PARA NÃO MORRER

Nena Inoue (PR)

Duração: 75 min

Estreia: 2017

Atualizada em 06/07/2024

Foto: Raquel Rizzo

PARA NÃO MORRER

Nena Inoue (PR)

Duração: 75 minutos

Estreia: 2017

Atualizada em 06/07/2024

Sinopse
Fotos
Ficha técnica
Denise Stutz
Teaser
Artigos

Foto: Raquel Rizzo

PARA NÃO MORRER, DE NENA INOUE, RECEBEU O PRÊMIO SHELL DE MELHOR ATRIZ (2019/RIO DE JANEIRO), A PREMIAÇÃO MAIS IMPORTANTE DO TEATRO NO BRASIL

Este trabalho foi indicado ao Prêmio Governador do Estado do Paraná/2017 nas categorias Atriz, Espetáculo, Direção, Cenário e Figurino. E por sua atuação Nena Inoue recebeu o Troféu Gralha Azul de Melhor Atriz e ainda, indicada
ao Prêmio Botequim Cultural (RJ).

Apresentou-se em diversas cidades brasileiras, sempre com enorme sucesso de público e crítica e ultrapassou a marca de 40.000 pessoas em mais de 300 apresentações, de 2017 até o presente. Continua em repertório pelo país para levar as histórias de coragem dessas mulheres, para outras e outros mais.

Para Não Morrer é corpo presente. Contragolpe. Exercício de resistência.

Sinopse

A partir da obra de Eduardo Galeano, com dramaturgia de Francisco Mallmann, este espetáculo de Nena Inoue aborda temáticas feministas e traz historias verídicas de mulheres de distintas épocas e lugares que deram sua vida pela liberdade e pela justiça e recupera a biografia de várias personagens históricas cuja importância a perspectiva dominante reduziu.

A atriz rememora grandes feitos contra a opressão e apresenta uma narradora limitada fisicamente, mas que insiste em falar e se insere no debate de manutenção da memória, especialmente da America Latina, através da voz de distintas mulheres invisibilizadas: negras, indígenas, guerrilheiras, mães, avós, filhas. Sobre as mulheres de ontem, de hoje… e as de amanhã.

Galeria

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Ficha técnica

Dramaturgia – Francisco Mallmann (a partir da obra de Eduardo Galeano)

Idealização/Direção/Atuação – Nena Inoue

Direção de Texto – Babaya Morais

Iluminação – Beto Bruel

Figurino – Carmen Jorge

Cenário – Ruy Almeida

Técnico Operador – Vini Sant

Designer Gráfico – Martin Castro

Fotografias – Elenize Deszgeniski, Lidia Ueta, Marcelo Almeida, Raquel Rizzo
Vídeos – Igor Marotti e Lídia Ueta
Colaboradores – Gabriel Machado / Marcos Trindade
Direção de Produção – Nena Inoue
Realização – Espaço Cênico e Teatroca

Nena Inoue

Nasceu em 1960, em Córdoba/Argentina e veio para o Brasil aos 9 anos de idade. Formada pelo Curso Permanente do Teatro Guaíra/Curitiba. Artista gestora, consolidou seu trabalho em mais de quatro décadas ininterruptas de dedicação ao teatro com base na cidade de Curitiba e participou de mais de 80 montagens teatrais e sempre em circulação nacional, em diálogo com demais artistas do pais.

Entre seus trabalhos mais recentes como atriz, “Sobrevivente”, dramaturgia e direção de Henrique Fontes (2023 e em repertorio); Murro em ponta de faca”, direção de Paulo José (2010/17) e “Para não Morrer” (de 2017 até o presente). E destaca os trabalhos dos diretores Ademar Guerra, Aderbal Freire-Filho, Felipe Hirsch, Laerte Ortega, Sergio Britto, Paulo José, entre outros. E com sua direção, “Henfil Já! “(2009), “Glue Trap” (Axys Theatre Company, NY//2009), “Paranã” e “Dalton Cabaré” (2016) e “Para Não Morrer” (2017).

