Trilhas da Cena

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O MUSEU SEM FIM DE 1976

Sala 1: Uma erótica da crítica

Direção: Felipe Vidal e Tainah Longras

Duração: 75 min

Estreia: 2023

Atualizada em 23/04/2024

Foto: Guto Muniz

O MUSEU SEM FIM DE 1976

Sala 1: Uma erótica da crítica

Uma palestra-performance de Daniele Avila Small

Direção: Felipe Vidal e

Tainah Longras

Duração: 75 min

Estreia: 2023

Atualizada em 23/04/2024
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Foto: Guto Muniz

O museu sem fim de 1976 (Sala 1: Uma erótica da crítica) é uma palestra-performance da artista de teatro, crítica e curadora Daniele Avila Small, que em 2023 comemora os 15 anos da revista Questão de Crítica – projeto indicado ao Prêmio Shell 2023. O espetáculo, que é parte desta comemoração, é a primeira de uma série de palestras-performances em que a artista compartilha com o público a experiência de olhar para obras de arte com uma perspectiva crítica. A direção é de Felipe Vidal e Tainah Longras.

 

Trata-se de uma visita guiada a um museu imaginário. Neste museu, encontram-se obras de arte e reflexão crítica criadas por mulheres em 1976, ano de nascimento da artista. Ao falar dessas obras, compartilhando imagens e ideias, ela reflete sobre as mentalidades e os afetos que estavam em pauta em meados dos anos 1970 para mulheres em diferentes contextos.

 

O mapa astral da artista dá as cartas para a curadoria deste museu, trazendo a astrologia para a cena como uma lente criativa, que oferece um repertório imagético e narrativo inusitado para a abordagem das artes, da história e das narrativas de si.

 

O projeto foi contemplado pelo edital Firjan SESI de Cultura no Rio de Janeiro, com estreia realizada no SESI Jacarepaguá em junho de 2023. De 12 de agosto a 3 de setembro, a peça fez temporada no Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto. Em seguida, participou do 37º FESTIVALE, em São José dos Campos e fez apresentações no Futuros – Arte e Tecnologia (antigo Oi Futuro), sendo uma delas transmitida ao vivo ao público em geral pelo YouTube da Questão de Crítica. Em outubro, a peça participou da Mostra Bosque da PUC-Rio. Em dezembro, faz sua primeira versão unplugged, no apartamento da atriz Liliane Rovaris, e se apresenta no Centro Cultural AMAR São João, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

 

Em 2024, a peça faz apresentações em janeiro no Rio na mostra Movimentos de Solo no Teatro Domingos Oliveira; em março em Fortaleza na 11ª MOPI – Mostra de Artes da Porto Iracema; e em abril em São Luiz do Maranhão na mostra NAPE, no Teatro Sesc Napoleão Ewerton.

