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Trilhas da Cena

AS PEQUENAS COISAS

de Daniel MacIvor

Tradução: Ana Carbatti

Idealização: Ana Carbatti e Liliane Rovaris (RJ)

Direção: Inez Viana

Estreia: 2025

Atualizada em 28/06/2025

Foto: Thaís Grechi

NOVA TEMPORADA (somente 4 apresentações)

Temporada: 3 a 6 de julho de 2025
Quando: quinta a sábado, às 20h30; domingo, às 19h
Duração: 100 min   
Classificação: 12 anos 
Ingressos: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia) – disponíveis antecipadamente aqui.

Local: Teatro Municipal Domingos Oliveira
Endereço: Av. Padre Leonel Franca, 240 – Gávea, Rio de Janeiro – RJ
Telefone: (21) 2274-7722

Temporada: 13 de março a 06 de abril de 2025
Quando: quinta a sábado, às 19h; domingo, às 18h
Duração: 100 min   
Classificação: 12 anos 
Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (Meia) – disponíveis na bilheteria física ou no site do CCBB (bb.com.br/cultura)

Estudantes, maiores de 65 anos e Clientes Ourocard pagam meia entrada 
Local: Centro Cultural Banco do Brasil – Teatro III
Endereço: Rua Primeiro de Março, 66 – Centro, Rio de Janeiro (RJ)
Tel. (21) 3808-2020 | ccbbrio@bb.com.br
Informações sobre programação, acessibilidade, estacionamento e outros serviços: bb.com.br/cultura
Confira a programação completa também nas redes sociais: 
x.com/ccbb_rj | facebook.com/ccbb.rj | instagram.com/ccbbrj | tiktok.com/@ccbbcultura

Sinopse

Três mulheres de gerações diferentes se cruzam em As pequenas coisas, uma peça que aborda com humor e acidez a solidão, raça, gênero e etarismo. Ambientada em um encontro inusitado, a trama revela um universo feminino complexo, onde a solidariedade e pequenos gestos apaziguam tormentos, levando a uma profunda transformação e autodescoberta. Uma jornada de reencontro consigo e com o outro.

O espetáculo

Arte da primeira temporada

A obra, inédita no Brasil, é uma criação do renomado dramaturgo canadense Daniel MacIvor, e no original intitula-se Small Things. Com direção de Inez Viana, o espetáculo foi idealizado pelas atrizes Ana Carbatti, que também é responsável pela tradução, e Liliane Rovaris. Elas dividem o palco com Adassa Martins, formando o elenco principal. O projeto foi contemplado pelo Edital Sesc RJ Pulsar.

 

As pequenas coisas integra a trilogia Try de MacIvor, que também inclui Communion e Was Spring. O autor já é conhecido no Brasil por outras montagens de sucesso, como In on it, Cine monstro, À primeira vista e A ponte.

 

Em cena, a história se desenrola a partir do encontro de Patricia (Ana Carbatti), uma professora aposentada que se muda para uma pequena cidade e contrata Nice (Liliane Rovaris) como sua governanta. Nice, uma mulher de origem simples e muito falante, tem uma filha, Bel (Adassa Martins), uma jovem mãe solteira que precisa lidar com a possível transgeneridade ou não-binariedade de seu filho de 8 anos. Apesar de conviverem, as personagens inicialmente sentem-se isoladas e incompreendidas. A trama então explora como a solidariedade e os pequenos detalhes da convivência as unem e apaziguam suas solidões e tormentos.

 

A diretora Inez Viana comenta que o espetáculo explora como o cruzamento de vidas pode ser um caminho para novas perspectivas e transformações profundas, revelando a importância dos encontros inusitados para o autoconhecimento.

A ideia de trazer As pequenas coisas aos palcos brasileiros partiu da atriz Liliane Rovaris, após sua experiência em outra obra de MacIvor, A ponte (2018). Em busca de um texto para montar com sua amiga Ana Carbatti, Liliane descobriu a trilogia Try. Ana Carbatti, por sua vez, escolheu As pequenas coisas para traduzir, atraída pelo tema comum da trilogia – mulheres que se transformam pela convivência – e pelo humor irônico presente nas personagens, que utilizam essa ironia para se aproximarem e lidarem com a solidão.

