Trilhas da Cena

CiaSenhas de Teatro

Curitiba (PR)

Ano de criação: 1999

Atualizada em 30/10/2024

A CiaSenhas de Teatro de Curitiba (www.ciasenhas.art.br) é um coletivo de artistas e pesquisadores que desde 1999 desenvolvem trabalho continuado de pesquisa e criação teatral. Neste percurso a companhia tem se dedicado a investigar proposições do intérprete-criador, construção de texto teatral original em processos compartilhados de criação e poéticas do convívio com o espectador. Seus procedimentos artísticos incluem a pesquisa do corpo expressivo, do jogo e dos espaços de relação com a plateia. A Senhas procura disponibilizar seus espetáculos às mais diferentes plateias e promover ações para o fortalecimento estético e político do teatro de grupo. É a partir destes fundamentos que a Companhia, constrói uma trajetória de 24 anos, tendo criado 18 espetáculos em sintonia com a cena contemporânea brasileira. Acrescenta-se à realização dos espetáculos, ações artísticas que fomentam o encontro e o diálogo entre artistas e público. Outro importante foco de atuação do coletivo é o registro de seus processos criativos através de publicações que são disponibilizadas a grupos, artistas, estudantes de teatro, instituições de ensino e espaços culturais.
Fazer teatro de grupo é uma escolha política adotada pela CiaSenhas. Trata-se de um gesto que entende a criação como uma ação conseqüente, onde cada artista envolvido possa entregar ao público uma obra cuja forma e conteúdo carregam o DNA das identidades individuais que formam o pensamento coletivo. O trabalho colaborativo se instaura como um intenso processo de compartilhamento de saberes, de experiências, de visão de mundo e de subjetividades. Fazer teatro de grupo significa criar territórios de vida “comum” e de resistência através da arte.

Espetáculos de repertório

Delicadas Embalagens

Sinopse
Delicadas Embalagens é o invólucro de humanidades expostas às perdas e aos excessos da vida contemporânea em que o afeto corre o risco de ser substituído por coisas.
A condução do espetáculo é feita por quatro atores que narram e vivenciam a intimidade e as perdas de uma família formada por pessoas muito jovens. Os personagens são adolescentes que trôpegos, educam suas duas filhas e tentam administrar, ao seu modo, uma vida adulta repleta de solicitações.
A dramaturgia acentua diferentes ângulos sobre os fatos e desdobra tempo e espaço para revelar múltiplas percepções sobre pequenos detalhes do cotidiano. Em Delicadas Embalagens, os acontecimentos banais (apresentados sob os diferentes pontos de vistas de cada um dos personagens) convidam o espectador a participar de um universo sensível repleto de pequenas surpresas. O resultado é uma narrativa ágil e envolvente que desde o início estabelece uma relação de cumplicidade com a platéia. A afetividade (e suas contradições) é um elemento fundamental neste trabalho. Ela é forma e conteúdo explorados no texto, na atuação dos atores e nos demais elementos visuais. Ela media os comportamentos dos personagens e potencializa a delicadeza com a qual são tratados os temas: consumo, alienação despreparo psíquico, moral e ético.

Ficha Técnica

Texto e direção: Sueli Araujo

Atuação: Anne Celli, Ciliane Vendruscolo, Greice Barros, Luiz Bertazzo

Narração: Sueli Araujo

Direção de Movimento e Preparação Corporal: Cinthia Kunifas

Composição Musical e Sonoplastia: Ary Giordani e Luiz Otávio

Iluminação: Wagner Corrêa

Figurino: Amabilis de Jesus

Cenário: Alfredo Gomes

Direção de Produção e Maquiagem: Marcia Moraes

Produção Executiva: Edran Mariano

Realização: CiaSenhas de Teatro

Bafo da Gralha

Sinopse
O espetáculo Bafo da Gralha trabalha com algumas das vozes mais importantes da literatura paranaense em um caleidoscópio de diferentes gerações de autoras-mulheres paranaenses, revelando uma visão de mundo feminina no século XXI. Para montagem da peça, a CiaSenhas reuniu Alice Ruiz, Leonarda Glück, Luci Collin, Priscila Merizzio, Ma Ry e Sueli Araujo. Os textos foram selecionados e organizados em formato de dramaturgia pela diretora e também dramaturga Sueli Araujo.

Ficha Técnica
Textos: Alice Ruiz, Leonarda Glück, Luci Collin, Priscila Merizzio, Ma Ry e Sueli Araujo
Dramaturgia e Direção: Sueli Araujo
Atuação: Anne Celli, Ciliane Vendruscolo, Greice Barros, Luiz Bertazzo e Rafael di Lari
Preparação Corporal e Direção de Movimento: Cinthia Kunifas
Direção de Produção: Marcia Moraes
Produção Executiva:Edran Mariano
Desenho de Som/Trilha Sonora: Ary Giordani
Desenho de luz: Wagner Corrêa
Figurino:Amabilis de Jesus
Cenário: Paulo Vinícius
Programação Visual: Adriana Alegria
Imagem original: Lídia Ueta
Fotografia: Elenize Dezgeniski
Registro Audiovisual – Lídia Ueta
Assessoria de Imprensa: Fernando de Proença
Realização: CiaSenhas de Teatro

Fui!