Equipe

IDEALIZAÇÃO, DRAMATURGIA E ATUAÇÃO: Daniele Avila Small 

DIREÇÃO: Felipe Vidal e Tainah Longras 

DIREÇÃO DE MOVIMENTO: Rômulo Galvão 

CENOGRAFIA E ILUMINAÇÃO: Daniele Avila Small, Felipe Vidal e Tainah Longras 

FIGURINO: Flávio Souza 

TRILHA SONORA: Felipe Vidal 

FOTOS DE CENA E TRATAMENTO DE IMAGENS PARA PROJEÇÃO: Guto Muniz 

INTERLOCUÇÃO CONCEITUAL E PESQUISA HISTÓRICA: Andrezza Alves 

INTERLOCUÇÃO DRAMATÚRGICA: Juliana França, Maria Lucas e Laís Machado 

CONSULTORIA EM ASTROLOGIA: Any Luz Corrêa Orozco e Duda Karini 

IDENTIDADE VISUAL: Analice Croccia 

FILMAGEM: Caraduá Produções 

ASSESSORIA DE IMPRENSA: Julia Lindemberg

DIREÇÃO DE PRODUÇÃO: Luísa Barros 

REALIZAÇÃO: Questão de Crítica, Complexo Duplo e Firjan SESI

Daniele Avila Small

DANIELE AVILA SMALL | Foto: Guto Muniz
Foto: Guto Muniz

Daniele Avila Small (Rio de Janeiro, 1976) é Doutora em Artes Cênicas pela UNIRIO (2019), Mestra em História Social da Cultura pela PUC-Rio (2013) e Bacharel em Teoria do Teatro pela UNIRIO (2009). Tem se dedicado à criação de espetáculos que investigam narrativas historiográficas no teatro e o lugar das mulheres na história da arte, como nas peças mais futuro que passado e O museu sem fim de 1976. Atualmente, realiza estágio de pós-doutorado na UNIRIO e integra o júri do Prêmio Shell de Teatro pelo Rio de Janeiro. É idealizadora da Questão de Crítica, projeto indicado ao Prêmio Shell em 2023 pelos 15 anos da revista e atividades voltadas ao teatro durante a pandemia. É autora do livro O crítico ignorante – Uma negociação teórica meio complicada (7Letras, 2015) e tem dramaturgias publicadas pelas editoras Cobogó e Javali. Como professora de Teoria do Teatro, tem ministrado cursos dedicados à crítica de teatro e à análise de espetáculos. Suas práticas curatoriais se iniciaram em 2011, com a direção artística do Teatro Gláucio Gill (com indicação aos Prêmios Shell e APTR). Foi curadora de festivais como FIT-BH, FIAC-Bahia, FILTE-Bahia, Escala Cultural (Paraná); dos Olhares Críticos da MITsp, do IDIOMAS, da Complexo Sul e dos Encontros Questão de Crítica, entre outros. Realiza projetos artísticos com o Complexo Duplo desde 2010.

A linguagem da palestra-performance

A palestra-performance é um gênero artístico que encontra ressonâncias nas artes visuais, na dança e no teatro. Sem um quadro de regras previamente definido, é uma modalidade de potencialidades elásticas, que pode combinar diferentes recursos para colocar em cena um pensamento, o compartilhamento de uma experiência ou mesmo uma pesquisa em aberto. A palestra-performance é uma linguagem em que a invenção e a reflexão estão intrinsecamente conectadas, em que a pesquisa científica e a criação artística ocupam o mesmo espaço, e em que a produção de conhecimento não está separada da experiência estética. É um convite ao pensamento crítico com o prazer da fruição artística.

 

​​Daniele Avila Small tem pesquisado essa linguagem desde seu doutorado, concluído em 2019 na UNIRIO. Como crítica e pesquisadora, escreveu sobre diversas obras que dialogam com esse universo nos últimos anos. Como diretora e dramaturga, experimentou a palestra-performance em um trabalho anterior, a peça Há mais futuro que passado – Um documentário de ficção, foi interlocutora de direção na peça Reencarnação ao vivo, de Larissa Siqueira, e em Nica, de Elisa Band, que estreou em setembro de 2023 no Sesc Pompeia.  

 

A artista também tem dado cursos sobre o tema e ofereceu em 2020 e 2021 um laboratório criativo que resultou na criação de 10 palestras-performances que dialogavam com o tema Museu, Teatro e História, no âmbito da Complexo Sul 2020.

 

O MUSEU SEM FIM DE 1976 - Sala 1: Uma erótica da crítica | Complexo Duplo (RJ) | Uma palestra-performance de Daniele Avila Small Direção Felipe Vidal e Tainah Longras | Foto: Guto Muniz | Teatro Firjan SESI Jacarepaguá (Junho/2023)
Foto: Guto Muniz

Clipping e crítica

O MUSEU SEM FIM DE 1976:

POÉTICAS DE UMA PRÁTICA DESEJANTE

por Júlia Guimarães

O museu sem fim de 1976 pode ser lido como uma espécie de carta de amor ao ato crítico. A despeito de todas as dificuldades encontradas para se praticá-la, a crítica é aqui experimentada e defendida em sua dimensão libidinal. Vejo o erotismo no espetáculo associado, em alguma medida, ao próprio desejo de atuar/interferir na esfera pública, esta que historicamente foi relegada apenas aos homens.

Sala 2: A imaginação como recurso

Residência artística para a criação da peça

Março de 2024 na Escola Porto Iracema das Artes, Fortaleza

A proposta da residência é reunir artistas e pesquisadores de Fortaleza para um período de intercâmbio com a artista de teatro, crítica e curadora Daniele Avila Small, que vai funcionar como etapa inicial da criação da peça “O museu sem fim de 1976 – Sala 2: A imaginação como recurso”. O museu sem fim de 1976 é um projeto composto por uma série de 12 palestras-performances, tendo a primeira delas (Sala 1: Uma erótica da crítica) estreado no Rio de Janeiro em 2023. Durante a residência, serão compartilhados materiais e metodologias da montagem da primeira peça e os artistas residentes vão experimentar o início do processo criativo que vai resultar na estreia da segunda peça.

 

Daniele Avila Small é tutora do projeto “Ao Cansaço, segue-se o Sonho”, desenvolvido por Sol Moufer, Larissa Goes e Sara Síntique na 11ª Ed. do Lab Teatro. Esta residência é uma ação do Laboratório de Teatro da Escola Porto Iracema das Artes em parceria com o Centro Cultural Banco do Nordeste.

Por onde passamos... para onde vamos.

25 de abril de 2024 às 19h

Mostra NAPE – Teatro Sesc Napoleão Ewerton

Av. dos Holandeses, Qd. 24, s/n – Jardim Renascença II – São Luis/Maranhão – 65.075-650.

