmo todo o oceano (2013), dirigiu As conchambranças de Quaderna, de Ariano Suassuna (2009), que levou os prêmios Contigo! de melhor espetáculo, Shell de melhor direção musical e APTR de melhor atriz, para Dani Barros, e Os mamutes, de Jô Bilac (2012), vencedor dos prêmios FITA de melhor direção, melhor atriz, para Debora Lamm, e melhor figurino, para Flavio Souza.

3 e 4 de fevereiro - 17h

A questão da memória inscrita no meu corpo e  as relações da minha identidade na dança, na cena e no movimento  me  permitiram  brincar com o espaço e o tempo e fazer  dessa  dança  um jogo de imaginação . Em alguns momentos transformando o espectador em parceiro e em outros convidando  para um  olhar de contemplação, imagens e pensamentos. 

Foto: Renato Mangolim
Foto: Renato Mangolin .
Foto: Renato Mangolim
Foto: Renato Mangolin .

Denise Stutz

Denise Stutz iniciou seus estudos de dança em Belo Horizonte. Em 1975, com outros 10 bailarinos, fundou o Grupo Corpo. Trabalhou com Lia Rodrigues e foi professora do curso técnico da Escola Angel Viana. A partir de 2003, desenvolve seu próprio trabalho solo, se apresentando nas principais capitais do Brasil, na França, Espanha, Portugal, África e Austrália. Seus 3 solos foram apontados por O Globo como um dos dez melhores espetáculos apresentados no Rio de Janeiro: DeCor (2004), Finita (2013) e Entre Ver (2015). Seu último trabalho, , foi um dos destaques de O Globo na programação do Panorama da Dança em 2018.

4 de fevereiro - 20h

Iara é mãe de Menino, uma criança preta. A partir de um pesadelo com o possível desaparecimento de Menino, Iara começa por questionar sua própria existência e qual o papel de uma mãe preta na nossa sociedade: educar seu filho pra que se desenvolva em um indivíduo que contribua com a sociedade ou despí-lo em tenra idade de sua inocência de modo a prepará-lo para o enfretamento de uma sociedade que não o reconhece como igual. Em uma conversa íntima com o público, Iara discorre sobre suas principais angústias, medos e esperanças.

NINGUÉM SABE MEU NOME © Renato Mangolin 005 - corte
Foto: Renato Mangolin .
Foto: Renato Mangolin
Foto: Renato Mangolin .

Ana Carbatti

Ana Carbatti é formada pela CAL e pela UNIRIO e tem trilhado, nos últimos 35 anos, uma carreira de sucesso no teatro, televisão e cinema. Ganhou 4 prêmios de melhor atriz por sua atuação no filme Os inquilinos, sob a direção de Sérgio Bianchi. No teatro, atuou em mais de 60 produções, com direção de André Paes Leme, Regina Miranda, João Fonseca, Duda Maia, entre outros. Idealizou, produziu e protagonizou os espetáculos Pequenas tragédias (2013/2014), Redemunho (2017/2022) e o monólogo Ninguém sabe meu nome (2022), pelo qual foi indicada aos 33° Prêmio Shell, 17° Prêmio APTR e 22° Prêmio Cenym, na categoria Melhor Atriz.

Oficina: Práticas Cênicas – Da leitura à construção da Luz.

Oficina teórica e prática de iluminação cênica com acompanhamento das montagens de luz dos solos femininos do projeto Movimentos de Solo, no Teatro Domingos Oliveira.

A proposta inclui:

  • Conceitos básicos como ângulos, superfícies, intensidade, cor, profundidade, luz/sombra.
  • Abordagem de diversas situações de luz a partir de fotografias e artes visuais.
  • Apresentação e manipulação de equipamentos básicos da iluminação cênica.
  • Leitura e construção de documentos da luz, como mapa, rider e roteiro, abordando noções de adaptação da luz para diferentes condições técnicas e espaços.

Objetivos

  • Aprimoramento do olhar e técnica de iluminação cênica.
  • Ampliação das condições de comunicação entre criadores e técnicos das artes cênicas.

Público-alvo

Pessoas com interesse em iluminação cênica e trabalhadores das artes cênicas em áreas como direção, cenografia, atuação e técnica de iluminação.

Dias e horários

Aulas teóricas online nos dias 8 e 9 de janeiro, segunda e terça, das 10h às 12h30.
Aulas práticas no Teatro Domingos de Oliveira (Planetário da Gávea) nos dias 10, 17, 24 e 31 de janeiro, das 14h às 20h.

 

Inscrições

R$200 (duzentos reais)

 

Dados para depósito bancário

Banco do Brasil
Agência 0001-9
Conta corrente 28850-0
Larissa Siqueira da Cunha
CPF 075687477-78

 

Bolsas

Há duas bolsas integrais para pessoas trans. Para solicitar a bolsa, envie uma carta de intenção no campo correspondente do formulário de inscrição.

