O MUSEU SEM FIM DE 1976
Estreia da sala 1: 2023
Foto: Guto Muniz
Atualizada em 12/08/2025
Data: 21 de maio de 2025, quarta-feira
Horário: 19h30
Local: Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto
Endereço: Rua Visconde de Silva, ao lado do n° 292 – Humaitá – Rio de janeiro (RJ)
Ingresso individual: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)
Compre antecipadamente aqui.
Este espetáculo integra a programação da mostra Movimento de Solo.
O projeto
O museu sem fim de 1976 é um projeto de longa duração da artista de teatro, crítica e curadora Daniele Avila Small. Trata-se de uma série de palestras-performances que se dão como visitas guiadas a um museu imaginário. Neste museu, encontram-se obras de arte e reflexão crítica criadas por mulheres em 1976, ano de nascimento da artista. Ao falar dessas obras ela reflete sobre as mentalidades e os afetos que estavam em pauta em meados dos anos 1970 para mulheres em diferentes contextos. O mapa astral da artista dá as cartas para a curadoria deste museu, trazendo a astrologia para a cena como uma lente criativa, que oferece um repertório imagético e narrativo inusitado para a abordagem das artes, da história e das narrativas de si. Assim, o museu tem 12 salas, que correspondem às 12 casas astrológicas do mapa. As obras que serão apresentadas em cada sala e o modo de apresentá-las têm como baliza os temas que se apresentam nos estudos do signo da respectiva casa, das áreas de experiência que aquela casa compreende, os corpos celestes em jogo e seus aspectos. Este é, portanto, um projeto de criação de 12 palestras-performances. A primeira estreou em 2023. A segunda está em processo de criação.
Sala 1: Uma erótica da crítica
A criação da primeira parte do projeto, a Sala 1: Uma erótica da crítica foi viabilizada pelo edital Firjan SESI de Cultura no Rio de Janeiro, com estreia realizada no SESI Jacarepaguá em junho de 2023, com direção de Felipe Vidal e Tainah Longras.
De agosto a setembro daquele ano, faz temporada na Sala Preta ndo Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto. Em seguida, participa do 37º FESTIVALE, em São José dos Campos e faz apresentações no Futuros – Arte e Tecnologia, sendo uma delas transmitida ao vivo pelo YouTube da Questão de Crítica. Ainda em 2023, a peça participa da Mostra Bosque da PUC-Rio e se apresenta no Centro Cultural AMAR São João, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.
Em janeiro de 2024, a peça esteve na mostra Movimentos de Solo no Teatro Domingos Oliveira, no Rio de Janeiro; na mostra MOPI, em Fortaleza, na Escola Porto Iracema e no Dragão do Mar, acompanhada de uma residência de criação da Sala 2. Em seguida, esteve na Mostra NAPE no Sesc Deodoro, em São Luiz do Maranhão, acompanhada de uma oficina de crítica no projeto Sesc Dramaturgias. Em 2025, a peça retornou ao Sergio Porto na segunda edição da mostra Movimentos de Solo, dessa vez com apresentação no palco.
Idealização, dramaturgia e atuação: Daniele Avila Small
Direção: Felipe Vidal e Tainah Longras
Direção de movimento: Rômulo Galvão
Cenografia e iluminação: Daniele Avila Small, Felipe Vidal e Tainah Longras
Figurino: Flávio Souza
Trilha sonora: Felipe Vidal
Fotos de cena e tratamento de imagens para projeção: Guto Muniz
Interlocução conceitual e pesquisa histórica: Andrezza Alves
Interlocução dramatúrgica: Juliana França, Maria Lucas e Laís Machado
Consultoria de astrologia: Any Luz Corrêa Orozco e Duda Karini
Identidade visual: Analice Croccia
Filmagem: Caraduá Produções
Assessoria de imprensa: Julia Lindemberg
Direção de produção: Luísa Barros
Realização: Questão de Crítica, Complexo Duplo e Firjan SESI
Teaser
Dramaturgia publicada
O texto da peça O museu sem fim de 1976 (Sala 1: Uma erótica da crítica) está publicado na Urdimento – Revista de Estudos em Artes Cênicas, do PPGAC da UDESC, no v. 2 n. 51 (2024), como parte do dossiê “O que fazer com a teoria teatral”, elaborado pelo comitê editorial formado por Edélcio Mostaço (Coordenador – UDESC); Silvia Fernandes (Coordenadora – USP); José Da Costa (UNIRIO); Luís Fernando Ramos (USP); Cassiano Sidow Quilici (UNICAMP) e Julia Guimarães Mendes (UnB). Para acessar a publicação e fazer o download da peça, clique aqui.