PRÊMIOS: Troféu Gralha Azul (3) Melhor Atriz (1993/94 e 2017); Melhor Espetáculo (2) por “Romeu e Julieta para Crianças” e “Aconteceu no Brasil enquanto o ônibus não vem”; 08 prêmios Poty Lazzarotto (entre eles Atriz e Espetáculo) por “Estou te Escrevendo de um País Distante”, dir. Felipe Hirsch. Por sua atuação em “Para não Morrer” recebeu o Troféu Gralha Azul (2017) e Prêmio SHELL 2019 Melhor Atriz. E em 2023, o prêmio Especial do Júri do Infinnito Film Festival, pela sua “Oustanding Performance” no filme Fogaréu, de Flavia Neves.

Foi Diretora Artística do Teatro Guaira (2006/09). Criou os grupos Teatroca, Cia. de Atores e de 2000 a 2009 o ACT – Ateliê de Criação Teatral, junto com Luís Melo. É fundadora e coordenadora do Espaço Cênico, atuante desde 1997. É mãe de Martin e Pedro e avó de Alexandre e Otto.

Críticas

Jornal O Globo

“Nena Inoue transforma o luto em luta. Luta para não morrer. Luta para fazer ecoarem as vozes das mulheres que pagaram com a própria vida pela crença de que um outro mundo é possível. Como no samba da Mangueira, Nena Inoue canta “quem foi de aço nos anos de chumbo” e lembra que “chegou a vez de ouvir as Marias, Mahins, Marielles, malê. Espetáculo para não perder” (Patrick Pessoa, crítico teatral e jurado Prêmio Shell 2018)

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Folias Teatrais

“Nena Inoue materializa o próprio princípio feminino ancestral... Senhora da cena, não permite em nenhum momento que o fluxo de energia entre palco e plateia caia, esmoreça. A atriz, com muita justiça, é um dos nomes consagrados do Paraná, com uma carreira consolidada.” (Tania Brandão, crítica teatral)

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Aplauso Brasil

“A partir da obra Mulheres, de Eduardo Galeano, Nena Inoue cria um delicado elogio à força e à liberdade feminina” (Fernando Pivotto / Aplauso Brasil)

Teatro Jornal

“Nena Inoue vai ao livro Mujeres, do uruguaio Eduardo Galeano (1940-2015), para idealizar, dirigir e cocriar um libelo contra as violências de Estado ou de regimes de exceção. Embasa uma presença arquetípica em seu raciocínio de pertencimento, um profundo senso de coletividade, de sororidade. Como se ligasse a sua geração, e a da cocriadora e preparadora vocal Babaya Morais (parceira de longa data do Grupo Galpão de Belo Horizonte) às meninas embarcadas no século XXI que atualizam os pensamentos e práticas dos feminismos...” Valmir Santos, critico teatral

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Jornal Brasil de Fato PR

"E ao longo de 60 minutos, o público conhece a história de 20 mulheres, que representam tantas milhares... No lado esquerdo do corpo, a boca torta e o braço e perna imóveis também indicam que a personagem tem uma paralisia motora. Mas apesar da dificuldade, a senhora não se cala".

Blog do Arcanjo

“O discurso de Nena Inoue nesta peça é forte, ainda mais porque a atriz mantém viva em si mesma a utopia de encontros e lutas. Nena Inoue não foge à luta. Mais que uma grande atriz, é uma artista de verdade, daquelas que ainda não permitiram que seus sonhos fossem todos vendidos". (Miguel Arcanjo Prado, jornalista)

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O teatro me representa

"O texto, baseado na obra “Mulheres”, do escritor uruguaio EDUARDO GALEANO, falecido em 2015, foi concebido, dramaturgicamente, por um jovem e talentoso dramaturgo curitibano, de 26 anos, FRANCISCO MALLMANN, e é brilhantemente interpretado por uma atriz visceral”. (Gilberto Bartholo, jurado Premio Botequim Cultural)

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A Escotilha

“... necessária no momento em que vivemos, em que vozes femininas se erguem e, para quem achava que essa militância não era mais necessária, surpresa! Muita reação contrária”. (Helena Carnieri /Jornalista)

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Depoimentos

“ Surreal, mágico e lindo. Mas a realidade dura de nós mulheres é um massacre e me reconheci ali. Caladas somos aceitas. Decidi ontem falar e escrever mais, por todas nós que já morremos um pouco ou totalmente”.

“...e depois de ver a peça, comecei a falar coisas que estavam paradas há muito dentro de mim, comecei a me colocar como mulher que sou”.

“Não podia deixar de te agradecer por um momento tão único como foi hj durante tua peça, e ao universo por te criar, chorei do início ao fim, e não teria palavras pra traduzir o que senti. Gratidão!”

