Trilhas da Cena

Agenda

O GATTINHO DE BOTAS

Nesta envolvente e divertida aventura, um astuto gatinho decide usar sua sagacidade para transformar a vida do jovem Léo, um plebeu sem grandes perspectivas. Com planos criativos e uma coragem admirável, ele não apenas o ajuda a conquistar a doce Princesa Helena, mas também a descobrir seu verdadeiro potencial. No entanto, o caminho é repleto de desafios — incluindo um temível Ogro.

O GATTINHO DE BOTAS fala, de forma lúdica e divertida, sobre a importância de acreditar no próprio potencial e de usar a criatividade como ferramenta de transformação. O gatinho é um grande estrategista: enxerga oportunidades onde ninguém mais vê, planeja, arrisca e transforma sonhos em realidade. Essa metáfora conversa diretamente com a ideia de empreender a própria vida, de tomar as rédeas do destino com coragem, imaginação e propósito.

O espetáculo aponta também a alegria de cuidar e amar um bichinho de estimação, com responsabilidade, respeito pela natureza e pelos animais. Adotar um pet com consciência e compromisso é ter um amigo legal, um companheiro de aventuras.

Vencedor do Prêmio Arcanjo de Cultura nas edições de 2022 e 2024, o Grupo Gattu foi indicado ao 30º Prêmio Shell na categoria Inovação por seu diálogo constante com o público da Zona Norte, contemplado pelo VI Prêmio Aplauso Brasil e homenageado pelo Blog do Arcanjo como Melhor Projeto de Formação de Plateia. Após suas duas participações no Fringe — o maior festival de artes do mundo, realizado em Edimburgo, Escócia — o grupo retorna aos palcos paulistanos com esta celebração imperdível para toda a família.

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O Som que Vem de Dentro

Primeira montagem no Brasil da peça The Sound Inside, de Adam Rapp, O Som que Vem de Dentro está de volta aos palcos em curta temporada no Teatro Glauce Rocha, no Centro do Rio. Sob a direção de João Fonseca e tradução de Clara Carvalho, o espetáculo, aclamado mundialmente e sucesso na Broadway, traz uma trama de suspense intensa e cheia de nuances, uma imersão no universo de dois personagens que, mesmo distintos, se encontram na fragilidade humana diante da vida e da morte.

A história gira em torno da relação de Bella Lee Baird, interpretada por Glaucia Rodrigues, uma professora de Literatura na Universidade de Yale que se vê diante de um câncer em estágio avançado, e Christopher Dunn, vivido por André Celant, um jovem escritor com um espírito inquieto e desajustado. A cada palavra, a cada gesto, a peça expõe as dores e as esperanças desses dois personagens em uma luta constante contra suas realidades. Ao mesmo tempo, ela revela o que há de mais profundo na existência humana: a busca por significado, por conexão e pela resposta a perguntas que, por vezes, não podem ser respondidas.

Bella é o reflexo da mulher moderna e empoderada, que abraça a vida à sua maneira, mesmo que isso signifique romper com padrões sociais estabelecidos. Já Christopher é o retrato de um jovem que, em sua obsessão literária – em especial por Crime e Castigo, de Dostoiévski – e seus traumas, se vê perdido em um mundo que não sabe como acolher sua autenticidade. Na opinião de Bella, trata-se de um prodígio. Enquanto ele compartilha com ela as páginas de seu próprio romance em andamento, os dois ficam mais próximos. Quando suas histórias (e ficções) começam a se fundir, o prazer de acompanhar essa história é irremediavelmente misturado com o medo do que pode acontecer a seguir.

A peça, em sua essência, é uma meditação sobre a vida e a morte, as escolhas que fazemos e as que nos são impostas. The Sound Inside estreou em 2018 na Broadway, onde obteve sucesso de público e crítica, com diversas indicações ao Tony Award, ganhando o de Melhor Atriz para Mary-Louise Parker.

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(UM) ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA

As alegorias e as potentes vírgulas do escritor José Saramago (1922-2010) encontram a infinitude cênica e poética do Grupo Galpão. (Um) Ensaio sobre a Cegueira, o mais recente espetáculo da companhia mineira, é inspirado no romance do autor português, vencedor, em 1998, do Prêmio Nobel de Literatura, com direção e dramaturgia de Rodrigo Portella, e direção musical de Federico Puppi. Na clássica obra, lançada há exatos 30 anos, uma epidemia assola a cidade, privando seus habitantes de enxergar o mundo. Em tal contexto, questões ligadas à moral, à ética e à vida em comunidade são postas em xeque.

Uma epidemia de cegueira assola a cidade, privando seus habitantes de enxergar o mundo como antes. Tudo começa com um homem no trânsito, repentinamente cego. Rapidamente a condição se espalha e coloca à prova a moral, a ética e as noções de coletivo.