O MUSEU SEM FIM DE 1976:
POÉTICAS DE UMA PRÁTICA DESEJANTE
Crítica por Júlia Guimarães
O museu sem fim de 1976 pode ser lido como uma espécie de carta de amor ao ato crítico. A despeito de todas as dificuldades encontradas para se praticá-la, a crítica é aqui experimentada e defendida em sua dimensão libidinal. Vejo o erotismo no espetáculo associado, em alguma medida, ao próprio desejo de atuar/interferir na esfera pública, esta que historicamente foi relegada apenas aos homens.
Histórico de apresentações
21 de maio de 2025, às 19h30
Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto
14 de dezembro de 2024, às 19h
Teatro Glauce Rocha
25 de abril de 2024 às 19h
Mostra NAPE – Teatro Sesc Napoleão Ewerton
Av. dos Holandeses, Qd. 24, s/n – Jardim Renascença II – São Luis/Maranhão – 65.075-650.
Telefone: (98) 93215-1554
Apresentação na MOPI 11 – Mostra de Artes da Porto Iracema | Local: Sala de Teatro – Porto Iracema das Artes (Fortaleza/CE) | Março de 2024[/caption]
Escola Porto Iracema e Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
23 e 24 de março de 2024 – 20h
Dia 23:
Sala de Teatro da Porto Iracema
Rua Dragão do Mar, 160. Praia de Iracema.
Dia 24:
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
Rua Dragão do Mar, 81. Praia de Iracema
Residência artística para a criação da Sala 2: A imaginação como recurso
A proposta da residência é reunir artistas e pesquisadores de Fortaleza para um período de intercâmbio com a artista de teatro, crítica e curadora Daniele Avila Small, que vai funcionar como etapa inicial da criação da peça “O museu sem fim de 1976 – Sala 2: A imaginação como recurso”. O museu sem fim de 1976 é um projeto composto por uma série de 12 palestras-performances, tendo a primeira delas (Sala 1: Uma erótica da crítica) estreado no Rio de Janeiro em 2023. Durante a residência, serão compartilhados materiais e metodologias da montagem da primeira peça e os artistas residentes vão experimentar o início do processo criativo que vai resultar na estreia da segunda peça.
Daniele Avila Small é tutora do projeto “Ao Cansaço, segue-se o Sonho”, desenvolvido por Sol Moufer, Larissa Goes e Sara Síntique na 11ª Ed. do Lab Teatro. Esta residência é uma ação do Laboratório de Teatro da Escola Porto Iracema das Artes em parceria com o Centro Cultural Banco do Nordeste.
20 e 21 de janeiro de 2024 – 17h
Teatro Domingos Oliveira
Rua Vice-Governador Rúbens Berardo, 100. Gávea
Rio de Janeiro, RJ
Acesse a página da mostra.
15 de dezembro de 2023
Sexta-feira, às 19h
Centro Cultural AMAR
Travessa Nogueira, 17 – Centro
São João de Meriti, RJ
11 de dezembro de 2023
Segunda-feira, às 20h30
Rio de Janeiro, RJ
24 de outubro de 2023
Terça-feira às 19h
Rua Marquês de São Vicente, 225
Gávea
Rio de Janeiro, RJ
Entrada gratuita.
Link do evento: https://www.instagram.com/bosque.puc/
28 de setembro de 2023, às 15h e às 20h
A apresentação das 20h será transmitida ao vivo pelo canal da Questão de Crítica no Youtube.
Futuros – Arte e Tecnologia
Rua Dois de Dezembro 63, Flamengo, Rio de Janeiro.
Entrada franca. Retirada de ingressos pelo Sympla
Clique aqui para acessar a agenda.