 

Um diferencial do espetáculo é sua trilha sonora original, composta por Aline Gonçalves, que foi gravada por músicos cegos em uma parceria com o Instituto Benjamin Constant, reforçando o compromisso do projeto com a valorização da diversidade artística e adicionando uma sonoridade única à produção.

Vídeo (teaser)

Teaser do espetáculo.

Ficha técnica e artística

Idealização: Ana Carbatti e Liliane Rovaris
Elenco: Adassa Martins, Ana Carbatti e Liliane Rovaris 
Texto: Daniel MacIvor
Tradução: Ana Carbatti 
Direção: Inez Viana 
Assistente de direção: Lux Negre
Direção de movimento: Denise Stutz 
Assessoria de imprensa: Catharina Rocha e Paula Catunda
Designer de Luz: Lara Cunha 
Operação de Luz: Tayná Maciel
Direção musical: Aline Gonçalves 
Operação de Som: Erica Supernova
Cenografia: Marieta Spada
Fotos de cena: Thaís Grechi
Produção: Kawaida Cultural 
Direção de produção: Aliny Ulbricht 
Coordenação de produção: Raissa Imani
Produção executiva: Nuala Brandão 
Captação de parceria e formação de plateia: Renata Leite

Bios

Foto: Ana Alexandrino

Liliane Rovaris

Mestra em Artes Cênicas pela UNIRIO-RJ, atualmente cursando doutorado, formada pela CAL/RJ e pelo CPT/SP. Integrante do AREAS Coletivo ao  lado de Camila Márdila,  Miwa Yanagizawa e Maria Silvia Campos.

 

Escreveu e atuou no solo Crime e Castigo 11:45 a partir do romance de Dostoiévski, com direção de Camila Márdila.

 

Com o AREAS Coletivo atuou em Plano sobre queda com direção de  Miwa Yanagizawa  e em Naquele dia vi você sumir. Com direção de Adriano Guimarães do Coletivo Irmãos Guimarães atuou em A Ponte, de Daniel Mac Ivor, Sopro de Samuel Beckett e em NADA – uma peça para Manoel de Barros com direção também de Miwa Yanagizawa, que ganhou o prêmio de elenco da revista Questão de Crítica. Também atuou, entre outras peças, em Ponto de Fuga de Rodrigo Nogueira , Trainspotting com direção de Luis Furlaneto e Fragmentos Troianos, de Antunes Filho.

Ana Carbatti

Atriz, cantora, diretora e produtora teatral, formada pela CAL e UniRio, em 36 anos de carreira profissional, ganhou 4 prêmios de melhor atriz por sua atuação no filme Os inquilinos (Sergio Bianchi/2009).

 

Em teatro atuou em mais 60 produções, e em TV soma participação em 14 produtos, entre telenovelas e minisséries. Protagonizou 2 longa-metragens e participou de aproximadamente outros 12 filmes, entre longas e curtas.

 

Em 2022 idealizou e escreveu o espetáculo solo Ninguém sabe meu nome, sendo indicada aos Prêmio Shell, APTR e Cenym de Melhor Atriz.

 

Em seu mais recente trabalho na TV deu vida à personagem Nanda Mancini em Família é tudo, produzida pela Rede Globo de Televisão.

Inez Viana

Inez Viana (RJ, 1965) é atriz e diretora teatral, formada em Artes e pós-graduada em direção artística (Instituto CAL). Em 2010, co-fundou a Cia OmondÉ, 

 

Dirigiu mais de 18 peças, e como atriz, atuou no solo A mulher que escreveu a Bíblia (2007), adaptação de Thereza Falcão do livro homônimo de Moacyr Scliar, (dir. Guilherme Piva), Krum (2015), de Hanoch Levin (dir. Marcio Abreu), e Nu de botas (2017), de Antônio Prata (dir. Cristina Moura).

 

Viana também dirigiu o documentário Cavalgada à Pedra do Reino (2000), com narração de Ariano Suassuna. Dedicou-se à produção/curadoria de eventos sobre Ariano Suassuna, como o Primeiro Festival (2001, RJ), Encontro (2004), e a curadoria dos 80 anos (aula-espetáculo no Theatro Municipal do Rio).