Autorretrato

Ministrante

Lara Cunha. Iluminadora há 20 anos, com experiência em coordenação de montagens, operações, adaptações e criações de luz. Trabalhou nas principais salas de espetáculos do país, como Teatro Guaíra (Curitiba), José de Alencar (Fortaleza), Palácio das Artes (Belo Horizonte), Teatro Nacional (Brasília), Theatro São Pedro (Porto Alegre), Theatro da Paz (Belém), salas da rede Sesc São Paulo e do Rio de Janeiro, além dos palcos cariocas, como teatro Sérgio Porto, Glaucio Gil, Maria Clara Machado, Teatro Villa Lobos entre outros. Trabalhou com a companhia brasileira de teatro e a Companhia do Latão (SP). É integrante do TVNI (RJ). Integrou a equipe de coordenação técnica dos festivais internacionais TEMPO Festival e Anjos do Picadeiro. Assinou a luz de espetáculos de dança, shows e teatro como “Burla” de Giorgia Conceição Rumos Itaú Cultural/2015 e Foz Afora da Cia Líquida, ação Rumos Itaú Cultural 2017. “Aracy”, de Flavia Milioni, “Ninguém sabe meu nome” com direção de Inez Viana e Isabel Cavalcanti, “Hermanas”, show de Amparo Sanchez e Maria Resende, “Os últimos dias de Gilda”, de Karine Telles e Camilo Pelegrini, “Mãe Arrependida”, direção de Joana Lerner e Pamela Coto e o mais recente “Caralâmpias”, direção de Mariana Kaufmann e Luísa Spindula. Seus trabalhos podem ser vistos no site https://negalara.wixsite.com/laracunha

Ministrante

Lara Cunha. Iluminadora há 20 anos, com experiência em coordenação de montagens, operações, adaptações e criações de luz. Trabalhou nas principais salas de espetáculos do país, como Teatro Guaíra (Curitiba), José de Alencar (Fortaleza), Palácio das Artes (Belo Horizonte), Teatro Nacional (Brasília), Theatro São Pedro (Porto Alegre), Theatro da Paz (Belém), salas da rede Sesc São Paulo e do Rio de Janeiro, além dos palcos cariocas, como teatro Sérgio Porto, Glaucio Gil, Maria Clara Machado, Teatro Villa Lobos entre outros. Trabalhou com a companhia brasileira de teatro e a Companhia do Latão (SP). É integrante do TVNI (RJ). Integrou a equipe de coordenação técnica dos festivais internacionais TEMPO Festival e Anjos do Picadeiro. Assinou a luz de espetáculos de dança, shows e teatro como “Burla” de Giorgia Conceição Rumos Itaú Cultural/2015 e Foz Afora da Cia Líquida, ação Rumos Itaú Cultural 2017. “Aracy”, de Flavia Milioni, “Ninguém sabe meu nome” com direção de Inez Viana e Isabel Cavalcanti, “Hermanas”, show de Amparo Sanchez e Maria Resende, “Os últimos dias de Gilda”, de Karine Telles e Camilo Pelegrini, “Mãe Arrependida”, direção de Joana Lerner e Pamela Coto e o mais recente “Caralâmpias”, direção de Mariana Kaufmann e Luísa Spindula. Seus trabalhos podem ser vistos no site https://negalara.wixsite.com/laracunha

Autorretrato

Programação

Ingressos

• Ingresso individual: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)

• Programa duplo (duas peças no mesmo dia): R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia)

• Passaporte 5 peças: R$ 60 (R$ 12 por peça)

Compre aqui!

Equipe

ARTISTAS:

Ana Carbatti, Daniele Avila Small, Danielle Anatólio, Denise Stutz, Inez Viana, Juliana França, Larissa Siqueira, Laura Samy, Liliane Rovaris, Maria Lucas, Mariana Pimentel, Nilda Andrade, Nyandra Fernandes, Soraya Ravenle, Tereza Seiblitz e Tracy Segal.

 

IDEALIZAÇÃO: Daniele Avila Small e Soraya Ravenle
COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO: Daniele Avila Small
EQUIPE DE PRODUÇÃO: Laura Samy, Liliane Rovaris, Mariana Pimentel e Soraya Ravenle
COORDENAÇÃO TÉCNICA: Lara Cunha
ASSISTÊNCIA DA COOORDENAÇÃO TÉCNICA: Tayná Maciel
IDENTIDADE VISUAL: Bel Cavalcanti (Arte) e Jair de Souza (Design)
FLYERS: Liliane Rovaris
ASSESSORIA DE IMPRENSA: Moníck Dutra
REDES SOCIAIS: Ana Righi
FOTOS: Carol Pires e Thaís Grecchi

APOIO: Prefeitura do Rio – Secretaria Municipal de Cultura, Artesan, Tio Ruy e Trilhas da Cena

Clipping

A atualização dos dados desta página bem como a veracidade das informações nela contidas são de responsabilidade de Daniele Avila Small. Caso encontre um erro ou divergência de dados, favor entrar em contato pelos canais acima ou enviando mensagem para avila.daniele@gmail.com

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