Telefone: (98) 93215-1554

Escola Porto Iracema e Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura

23 e 24 de março de 2024 – 20h

Dia 23:

Sala de Teatro da Porto Iracema
Rua Dragão do Mar, 160. Praia de Iracema.

Dia 24:
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
Rua Dragão do Mar, 81. Praia de Iracema

Residência artística para a criação da Sala 2: A imaginação como recurso

A proposta da residência é reunir artistas e pesquisadores de Fortaleza para um período de intercâmbio com a artista de teatro, crítica e curadora Daniele Avila Small, que vai funcionar como etapa inicial da criação da peça “O museu sem fim de 1976 – Sala 2: A imaginação como recurso”. O museu sem fim de 1976 é um projeto composto por uma série de 12 palestras-performances, tendo a primeira delas (Sala 1: Uma erótica da crítica) estreado no Rio de Janeiro em 2023. Durante a residência, serão compartilhados materiais e metodologias da montagem da primeira peça e os artistas residentes vão experimentar o início do processo criativo que vai resultar na estreia da segunda peça.

Daniele Avila Small é tutora do projeto “Ao Cansaço, segue-se o Sonho”, desenvolvido por Sol Moufer, Larissa Goes e Sara Síntique na 11ª Ed. do Lab Teatro. Esta residência é uma ação do Laboratório de Teatro da Escola Porto Iracema das Artes em parceria com o Centro Cultural Banco do Nordeste.

20 e 21 de janeiro de 2024 – 17h

Teatro Domingos Oliveira

Rua Vice-Governador Rúbens Berardo, 100. Gávea

Rio de Janeiro, RJ

Acesse a página da mostra.

 

15 de dezembro de 2023
Sexta-feira, às 19h

Centro Cultural AMAR

Travessa Nogueira, 17 – Centro

São João de Meriti, RJ

11 de dezembro de 2023
Segunda-feira, às 20h30

Rio de Janeiro, RJ

 

Foto: Guto Muniz

24 de outubro de 2023
Terça-feira às 19h

Rua Marquês de São Vicente, 225
Gávea
Rio de Janeiro, RJ
Entrada gratuita.

Link do evento: https://www.instagram.com/bosque.puc/

28 de setembro de 2023, às 15h e às 20h
A apresentação das 20h será transmitida ao vivo pelo canal da Questão de Crítica no Youtube.


Futuros – Arte e Tecnologia
Rua Dois de Dezembro 63, Flamengo, Rio de Janeiro.
Entrada franca. Retirada de ingressos pelo Sympla

Clique aqui para acessar a agenda.

FCCR | CET – Centro de Av. Olivo Gomes, 100 – Parque da Cidade
Santana
São José dos Campos, SP

Dia 6 de setembro às 19h

 

Rua Humaitá, 163 – Humaitá

Rio de Janeiro – RJ

12 de agosto a 03 de setembro de 2023 (temporada prorrogada)

 

Av. Geremário Dantas, 940 – Jacarepaguá
Rio de Janeiro – RJ

29 de junho de 2023 (estreia)

 

Artes de apresentações

Outros espetáculos do Complexo Duplo no Trilhas da Cena

CABEÇA – UM DOCUMENTÁRIO CÊNICO (2016)
Oito artistas em cena, numa formação que alude a uma banda de rock, executam todas as canções do álbum Cabeça Dinossauro, dos Titãs, permeadas por histórias pessoais que desenham um painel dos acontecimentos emblemáticos nacionais e mundiais dos anos 1980 e dialogam com imagens e referências do Brasil e do mundo nos tempos atuais.
https://trilhasdacena.com.br/cabeca/

HÁ MAIS FUTURO QUE PASSADO – UM DOCUMENTÁRIO DE FICÇÃO (2017)
O espetáculo joga luz sobre a vida e a obra de importantes artistas latino- americanas, fazendo uma crítica à história oficial, ao poder que as narrativas hegemônicas exercem sobre a visão que temos do mundo e sobre os lugares que nele ocupamos. Do ponto-de-vista formal, a peça opta pelo formato de uma peça-palestra. Tal opção estética – que estabelece uma tensão entre a linguagem artística e a linguagem da conferência – tem como intuito promover um envolvimento afetivo, social e intelectual entre o espectador, as pesquisadoras e o objeto de reflexão crítica.
https://trilhasdacena.com.br/ha-mais-futuro-que-passado/

A atualização dos dados desta página bem como a veracidade das informações nela contidas são de responsabilidade de Daniele Avila Small. Caso encontre um erro ou divergência de dados, favor entrar em contato pelos canais acima ou enviando mensagem para avila.daniele@gmail.com

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