 

Reconhecida com três indicações ao Shell (atriz/direção), duas ao APTR (atriz/direção), e uma ao Questão de Crítica (direção). Ganhou dois Contigo (melhor espetáculo), um Questão de Crítica (melhor elenco), um Qualidade Brasil (melhor atriz), e um FITA (melhor direção).

Adassa Martins

Adassa Martins é atriz indicada aos Prêmios Shell e APTR no Rio e APCA em São Paulo pelo monólogo Se eu fosse Iracema (de Fernando Marques, direção de  Fernando Nicolau, 2016).

 

Com mais de 15 anos de trajetória, assinou direção e dramaturgia de SAL (SESC Copacabana, 2024) e atuou em mais de 20 peças, dentre as quais: As Pequenas Coisas (2025) de Daniel MacIvor, direção de Inez Viana; Museu Nacional [todas as vozes do fogo] (2022) de Vinícius Calderoni com a Barca dos Corações Partidos; Malala: a menina que queria ir para a escola (2018), direção de Renato Carrera; Rio Diversidade (2017) de Jô Bilac, direção de  Ivan Sugahara; Ensina-me a Viver (2015), direção de João Falcão. Atuou nas séries Amar é para os fortes (Pródigo Filmes/Amazon, 2022) e Sob Pressão (Globo/Conspiração Filmes, 2018).

 

Trabalhou com os diretores Claude Buchvald (França), Grzegorz Jarzyna e Anna Nykowska (Polônia), Donnie Mather (Estados Unidos), Paula Baró e Christian Cutró (Argentina) e Sjaron Minailo (Holanda).

Críticas e outros textos

Clique sobre as imagens para acessar a íntegra das publicações em seus sites de origem.

Daniel MacIvor

Foto: DanAlec

Daniel MacIvor (Canadá, n. 1962) é ator, roteirista e diretor de teatro e cinema, com vasta obra teatral traduzida e encenada internacionalmente. Co-fundou a companhia da da kamera (1987-2007), que se apresentou no Canadá, EUA, Europa e Israel. Sua colaboração com o diretor Daniel Brooks resultou em monólogos aclamados.

 

MacIvor é conhecido por peças como Marion Bridge (adaptada para o cinema) e New Magic Valley Fun Town (premiada em 2019). Sua peça In On It recebeu o prêmio Village Voice Obie em 2002. In On It, juntamente com A Primeira Vista e outras obras, fazem parte da série I Still Love You, pela qual foi agraciado com o Governor General Literary Award em 2006.

 

Em reconhecimento à sua significativa contribuição ao teatro canadense, recebeu o Siminovitch Prize em 2008. MacIvor também realizou trabalhos comissionados para importantes instituições como o Stratford Festival. Além do teatro, dirigiu filmes como Wilby Wonderful.

Outros espetáculos de Daniel MacIvor no Trilhas da Cena

IN ON IT (2009)

Emílio Mello e Fernando Eiras | Direção: Enrique Diaz

 

A peça é a história de Ray, que acontece com um estilo mais, digamos, teatral, do que os outros dois planos. O espetáculo é o que acontece “aqui e agora”, e consiste principalmente na discussão entre os dois personagens acerca da peça e seu desenvolvimento e sobre a relação entre eles e seu desenvolvimento. O passado fala de como a relação entre os dois personagens se iniciou e se desenvolveu.

 

https://trilhasdacena.com.br/in-on-it/

QUEM MATOU SPALDING GRAY – em processo (2024)
Idealização e atuação: Liliane Rovaris

 

A peça tece uma narrativa intrigante ao conectar eventos reais de janeiro de 2004. Ela explora o trágico suicídio do  dramaturgo Spalding Gray, ocorrido em Nova York, em paralelo à experiência de Daniel MacIvor, que na mesma época teve sua vida salva por um cirurgião espiritual na Califórnia. A partir dessas duas histórias verídicas e coincidentes, emerge uma terceira história, ficcional: a jornada de Howard, um homem que esqueceu como viver.

 

https://trilhasdacena.com.br/quem-matou-spalding-gray

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