Em (Um) Ensaio sobre a Cegueira, o Grupo Galpão propõe uma experiência em que a imaginação do público assume papel central. No espaço cênico despojado, sem cenário ou artifícios, os próprios atores manipulam objetos, luz e som, e constroem diante da plateia as imagens e situações da narrativa. A encenação aposta na teatralidade explícita e na sugestão em lugar da representação literal, convidando o espectador a completar o que não se mostra. Em determinados momentos, o público é integrado à ação: pessoas são vendadas e inseridas na cena como novos grupos de cegos que chegam ao manicômio, o que modifica a relação entre quem assiste e o que é encenado, aproximando ficção e realidade.

O espetáculo também conta com o “Ingresso Experiência”, categoria na qual o público poderá vivenciar a peça nesta experiência imersiva e sensorial no palco, guiada pelo elenco. Pessoas maiores de 18 anos poderão participar.

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A Casa que Espera

Um pai, uma mãe e uma tartaruga revelam – entre chás, jardins e malas de lembranças – o que levamos conosco ao longo da vida. E o que é preciso deixar partir. Voltada para bebês de zero a seis anos e seus familiares, o Grupo Sobrevento estreia A Casa que Espera, celebrando o amor de pais e mães e a delicada tensão entre apegos e liberdades.

O espetáculo tem como mote a saudade da infância, a sensação de sermos filhos e do cuidado recebido dos pais quando pequenos. A encenação nasce da imagem poética da casa que deixamos para trás ao crescer, mas que continuamos carregando no imaginário — mesmo quando já construímos nossa própria casa e também precisamos, como nossos pais, aceitar a partida dos filhos.

A peça acompanha a jornada de um homem e de uma mulher lidando com a necessária partida da casa dos pais, em busca de construir uma casa e uma paternidade que verá novas partidas, a partir do crescimento e da independência dos filhos. Nesse processo, esses personagens revisitam as suas infâncias e memórias em busca da casa que um dia foi deles e tentam compreender o que será de sua nova casa.

Valendo-se da linguagem do Teatro de Objetos, da qual o Sobrevento é referência, A Casa que Espera, com poesia e delicadeza, utiliza objetos simples, como bules, xícaras, pratos e um pezinho de hortelã, para recuperar as memórias dos cuidados recebidos, dos gestos cotidianos e vínculos afetivos que nos formam como pessoas. Cenas como o chá preparado pelo pai, o jardim cuidado pela mãe e até a tartaruga que um dia partiu levando a sua casinha nas costas costuram a reflexão sobre os ciclos da vida: nascer, crescer, partir, permanecer e, principalmente, deixar partir.

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Mar Fantasma

Duas crianças estão perdidas no universo mágico do fundo do mar e tentam entender como foram parar ali. Esse é o ponto de partida do novo trabalho da Cia La Leche, Mar Fantasma, que faz estreia e temporada no Teatro do Sesc Bom Retiro, entre os dias 15 de novembro e 14 de dezembro de 2025.

Na trama, os protagonistas tentam recuperar as suas lembranças enquanto interagem com as diversas criaturas fantásticas e divertidas que habitam o oceano, como peixes luminosos, correntes que sussurram e até uma tartaruga que guarda histórias. Entretanto, uma delas não causa uma boa sensação: o autoritário Boca Grande. Sempre que o Boca Grande aparece a magia do ambiente se apaga e todos ficam no breu. Nesses momentos, ninguém pode cantar, dançar, desenhar ou inventar.

Com muita poesia e ludicidade, a montagem comemora os 40 anos da redemocratização, data simbolizada pelo fim da ditadura militar em 15 de março de 1985. A companhia enaltece a democracia e a permanência das memórias para o enfrentamento de um mundo mais livre e igualitário.

Mar Fantasma é uma fábula que coloca a arte como uma importante força de resistência à opressão e ao medo. A peça configura-se como um poema visual submerso para valorizar tanto a liberdade de expressão quanto os poderes criador e transformador da infância. As crianças não aceitam viver em um mundo onde a imaginação é condenada e tentam descobrir uma maneira de reduzir a dominação do Boca Grande.

A poética do trabalho está atrelada à interação entre os atores e os desenhos do figurinista e cenógrafo Marco Lima, projetados em tecidos translúcidos e estruturas leves. O artista criou e animou os habitantes do fundo do mar, enquanto a trilha sonora ao vivo é formada por ruídos subaquáticos, vozes, respirações e batidas eletrônicas sutis. Todos os elementos se unem e geram uma paisagem viva onde as projeções se acoplam aos corpos e aos objetos, formando uma linguagem híbrida entre o visível e o imaginado.

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Vinte!

