MEU CORPO ESTÁ AQUI
Texto e direção: Clara Kutner e Julia Spadaccini
Produção: Claudia Marques
Realização: Fábrica de Eventos (RJ)
Duração: 60 min
Estreia: 2023
Atualizada em 19/11/2024
Foto: Renato Mangolin
MEU CORPO ESTÁ AQUI
Texto e direção: Clara Kutner e Julia Spadaccini
Produção: Claudia Marques
Realização: Fábrica de Eventos (RJ)
Duração: 60 min
Estreia: 2023
Atualizada em 19/11/2024
Foto: Renato Mangolin
Apresentação
“Meu Corpo Está Aqui” e um espetáculo teatral baseado nas experiencias pessoais de atrizes e atores PCDs (pessoas com deficiência), em que eles próprios estão em cena falando abertamente sobre seus relacionamentos, seus corpos, seus desejos.
No elenco, Bruno Ramos e surdo não oralizado, Haonê Thinar e pessoa amputada, Pedro Henrique França tem nanismo, Pedro Fernandes tem paralisia cerebral com cognitivo preservado e é usuário de cadeira de rodas, e Jadson Abrãao ator – intérprete de libras.
Na direção e dramaturgia Julia Spadaccini que é surda oralizada e Clara Kutner.
A peça “Meu Corpo Está Aqui” traz um tema original, afeto e sexualidade em corpos PCDs. E um tema inédito nos palcos, e se aprofunda na reflexão desses corpos que são “marginais”, abafados e negados socialmente. O corpo de um PCD quase nunca e explorado como objeto de amor ou sexo, seja no palco, na TV ou no cinema.
O Teatro precisa fazer sua parte!
Em “Meu Corpo Está Aqui” a ficção entra como um elemento reflexivo, pelo fato de conectar o público com as semelhanças que existem entre todos nós e que são encobertas pelo preconceito e pela falta de conhecimento. Pessoas com deficiência vivem em um corpo e em uma essência que é viva. Não precisam desfrutar de suas histórias no silencio, nem ser infantilizadas em tentativas de apagamento que remontam a concepções culturais e históricas a respeito do que e considerado “normal”.
A peça propõe ao espectador uma aproximação com a intimidade, mas sobretudo com a vitalidade e potência desses indivíduos.
Para quebrar preconceitos nada pode ser mais fundamental do que o lugar de fala, assim o elenco composto por pessoas com deficiências diferentes é protagonista da encenação. É uma peça que prioriza a intimidade dos assuntos tratados.
A direção vai no sentido de aprofundar as experiencias, como uma lupa perto desses corpos.
Se a peça fosse um filme diríamos que a câmera estaria em close, detalhando esses atores, todas as suas dimensões e perspectivas sobre sexualidade e seus corpos. Assim tudo o que se vê em cena está colocado para que o elenco sempre esteja em destaque. É uma peça de texto e corpo, com foco na fisicalidade.
Esse e um projeto onde a arte mescla a ideia de inclusão pois queremos justamente borrar os conceitos de deficiência já que somos todos diferentes! As particularidades físicas devem ser mais respeitadas na sociedade e queremos que o público veja um trabalho que vai além do conceito de acessibilidade. Na cultura surda se diz: “a surdez não é uma falha, e uma característica”.
O teatro e um grande motor da diversidade e isso é mais do que tornar algo acessível pois a arte não tem preconceitos!
Acessibilidade
Com a presença de um ator surdo, temos também a presença de um ator/intérprete de libras em todas as sessões.
Para uma total acessibilidade indicamos que a produção local organize pelo menos uma sessão com intérprete de libras na língua de sinais local (apresentações fora do Brasil) , indicamos que também haja acessibilidade para pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) e sessão com sistema de áudio descrição, além é claro que o espetáculo deve ser realizado em espaço com total acessibilidade de mobilidade para cadeirantes do público e elenco.
Equipe artística
Idealização, Texto e Direção
Julia Spadaccini uma autora carioca PCD (surda oralizada), formada em Artes Cênicas, Psicologia e Pós-graduada em Arteterapia. Aos 19 anos recebeu o diagnóstico de disacusia auditiva (perda de audição). Trabalhava como atriz, mas, com a piora progressiva da audição, ela abandona a carreira de atriz e passa a escrever peças. Aos 44 anos, Julia já escreveu mais de 20 peças encenadas por todo Brasil. Vencedora dos prêmios Shell, FITA, APCA, Prêmio de Humor, Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, Porta Curtas Petrobrás, Bibi Ferreira. Hoje a escritora ouve com a ajuda de aparelhos e sua meta é levar para os palcos a diversidade PCD, muito pouco abordada na dramaturgia nacional.
Texto e Direção
Clara Kutner é carioca e diretora atuante em cinema, televisão, teatro e dança. Formou-se em Cinema pela UNESA/RJ e fez seu primeiro ano dessa formação na escola TAI em Madri no ano de 1997. Seu trabalho mais recente no audiovisual foi como diretora da série “Pedaço de Mim” para a Netflix com estreia prevista para 2024. Seu primeiro curta-metragem “Bukowski ou Cachorro, cadê tua alma?” ganhou prêmios nos festivais de Curitiba e João Pessoa em 2001. A partir de 2018 começou a desenvolver o Projeto SOM – Som do Movimento com dança, artes visuais e tecnologia para pensar na inclusão na arte. Assim desenvolveu SOM, uma coreografia para surdos, instalação vibratória que ficou exposta no Centro Cultural Oi Futuro em 2019 e Já!, série de videodança em 8 episódios.
