CABEÇA - Um documentário cênico
Dramaturgia e direção: Felipe Vidal
Duração: 90 min
Estreia: 2016
Atualizada em 14/03/2024
Foto: Ricardo Brajterman
CABEÇA - UM DOCUMENTÁRIO CÊNICO
Dramaturgia e direção: Felipe Vidal
Duração: 75 min
Estreia: 2016
Atualizada em 14/03/2024
Foto: Ricardo Brajterman
Sinopse
Oito artistas em cena, numa formação que alude a uma banda de rock, executam todas as canções do álbum Cabeça Dinossauro, dos Titãs, permeadas por histórias pessoais que desenham um painel dos acontecimentos emblemáticos nacionais e mundiais dos anos 1980 e dialogam com imagens e referências do Brasil e do mundo nos tempos atuais.
O Espetáculo
“CABEÇA (um documentário cênico)” foi concebido a partir das canções do álbum Cabeça Dinossauro e seu forte posicionamento político frente a questões como o Estado (Polícia, Estado Violência), a religião (Igreja), o capital (Dívidas e Homem Primata) ou a suposta família tradicional (Família). O espetáculo estabelece diálogo com o Teatro Documentário contemporâneo e navega por duas épocas: 1986 e os dias atuais.
Os temas são abordados pela perspectiva do Brasil de 1986, recém-saído da ditadura, e dos turbulentos tempos políticos atuais, revelando uma forte pertinência e atualidade. Além dos fatos históricos, a dramaturgia de Felipe Vidal absorveu ainda as memórias e experiências dos então adolescentes integrantes do elenco (hoje com média de idade de 40 anos), se descobrindo e descobrindo o mundo através da lente do rock nacional – que vivia um de seus mais potentes períodos de criatividade – e seus desdobramentos nos dias de hoje. As canções de Cabeça Dinossauro, todas executadas ao vivo na mesma sequência do álbum, são a espinha dorsal do espetáculo que, assim como o vinil, se divide em LADO A e LADO B – primeiro e segundo atos da peça.
Na 29ª edição Prêmio Shell RJ, o espetáculo foi vencedor na categoria melhor música e recebeu a indicação de melhor autor. Foi vencedor do 6º Prêmio Questão de Crítica e indicado ao 11º Prêmio APTR RJ, nas categorias melhor autor e melhor música, e ao Prêmio Cesgranrio 2016, nas categorias melhor texto e melhor direção musical.
Vídeos
Playlist
Ficha técnica
Dramaturgia e direção: Felipe Vidal
Elenco (em ordem alfabética):
Felipe Antello / Mauricio Chiari
Felipe Vidal
Guilherme Miranda
Gui Stutz
Leonardo Corajo
Lucas Gouvêa
Luciano Moreira
Sergio Medeiros
Diretor assistente: Rafael Sieg
Direção musical: Luciano Moreira e Felipe Vidal
Direção de movimento: Denise Stutz
Iluminação: Tomás Ribas
Figurinos: Flavio Souza
Cenografia: Felipe Vidal
Videografismo e programação visual: Eduardo Souza (PAVÊ)
Interlocução dramatúrgica: Daniele Avila Small
Assistência de direção: Tainá Nogueira
Técnico de som: Chris DeLyra
Direção de produção: Luísa Barros
Realização: Complexo Duplo
Idealização do projeto: Felipe Vidal
Outros espetáculos do Complexo Duplo no Trilhas da Cena
HÁ MAIS FUTURO QUE PASSADO – UM DOCUMENTÁRIO DE FICÇÃO (2017)
O espetáculo joga luz sobre a vida e a obra de importantes artistas latino- americanas, fazendo uma crítica à história oficial, ao poder que as narrativas hegemônicas exercem sobre a visão que temos do mundo e sobre os lugares que nele ocupamos. Do ponto-de-vista formal, a peça opta pelo formato de uma peça-palestra. Tal opção estética – que estabelece uma tensão entre a linguagem artística e a linguagem da conferência – tem como intuito promover um envolvimento afetivo, social e intelectual entre o espectador, as pesquisadoras e o objeto de reflexão crítica.
https://trilhasdacena.com.br/ha-mais-futuro-que-passado/
O MUSEU SEM FIM DE 1976 – SALA 1: UMA ERÓTICA DA CRÍTICA (2023)
Se olharmos para as obras de arte criadas no ano em que nascemos, o que podemos descobrir sobre nós? O museu sem fim de 1976 (Sala 1: Uma erótica da crítica), palestra-performance da artista de teatro, crítica e curadora Daniele Avila Small, é uma visita guiada por um museu imaginário com uma exposição de obras de arte e pensamento crítico criadas por mulheres no ano de seu nascimento, 1976, escolhidas a partir de entrelaçamentos entre sua história pessoal, o imaginário da astrologia e a história da arte.
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