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Trilhas da Cena

Vinte!

De Tainah Longras

direção: Mauricio Lima

Realização: Centro Cultural Banco do Brasil e L&B Produções Culturais

Quatro pessoas pretas em poses dramáticas vestidas de preto. Três delas estão de pé atrás, enquanto na frente, outra se agacha. O fundo é escuro. Foto: Ira Barillo
Foto: Ira Barillo
Quatro pessoas pretas em poses dramáticas contra um fundo escuro. Eles vestem roupas pretas e detalhes dourados, com expressões faciais e gestos expressivos. Uma pessoa aponta para cima e outras duas gritam. Uma quarta, em pé, está de olhos fechados. Foto: Ira Barillo
Foto: Ira Barillo
Vinte! é uma reivindicação ficcional da memória dos movimentos artísticos negros dos anos 1920 no Brasil. A partir de uma crítica à peça Tudo Preto (1926), da Companhia Negra de Revistas, a obra constrói uma relação poética com a cidade do Rio, com as artes e com o tempo, sob uma perspectiva afro-contemporânea.
O Harlem Renaissance, movimento cultural e intelectual que floresceu na comunidade negra de Nova York na mesma época, serviu como ponto de partida da pesquisa. “É a abertura para toda a investigação e fonte de muitas elaborações importantes para a peça”, explica Longras, que está em cena ao lado de AfroFlor, Felipe Oládélè e Muato. A pesquisa levou à Companhia Negra de Revistas, grupo que reuniu nomes como Pixinguinha e De Chocolat e marcou a história do teatro musical negro brasileiro. “Esses artistas e suas histórias são nossos maiores pontos de conexão com o Rio dos anos 1920”, destaca a dramaturga.
No palco – ou melhor, no espaço cênico que dissolve as fronteiras entre artistas e público – a palavra ganha múltiplas formas: falada, cantada, dançada, inventada. “A encenação parte de uma relação radical dos atores com a palavra. Isso não significa que exista uma hierarquia entre as linguagens. O teatro, a dança e a música dialogam de forma orgânica, compondo uma cena que se desenvolve numa abordagem filosófica afroindígena não linear do tempo e, consequentemente, da História”, explica o diretor. O espetáculo aposta em uma experimentação cênica e sonora inspirada no choro, jazz e samba, ritmos fundamentais na identidade cultural negra.

Serviço

13 de março a 06 de abril | quinta a sábado, às 19h; domingo, às 18h
Local: CCBB RJ
Endereço: Rua Primeiro de Março, 66 Centro
Cidade: Rio de Janeiro (RJ)
Duração: 100 minutos
Tipo de evento: pago
preço: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)

ingressos antecipados aqui ou na bilheteria do teatro.

Classificação indicativa: 12

Ficha Técnica e artística

Idealização e Texto: Tainah Longras
Dramaturgia: Mauricio Lima e Tainah Longras
Direção: Mauricio Lima
Assistência de Direção: Juliane Cruz
Elenco: AfroFlor, Felipe Oládélè, Muato e Tainah Longras
Interlocução de direção: Ana Kfouri
Interlocução teórica: Olívia Burzlaff
Direção de Produção: Bem Medeiros
Produção Executiva: Matheus Ribeiro
Direção Musical: Muato
Direção de movimento: Rômulo Galvão
Direção de arte: Júlia Vicente
Iluminação: Dadado de Freitas
Assistência de iluminação e Operação de luz: Tayná Maciel
Montagem de luz: Hud Figueiredo
Operação e montagem de som: Bob Reis
Assistente de cenografia: Evelyn Fernandes
Fotografia: Íra Barillo
Vídeo, Design e Social Media: Rodrigo Menezes
Visagismo para sessão de fotos: Thiogo Andrade
Costureiras: Lisete Alves e Ana Vita
Captação de Parcerias: Renata Leite
Assessoria de Imprensa: Lyvia Rodrigues/ Aquela Que Divulga
Realização: Centro Cultural Banco do Brasil e L&B Produções Culturais

As informações aqui prestadas são de responsabilidade de LYVIA ALVES RODRIGUES VIEIRA
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