Indicado ao 36º Prêmio Shell de Teatro na categoria Melhor Dramaturgia, Vinte! preserva a memória dos movimentos artísticos negros da década de 1920. Após temporada de sucesso no CCBB RJ, o espetáculo criado por Mauricio Lima e Tainah Longras faz sua estreia paulista no Sesc Santana.

Com o objetivo de eternizar a luta dos movimentos artísticos negros surgidos na década de 1920, o diretor Mauricio Lima e a dramaturga Tainah Longras criaram Vinte!. A peça parte de uma crítica à obra Tudo Preto (1926), da Companhia Negra de Revistas, para construir uma reivindicação ficcional à memória dos movimentos negros do período. O trabalho estabelece uma relação poética com a cidade do Rio de Janeiro, com as artes e com o tempo, sob uma perspectiva afro-contemporânea.

A Companhia Negra de Revistas foi o primeiro grupo formado apenas por artistas negros no Brasil, com nomes como Pixinguinha, De Chocolat, Jaime Silva, Jandira Aymoré, Rosa Negra, Dalva Espíndola e Djanira Flora. O coletivo existiu por 16 meses e realizou seis espetáculos. Vinte! também conecta a cena carioca a movimentos internacionais, como o Harlem Renaissance, que floresceu em Nova York na mesma época.

A encenação propõe uma abordagem afroindígena não linear do tempo e da História, evocando memórias e invenções. Uma fisicalidade intensa, esquetes, cenas poéticas e manifestos se alternam ao longo do trabalho. AfroFlor, Felipe Oládélè, Muato e Tainah Longras ocupam o palco com direção de movimento assinada por Rômulo Galvão. A trilha sonora tem influências do choro, do jazz e do samba, com instrumentos tocados ao vivo pelos artistas.

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Traças

A premiada diretora Marcela Rodrigues assina a direção de Traças, o 6º espetáculo da Troupp Pas D’argent, que estreia dia 20 de novembro, no Mezanino do Sesc Copacabana. Há 19 anos em atividade no cenário teatral brasileiro, a companhia carioca desenvolve uma pesquisa cênica e corporal que aborda importantes questões sociais, e, desta vez, volta o olhar para as raízes e a realidade do subúrbio do Rio de Janeiro em uma eletrizante tragicomédia que explora segredos, crimes e a fragilidade das relações familiares.

Com inspiração no cinema latino-americano, a peça constrói um thriller de humor ácido e ritmo pulsante. Traças apresenta uma multinarrativa dinâmica onde a cena se desdobra em primeiro, segundo e terceiro plano simultaneamente, exigindo um trabalho visceral e latente do elenco de 8 atores, que em cena, dão vida a personagens que se despem de conceitos morais desafiando as noções de “família tradicional”, tão enraizadas no discurso moralista e conservador da sociedade brasileira, especialmente nos discursos extremistas e de setores religiosos fundamentalistas.

A trama central gira em torno da Família Machado, recém-chegada a Inhaúma, que tem um jantar de comemoração interrompido pela visita inesperada da Família Soares. O que era para ser uma noite comum se transforma em pesadelo quando os visitantes descobrem um segredo devastador guardado pelos anfitriões.

A peça usa a imagem da traça como uma poderosa metáfora: “Assim como as traças destroem silenciosamente por onde se infiltram, segredos escondidos podem gradualmente corroer o tecido familiar, levando a consequências devastadoras”, explica a diretora. “Traças” vai além do drama familiar ao abordar temas urgentes como sequestro, desaparecimento e inversão de valores, fazendo uma crítica incisiva à banalização da violência e à moralidade seletiva.

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BLACK MACHINE

O espetáculo Black Machine chega ao Itaú Cultural no Dia da Consciência Negra, com sessões de 20 de novembro a 14 de dezembro de 2025. Buscando discutir o legado de Hamlet, de William Shakespeare, e sua influência até os dias de hoje, a obra propõe um encontro do personagem do dramaturgo inglês com a Ofélia de Heiner Muller, da obra Hamlet Machine (1972). Com dramaturgia de Dione Carlos e concepção de Fernando Lufer e Eugênio Lima, o trabalho é dividido em duas partes. A ideia é promover um embate radical entre esses dois grandes cânones do teatro ocidental, aproveitando para confrontar temas como gênero, raça, necropolítica, masculinidade, dor e desejo.

Para garantir o caráter atemporal da obra, os dois personagens centrais são pós-coloniais. Enquanto Hamlet é atravessado por vozes como as de Frantz Fanon, Jean-Michel Basquiat, Aimé Césaire e Mano Brown, Ofélia é inspirada por nomes como Lélia Gonzalez, Sueli Carneiro e Erykah Badu. Durante a encenação, que se alterna entre delírio, manifesto e performance, Ofélia desafia Hamlet a assumir outro papel. “Pensamos nisso porque há 400 anos ele só fala dele mesmo. Nesse ponto da narrativa, Fanon ganha mais destaque, desdizendo tudo o que foi dito antes”, explica Lima.