“Foi o que mais mexeu comigo nos últimos tempos."

“qdo entrei e vi aquela imagem já lembrei de minha avó... e vc era ela, ali”

“desde sempre, as mulheres se fudendo na historia. Mas foi bom ver que muitas das que morreram, morreram lutando... por nós”

“Ao entrar na sala o espectador vê, ali, logo de cara, uma figura descomunal; espécie de "Eva milenar" que nos conta histórias que atravessam e costuram todas as mulheres do mundo. A atriz não poupa ninguém; não há ser humano que saia dali sem ser tocado ou abalado. É o chamado "teatro perigoso": arriscado, entregue, exposto. "Para não morrer" é presencial, ímpar...”

Histórico do espetáculo

2023

• Temporada Teatro Guaíra (Curitiba/PR)

2022

• Festival SESC Palco Giratório Porto Alegre (RS) / SESC Taubaté

2021 (online)

• SESC Niterói Projeto Palavra Líquida (RJ)

• Projeto Mãos Femininas/Grupo 1.o Ato (MG)

2020 (online)

• Sesc São Jose dos Campos/SP

• SESC Campinas/SP

• SESC ao Vivo (SP)

• Mostra Solus /Ipatinga/MG

• Festival Midrash de Teatro (RJ)

2020

• Casarão /Assentamento Contestado MST (Lapa/PR)

• Festto e Teatro Ponto de Partida (MG)

• SESC Goiânia (GO)

• Temporadas em Curitiba, em diversos teatros

2019

• SESC Ginástico (RJ)

• Teatro Municipal de São João del Rey (MG)

• Festival de Curitiba

• Circulação SESC SC em 8 cidades

• Festival FESTARA de Araçatuba (SP)

• Festival Cena Contemporânea, em Brasília

• SESC Goiânia

• Temporada no Teatro Laura Alvim (RJ)

• Circulação pelo SESI Cultura por diversas cidades do Paraná

• Três temporadas em teatros de Curitiba

2018

• FICA Natal – Festival Internacional de Natal (RN)

• III Curitiba Mostra (PR)

• Circulação SESC PR

• Mostra Resistências (SP)

• Festival de Inverno (UFPR)

• Temporada em São Paulo (SP Escola de Teatro)

• Temporada no Rio de Janeiro (Teatro Poeira)

2017

• Estreia no Festival de Curitiba/Mostra Principal

• Temporadas em Curitiba e São Paulo (SESC Pinheiros/SP)

• Festival FILO – Festival Internacional de Londrina

• SINGA 2017 – Simpósio Internacional de Geografia Agrária

• Mostra SÓ EM CENA (Maringá).

Rider técnico

DURAÇÃO 80 min

(sugere-se bate papo da atriz com o publico após apresentação de 30/40min).

PLATEIA FRONTAL

PALCO FORMATO ITALIANO (preferencialmente)

INDICAÇÃO ETÁRIA – 14 ANOS

MONTAGEM – 3h
DESMONTAGEM – 1h

MAPA E RIDER DE LUZ

4 Peanbean (fornecidos por nossa produção) ou 4 elipsos + 2 Par#5 + 1 mesa com ao menos 12 canais de dimmer.

*Não há utilização de som / sonoplastia no espetáculo.

(clique nas imagens para ampliar)

Outro espetáculo de Nena Inoue no Trilhas da Cena

SOBREVIVENTE (2023)

SOBREVIVENTE é o segundo espetáculo da “Trilogia para adiar o fim”, iniciada por Nena Inoue em “Para Não Morrer”, espetáculo que lhe rendeu o Prêmio Shell de Melhor Atriz e que levou 40.000 pessoas ao teatro em suas mais de 300 apresentações, entre 2017 e 2019.
Dessa vez, a artista convidou o dramaturgo e encenador amazonense Henrique Fontes (Prêmio Shell Dramaturgia), para compartilhar da nova criação, onde o teatro documental é a força motora para mostrar o apagamento dos trajetos percorridos pelos povos originários, das mulheres da família da atriz, especialmente de sua avó materna, possivelmente indígena.

https://trilhasdacena.com.br/sobrevivente/

A atualização dos dados desta página bem como a veracidade das informações nela contidas são de responsabilidade de Nena Inoue. Caso encontre um erro ou divergência de dados, favor entrar em contato pelos canais acima ou enviando mensagem para nena.inoue@gmail.com

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