FCCR | CET – Centro de Av. Olivo Gomes, 100 – Parque da Cidade
Santana
São José dos Campos, SP
Dia 6 de setembro às 19h

Sala 2: A imaginação como recurso
Sala 2:
A imaginação como recurso
Residência artística
Em março de 2024, o processo de criação da Sala 2 teve início em uma residência na Escola Porto Iracema das Artes, em Fortaleza. Durante a residência, serão compartilhados materiais e metodologias da criação da primeira peça e os artistas participantes experimentaram o início do processo criativo que vai resultar na segunda palestra-performance do projeto. A residência se deu como uma ação do Laboratório de Teatro da Escola Porto Iracema das Artes em parceria com o Centro Cultural Banco do Nordeste.
Abertura de processo
Em junho de 2025, ocorreu a primeira abertura de processo da Sala 2, com a colaboração de Mariana Barcelos, como astróloga e interlocutora da artista em sua trajetória como crítica de teatro e na pesquisa sobre mulheres artistas consolidada em Há mais futuro que passado. A apresentação aconteceu na segunda edição da mostra Movimentos de Solo no Espaço Cultural Sergio Porto. Em junho de 2025, ocorreu a primeira abertura de processo da Sala 2, com a colaboração de Mariana Barcelos, como astróloga e interlocutora da artista em sua trajetória como crítica de teatro e na pesquisa sobre mulheres artistas consolidada em Há mais futuro que passado. A apresentação aconteceu na segunda edição da mostra Movimentos de Solo no Espaço Cultural Sergio Porto.
Daniele Avila Small
Daniele Avila Small (Rio de Janeiro, 1976) é artista de teatro, crítica e curadora. Atualmente, é professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da UNIRIO, com bolsa de pós-doutorado do CNPQ, com pesquisa sobre espetáculos que encenam narrativas historiográficas. É Doutora em Artes Cênicas pela UNIRIO, Mestra em História Social da Cultura pela PUC-Rio e Bacharel em Teoria do Teatro pela UNIRIO.
Dedica-se, desde 2023, à criação do projeto de pesquisa artística O museu sem fim de 1976 e colabora com o portal Trilhas da Cena. Entre seus trabalhos mais importantes, está Há mais futuro que passado – Um documentário de ficção, que estreou em 2017 e seguiu em circulação até 2022. Tem dramaturgias publicadas pelas editoras Cobogó e Javali.
É idealizadora da revista Questão de Crítica, da qual foi editora desde a sua fundação em 2008 até seu encerramento em 2024. É autora do livro O crítico ignorante – Uma negociação teórica meio complicada (7Letras, 2015). Neste momento, integra o júri do Prêmio Shell de Teatro.
Sua experiência em programação e curadoria se inicia na Ocupação Complexo Duplo do Teatro Gláucio Gill em 2011 (com indicação aos Prêmios Shell e APTR). Integrou equipes de curadoria de festivais e de encontros de atividades reflexivas, como os Olhares Críticos da MITsp entre 2018 e 2020. É uma das idealizadoras da mostra Movimentos de Solo, da Complexo Sul. Atualmente, é coordenadora de pesquisa e curadoria do projeto O teatro e a democracia brasileira.
Outro espetáculo de Daniele Avila Small no Trilhas da Cena
HÁ MAIS FUTURO QUE PASSADO – UM DOCUMENTÁRIO DE FICÇÃO (2017)
O espetáculo joga luz sobre a vida e a obra de importantes artistas latino- americanas, fazendo uma crítica à história oficial, ao poder que as narrativas hegemônicas exercem sobre a visão que temos do mundo e sobre os lugares que nele ocupamos. Do ponto-de-vista formal, a peça opta pelo formato de uma peça-palestra. Tal opção estética – que estabelece uma tensão entre a linguagem artística e a linguagem da conferência – tem como intuito promover um envolvimento afetivo, social e intelectual entre o espectador, as pesquisadoras e o objeto de reflexão crítica.
https://trilhasdacena.com.br/ha-mais-futuro-que-passado/
A atualização dos dados desta página bem como a veracidade das informações nela contidas são de responsabilidade de Daniele Avila Small. Caso encontre um erro ou divergência de dados, favor entrar em contato pelos canais acima ou enviando mensagem para avila.daniele@gmail.com

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