Direção de Produção e Coordenação Geral do Projeto
Com 36 peças no currículo, há 31 anos Cláudia Marques (Fábrica de Eventos), vem contribuindo com a expansão e difusão da cultura carioca, no Brasil e em outros países. Nas artes cênicas foi produtora por 8 anos dos espetáculos da consagrada Cia. dos Atores, entre eles o premiadíssimo espetáculo Melodrama com direção de Enrique Diaz. Trabalhou com diferentes diretores como Mauro Rasi, Aderbal Freire Filho, Paulo de Moraes e, Moacir Chaves, Paulo José, Pedro Brício, Christiane Jathay entre outros.
Produziu entre outros, sucessos como O Sermão da Quarta Feira de Cinzas com Pedro Paulo Rangel, A Controvérsia com Matheus Nachtergaele, Julia de Christiane Jatahy. Levou aos palcos obras de autores e diretores brasileiros que hoje se consagraram com grandes sucessos como Infância, Tiros e Plumas de Jô Bilac, Me Salve Musical de Pedro Brício e Mata Teu Pai de Grace Passô . Suas últimas produções Macbeth2020 e A Melhor Versão no formato audiovisual e “Meu Filho só anda um pouco mais lento” uma experiência intercênica com direção de Rodrigo Portella. Em Junho de 2022 estreou em Viena (Austria) Depois do Silencio de Christiane Jatahy baseado no livro Torto arado na qual é responsável pela direção de produção da montagem no Brasil e segue em tournée pela Europa. Em Janeiro de 2023 estreou no Centro Cultural do Oi Futuro Julius Caesar – Vidas Paralelas com a premiada Cia dos Atores e em outubro Meu Corpo Está Aqui.
Texto: Julia Spadaccini e Clara Kutner
Direção: Clara Kutner e Julia Spadaccini
Elenco: Bruno Ramos, Haonê Thinar, Pedro Henrique França e Pedro Fernandes
*A Atriz Juliana Caldas segue no elenco com participações pontuais
Ator/Intérprete de Libras: Jadson Abraão
Direção de Produção e Coordenação Geral do Projeto: Cláudia Marques
Diretor Assistente: Michel Blois
Produção: Fabricio Polido
Pesquisa de dramaturgia: Marcia Brasil
Colaboração de texto: Bruno Ramos, Haonê Thinar, Juliana Caldas e Pedro Fernandes
Figurino e Cenografia: Beli Araujo
Iluminação: Paulo Cesar Medeiros
Direção de Movimento: Laura Samy
Música: Luciano Camara
Visagismo: Cora Marinho
Assessoria de Imprensa: Ney Motta
Programação Visual: Felipe Braga
Fotografia: Renato Mangolin
Redes Sociais: Rafael Teixeira
Audiodescrição: Graciela Pozzobom
Operador de luz: João Gioia / Lucio Bragança
Operador de som: Carlos Gabriel
Realização: Fábrica de Eventos
Destaques das críticas
Por onde já passamos
Palco Enel – Tenda Estacionamento Cais de Santa Luzia – Av. Júlio Maria, 0 – s/n
Angra dos Feis – RJ
26 de outubro de 2023. 21h.
Prêmios e indicações
Entrega do Prêmio Especial APTR para o espetáculo "Meu corpo está aqui"
Logística
» Espetáculo em português 60 min
» Equipe em tourné 11 pessoas
» Viagens e transfers locais de ida e volta da equipe 11 do Brasil (9 do Rio de Janeiro e 2 de São Paulo)
» Alojamento durante todo o período, com café da manhã incluído
» 1 diária por dia e por pessoa
» Nosso cenário pode ser produzido no local.
» Os figurinos e adereços de cena podem ir em 2 malas com a equipe no avião.
» Se necessário:
• Vistos
• Legendas em outras línguas que não o português.
Rider técnico
LUZ
03 Elipsoidais ETC de 26 graus
06 Pares 64 F2
10 Pares 64 F5
02 Pares 56
15 Plano Convexos
08 Fresnéis com Bandoor 15 Pares Led RGBWABUV
06 Locoliht
Mesa: Marca Avolites Modelo: Pérola 2010 (60 faders, 15 subs) ou Marca: ETC Modelo: Smartfader 2496
01 Globo de Espelhos motorizado grande
05 Torres para 04 refletores cada 04 suportes de chão
36 canais de dimmers DMX 512
SOM
01 Mesa de som analógica 12 canais (Soundcraft, Yamaha, similar) (com pelo menos 2 auxiliares)
01 Equalizador 31 bandas 04 Caixas ativas iguais (QSC K8, K10, K12, EV ZLX 15P, similar)
01 CDJ Pioneer c/ USB (similar)
01 Sistema Sennheiser EW G3 ou G4, Shure SLXD c/ mic Bastão Cabeamento necessário para a instalação do equipamento.
Em salas com + de 200 lugares, acrescentar:
04 sistemas de mic lapela sem fio + 1 de emergência
Obs. O responsável pelo áudio definirá a posição das caixas. Havendo a necessidade de adequação ao rider, por favor, entrem em contato
Contato:
A atualização dos dados desta página bem como a veracidade das informações nela contidas são de responsabilidade de Claudia Marques. Caso encontre um erro ou divergência de dados, favor entrar em contato pelos canais acima ou enviando mensagem para claudiamarques@fabricadeeventosrj.com.br
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