Trilhas da Cena

Presencial

Artistas em trajes vermelhos com branco, texturizados, atuam em uma passarela cercados por uma plateia. Uma mulher fica de pé com os braços levantados, e outra deita no chão a sua frente. A cena é iluminada por luzes vermelhas e quentes. Ao fundo se vê vários vestidos suspensos pelos cabides de forma dispersa enquanto na penumbra juntamente com outras figuras. Foto: Renato Mangolin

Ferida Sábia

Ferida Sábia explora o universo feminino a partir de um ponto de vista autobiográfico, tratando dos ritos de passagem da puberdade, da maternidade e da velhice. A performance compõe a trilogia Afinal o que Há por Trás da Coisa Corporal?, iniciada em 2010 pela também coreógrafa AnaVitória, que dirige a montagem.

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Concerto para Rameirinhas

Concerto para Rameirinhas, da CiaSenhas de Teatro foi criado a partir de 2 contos da escritora paranaense Luci Collin. A profunda humanidade dos personagens de Collin e sua narrativa pungente dialoga diretamente com a CiaSenhas, fundamentalmente, no que diz respeito ao exercício de perceber a realidade a partir de uma lente dupla: crueldade e delicadeza.
A encenação propõe uma brincadeira erótica que põe em jogo o prazer do corpo, da palavra, da presença do Outro, do flerte e do sexo.

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Namíbia, Não!

O espetáculo narra a história dos advogados André e Antônio. Eles são surpreendidos por uma Medida Provisória do governo que obriga os cidadãos com características de ascendência africana a regressarem aos seus países de origem.Todos devem ser capturados e devolvidos à África, sob o pretexto de “corrigir” o erro da escravização. Sua narrativa se desenrola em torno de uma realidade distópica em um Brasil do futuro.

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Um grupo de pessoas, mulheres e homens, vestindo branco rastejam em uma rua enquanto um motociclista e um carro borrados passam. O fundo mostra uma vitrine e árvores. A cena transmite movimento e uma performance de rua incomum. Foto: Guto Muniz

CON-TEMP[L]O

Livremente inspirado no poema O Homem que Contempla de Rainer Maria Rilke, este trabalho investiga o que entendemos por intervenção urbana ao criar uma relação com o nosso entorno através de um estado de atenção, de escuta e de presença extraordinárias. Imagens, relações, sons e gestos serão construídos a medida que um indivíduo, acompanhado de sua vasta imaginação, atravessa um longo trecho da cidade.

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Uma mulher mais velha, de camisa vermelha de manga longa e calça preta, está deitada em um palco de madeira com as pernas levantadas ao alto e aos mãos atrás de sua cabeça como um travesseiro. Uma de suas pernas se encontra dobrada com o tornozelo sobre o joelho da perna esticada para cima. Seu corpo está virado para a esquerda da imagem. De costas para a câmera, um pouco mais ao fundo, uma outra mulher, usando um vestido de saia estampada de flores e corpete vermelho, se encontra sentada no chão, com postura ereta, cabelo preso e uma de suas mãos em suas costas. O palco possui uma iluminação quente e dispersa com o fundo escuro. Foto: Renato Mangolin

Qualquer coisa a gente muda

Qualquer coisa a gente muda é um experimento coreográfico que celebra os 85 anos de Angel Vianna, dos quais 66 dedicados inteiramente a dança. A supressão é o que motiva a encenação. Esses atos de substituição formam uma narrativa construída pelo encontro entre o público e a atenção de Angel Vianna sobre o espaço cênico. Sua sensibilidade, seus gestos e suas intenções. Em justaposição, a bailarina Maria Alice Poppe introduz uma dança que acrescenta volume e expansão a cena e propõe uma organização sequencial Acionada pela memória imediata, um cardápio de possibilidades impulsionado pela atenção à movimentação que é construída passo a passo.

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Restos

Antônio Fagundes interpreta e Edward Carr, homem simples, pai devotado e comerciante de sucesso, que vê seu cotidiano destruído com a perda da única mulher da sua vida, com quem se casou após conquistá-la e tirá-la de uma relação convencional.
Juntos construíram uma rentável empresa de carros restaurados. Afetividade, paixão e sexo permeiam seu depoimento diante da ausência da amada.
Um espetáculo passional sobre a natureza da vida e da morte e o que a sociedade aceita em nome do amor.

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Passos

Passos é uma peça de teatro sobre o luto. É um réquiem-cênico, um lamento pelo estado das coisas, pela miséria humana, uma tristeza quieta pelo que não podemos compreender. A sua escrita se faz por meio de metáforas e imagens eróticas. É pelo corpo que reivindicamos a comunicação. É pelo corpo que reivindicamos o NÃO enrijecimento do homem e das ideias. 

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O Caminho para Meca

Helen Martins, uma escultora de formas intrigantes, que começou a criar depois dos 50 anos e após a morte do marido, foi até então, ou pelo menos tentou viver como tal, uma afrikaner. Seguindo os preceitos religiosos, obediente ao marido, mas insatisfeita com a sua condição, rompe, pelo menos em parte, com esse mundo, ao confinar-se em sua casa produzindo obra escultória, afastando-se dos cultos da igreja, entregando-se à compulsão criadora.

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Alma boa de Setsuan

“A alma boa de Setsuan” é de origem oriental e se passa na cidade chinesa de Setsuan, onde três deuses disfarçados chegam buscando abrigo de uma boa alma. Somente Chen Te, uma camponesa muito pobre, aceita hospedá-los.

Agradecidos pela generosidade, os deuses a presenteiam com uma quantia em ouro, para que ela abrisse uma tabacaria. Mas os moradores do vilarejo começam a arruinar o negócio de Chen Te com seus pedidos e chantagens. Para contornar a situação, Chen Te “cria” uma personagem, na figura de um primo austero (Chui Ta), que é ela mesma.

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Dolly

DOLLY é adaptação teatral do conto homônimo de Lygia Fagundes Telles. A história é ambientada nos anos de 1920 e o conto de Lygia é inspirado no episódio real do assassinato da atriz Virginia Rappe, ocorrido na Hollywood de 1921, e recontado no encontro das personagens Dolly e Adelaide, vividas em cena pela atriz Alethea Novaes.

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