A montagem segue a estética do audiovisual expandindo, com destaque para a música constante e a presença de uma videografia projetada dividida em três telas em frequente diálogo com as dramaturgias sonora e textual. Em cena, Fernando Lufer e Marina Esteves performam seus textos flertando com a linguagem do spoken word em diversos momentos. A montagem aposta em um visual afro-surrealista, mesclando passado, presente e futuro. Todos os tempos acontecem simultaneamente, expondo as feridas, evocando ancestralidades e construindo uma nova realidade.

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Mostra Cena 3×4 2025

De 6 a 14 de dezembro de 2025, Belo Horizonte recebe a Mostra Cena 3×4 2025, etapa final do projeto que, ao longo do ano, reuniu artistas e grupos teatrais em um processo intenso de partilha, investigação e criação colaborativa. Nesta edição, três grupos mineiros – Cia. da Farsa, Breve Cia. e [conjunto vazio] e Contraponto – apresentam seus trabalhos inéditos, após meses de convivência, trocas e experimentações propostas pela Maldita Cia. de Investigação Teatral, idealizadora do projeto, por meio dos artistas Anderson Feliciano, Lenine Martins, Mário Rosa e Amaury Borges.

No espetáculo “Agora sou eu que entardeço”, a Cia. da Farsa aborda com sensibilidade poética os desafios do envelhecimento em uma sociedade marcada pelo etarismo, propondo uma reflexão afetiva sobre o tempo, a memória e a resistência.

A peça “Post Festum: sobre a violência mítica” marca a participação do [conjunto vazio] e Contraponto nesta edição do Cena 3×4. A partir da pesquisa em teatro físico, a companhia investiga os limites entre violência e festa, criando um espetáculo que provoca e mobiliza o corpo como linguagem.

Fechando a programação, a Breve Cia. faz a estreia de “assoviá pra chamar o vento”, em comemoração aos 10 anos de existência da companhia. Com atuação de Anair Patrícia e Renata Paz, a peça explora com humor e empatia questões como infância, masculinidade e afeto.

Todos os trabalhos têm dramaturgias inéditas, desenvolvidas durante o percurso do projeto, em diálogo constante entre atuação, dramaturgia e direção. Uma das novidades de 2025 foi a parceria entre o Cena 3×4 e os Núcleos de Cenografia e Figurino do Galpão Cine Horto, que acompanharam de perto as etapas de concepção e execução visual dos espetáculos.

A Mostra Cena 3×4 2025 foi fomentada pelo programa Funarte de Ações Continuadas 2023. Este projeto é realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte.

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Entre Bombas, Balas, Confetes e Serpentinas

O projeto sociocultural Entre Lugares Maré, reconhecido como Escola Livre de Formação em Arte e Cultura, certificada pelo Ministério da Cultura, apresenta Entre: Bombas, Balas, Confetes e Serpentinas, espetáculo de formação teatral com atores e equipe técnica de moradores da Comunidade da Maré. Esta é a 13ª edição da oficina de formação cultural que oferece uma série de oficinas artísticas com ação formativa.

A montagem teatral é baseada na obra de Gizele Martins, “Militarização e Censura – a luta por liberdade de expressão na Favela da Maré”, jornalista e documentarista premiada que, juntamente com Natasha, levou prêmio de melhor documentário com a produção “Cheiro de Diesel” no Festival do Rio 2025.

Escrito e adaptado por Matheus Frazão, nascido e criado na Maré, o espetáculo reforça o contexto do trabalho de Gizele, levando para o palco a visão dos que tiveram a liberdade de expressão brutalmente silenciada pelo Estado. Através de processos de militarização e censura, foram apagadas as vozes da comunidade, especialmente daqueles que ousaram denunciar as violências sistemáticas das forças de segurança.

A encenação se materializa numa experiência imersiva que dissolve o palco e permeia o espaço, numa associação direta com a geografia da Maré. O cenário, que incorporou sugestões dos intérpretes, funde passado, presente e futuro para expor o ciclo ininterrupto da repressão militar. O espetáculo é dinâmico e desafiador, abrindo espaço para que as vozes da Favela da Maré e tantas outras silenciadas pelo sistema racista falem. A força da peça reside na propriedade da vivência de seus protagonistas: moradores e comunicadores, que transformam o trauma de censura e massacre em um grito urgente no palco.

A Maré foi invadida e agora está sob comando dos militares. Com a Copa do Mundo na cidade, os moradores enfrentam a censura e o medo cotidiano por parte das forças militares. Em toda essa guerra, o samba é o pulmão dos moradores para continuar a resistir na favela da Maré.

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