Sinopse
A CiaSenhas excursiona pelo universo juvenil com a montagem FUI!, livremente inspirado na obra literária Tchick de Wolfgang Herrndorf, com texto e direção de Sueli Araujo. O espetáculo apresenta quatro personagens que se encontram após 15 anos para, através da criação de uma peça de teatro, lembrarem e reviverem as experiências que compartilharam quando eram jovens. Temas como amizade, solidão, confiança e sexualidade são abordados na montagem. Com uma linguagem dinâmica e direta, FUI! apresenta ao público um recorte sensível sobre ser jovem ontem e hoje. Amizade e memória norteiam a peca que se desenha, também, a partir da relação com quem a vê.

Ficha Técnica

Dramaturgia e Direção: Sueli Araujo 

Assistência de Direção: Anne Celli

Atuação: 

Ciliane Vendruscolo

Greice Barros

Luiz Bertazzo

Rafa diLari

Direção de Movimento e Preparação Corporal: Cinthia Kunifas

Desenho de Som/Edição: Ary Giordani 

Desenho de luz: Wagner Corrêa

Figurino: Amabilis de Jesus

Cenário: Paulo Vinícius

Direção de Produção e Maquiagem: Marcia Moraes

Produção Executiva: Edran Mariano

Designer Gráfica: Adriana Alegria

Assessoria de Imprensa: Fernando de Proença

Fotografia: Elenize Dezgeniski

Realização: CiaSenhas de Teatro

Os Pálidos

Sinopse
Os Pálidos tem como ponto de partida dois clássicos de Luis Buñuel: O Anjo Exterminador e O Discreto Chame da Burguesia.

A peça, com texto e direção de Sueli Araujo, acontece em dois ambientes simultaneamente, dividindo a platéia, mas mantendo uma conexão permanente entre os espaços e com “os públicos”. Em cena, ao invés de personagens tradicionais, os atores exploram vozes contraditórias, visões de mundo e formas de pensamento e conduta que tentam forjar uma atitude, construir um gesto que faça a diferença no mundo. Porém, são seres paralisados, medicados e em estado de absoluta suspensão. Em dissonância a este estado das coisas, a cena é revestida com diversos tipos de plantas, investindo na possibilidade de percepção da vida para além da quase morte e apatia das figuras da montagem.

Ao mesmo tempo em que o espetáculo aciona um tipo de humor desestabilizante e estabelece pontos de relação com o espectador, cria espaços de discussão sobre criação de condições de sobrevivência e de formas de estar junto.

Ficha Técnica
Dramaturgia e Direção: Sueli Araujo
Atuação: Anne Celli, Ciliane Vendruscolo, Greice Barros, Luiz Bertazzo e Rafa di Lari
Cenário e Figurino: Paulo Vinícius
Designer de Som: Ary Giordani
Designer de Luz: Wagner Corrêa
Direção de Produção: Marcia Moraes
Produção Executiva: Edran Mariano
Assistente de Produção: Mariana Freitas
Designer Gráfico: Adriana Alegria
Assessoria de Imprensa: Fernando de Proença
Fotos: Elenize Dezgeniski
Realização: CiaSenhas de Teatro

Espanto

Sinopse
Com dramaturgia de Sueli Araujo e a colaboração de Luiz Bertazzo, a peça tem como fonte de pesquisa e disparador para a criação dos textos relatos de mulheres registrados nos documentos da Comissão da Verdade. Na montagem, as atrizes Ciliane Vendrusculo e Greice Barros evocam personagens reais e ficcionais sem abandonar suas identidades pessoais e suas presenças enquanto mulheres de seu tempo.
Ao longo da peça, o público é convidado a mergulhar no ESPANTO também enquanto um afeto, que move a companhia a vasculhar o passado recente para encontrar a mulher-política como protagonista da busca de outros sentidos e formas de viver no presente. A Ciasenhas se ancora no processo colaborativo como ética criativa e na experimentação e invenção como exercícios de liberdade poética.
Na montagem, a companhia investiga o trauma social e político que resulta da ditadura militar brasileira, além do que conta a história oficial. Para isso, se aprofunda no emaranhado subjetivo que encobre a natureza patriarcal presente nas práticas de torturas destinadas aos corpos das mulheres.

Ficha Técnica
Atuação: Ciliane Vendruscolo e Greice Barros
Direção e Dramaturgia: Sueli Araujo
Assistência de Direção: Anne Celli
Interlocução Dramaturgia: Luiz Bertazzo
Direção de Movimento: Elke Siedler
Cenário: Paulo Vinicius
Figurino: Amabilis de Jesus
Design de Som: Ary Giordani
Design de Luz: Wagner Corrêa
Design de Projeção: Paulo Rosa
Captação e edição de imagem: Lidia Ueta
Direção de Produção: Marcia Moraes
Produção Executiva: Edran Mariano
Designer Gráfica: Adriana Alegria
Assessoria de Imprensa: Paula Melech
Fotos: Elenize Dezgeniski
Realização: CiaSenhas de Teatro

Galeria

Trajetória 20 anos CIASENHAS DE TEATRO - (1999-2019)

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