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Trilhas da Cena

A segunda edição da mostra Movimentos de Solo acontece no Espaço Cultural Sergio Porto, toda quarta-feira, entre 12 de março e 28 de maio, reunindo solos de mulheres.

 

Com essa dinâmica singular, a mostra marca posição na programação da cidade: em vez de concentrar várias peças num período curto, ela se estende por três meses, com apresentações semanais de espetáculos e processos criativos.

 

Essa é uma iniciativa independente. Sem patrocínio ou qualquer apoio financeiro, a mostra acontece pela colaboração mútua entre as artistas, técnicas e equipes de cada criação.

 

Todas as sessões contam com interpretação em LIBRAS por Cláudia Chelque, apoiadora da mostra.

 

As apresentações acontecem em horários alternados porque compartilhamos as quartas do Sergio Porto com o CEP 20.000, centro de experimentação poética que acontece há 35 anos, na noite da última quarta-feira do mês. Por isso, na última quarta de cada mês, a programação da nossa mostra acontece na parte da tarde, às 16h, na Sala Preta, com entrada gratuita. Nos outros dias, as apresentações acontecem no teatro às 19h30, com ingressos a R$40 / R$20.

Cartaz ilustrado de Movimentos de Solo mostra mulheres descansando nos galhos de uma árvore com texto mínimo sobre o evento no Espaço Cultural Sergio Porto, que acontece todas as quartas-feiras de março a maio. Arte: Isabel Cavalcanti. Design: Jair de Souza

A segunda edição da mostra Movimentos de solo acontece no Espaço Cultural Sergio Porto, toda quarta-feira, entre 12 de março e 28 de maio, reunindo solos de mulheres.

 

Com essa dinâmica singular, a mostra marca posição na programação da cidade: em vez de concentrar várias peças num período curto, ela se estende por três meses, com apresentações semanais de espetáculos e processos criativos.

 

Essa é uma iniciativa independente. Sem patrocínio ou qualquer apoio financeiro, a mostra acontece pela colaboração mútua entre as artistas, técnicas e equipes de cada criação.

 

Todas as sessões contam com interpretação em LIBRAS por Cláudia Chelque, apoiadora da mostra.

 

As apresentações acontecem em horários alternados porque compartilhamos as quartas do Sergio Porto com o CEP 20.000, centro de experimentação poética que acontece há 35 anos, na noite da última quarta-feira do mês. Por isso, na última quarta de cada mês, a programação da nossa mostra acontece na parte da tarde, às 16h, na Sala Preta, com entrada gratuita. Nos outros dias, as apresentações acontecem no teatro às 19h30, com ingressos a R$40 / R$20.

Página atualizada em 28/02/2025

Espetáculos e processos

Com Lorena da Silva

12 e 19 de março às 19h30

Uma carta para Lady Macbeth investiga a personagem de Shakespeare, considerada​ “cruelmente ambiciosa” e manipuladora. Inspirado pela personagem, este espetáculo/processo propõe interrogações sobre o universo feminino. Lady Macbeth é uma mulher alfabetizada (quantas o eram, em sua época?), corajosa, criativa, autêntica, e que, ao contrário de suas contemporâneas, age e faz. Coisa destinada aos homens. Uma mulher decidida, pensante, e que, ao agir “como um homem”, enlouquece pela culpa e pelo abandono.​ A personagem tem sido analisada pelos teóricos como sem dimensão, complexidade ou progressão. De fato, ​a​ peça de Shakespeare sugere alguns ​aspectos​ de Lady – seu papel de esposa, rainha e cúmplice – mas não desenvolve os elementos que a levam à loucura e à morte.Talvez, depois de Julieta, ela seja a personagem feminina mais conhecida do dramaturgo inglês. Tanto que, quatrocentos anos depois, cá estamos, nos debruçando sobre ela​, perseguindo “pistas” que estão no texto e no subtexto de Shakespeare. Essa é a nossa carta para Lady Macbeth. ‎

 

Ingressos à venda aqui.

Uma mulher em um vestido preto está deitada no chão de um palco de madeira com as mãos na cabeça. Foto: Ruy Duarte
Foto: Ruy Duarte .
Uma mulher em um vestido preto está deitada no chão de um palco de madeira com as mãos na cabeça. O fundo é pouco iluminado com cadeiras vazias e um banco de madeira mais claro tombado. Foto: Ruy Duarte
Foto: Ruy Duarte .

Atuação e idealização: Lorena da Silva

Texto: Thereza Falcão

Encenação e Trilha Sonora: Isabel Cavalcanti

Consultoria: Nara Vidal

Direção de Arte e Cenário: Flávia de Faria

Direção de Movimento: Daniel Passi

Iluminação: Rogério Emerson

Figurino: Luciana Cardoso

Assistência de Direção de Arte: Gabriela Moussa

Assessoria de Comunicação: Rodolfo Abreu

Visagismo: Fernando Ocazione

Imagens: Sofia Badim e Ruy Duarte

Direção de Produção: Bárbara Montes Claros

Realização: L’acte- Atos da Criação Teatral

Com Ana Schaefer

26 de março às 16h

Ana Schaefer apresenta uma palestra-performance sobre a criação do espetáculo “O céu provoca o espírito trágico”. A peça, que atualmente é seu objeto de mestrado no PPGAC-UFRJ, é um convite para um mergulho dentro de um caderno/diário, por meio do qual uma mulher artista compartilha seu particular rizoma de escrita. Transitando entre referências da literatura e das artes cênicas, Ana compartilhará esse processo, que será seguido por uma roda de conversa com pesquisadoras e artistas convidadas. 

Uma mulher se ajoelha sob um holofote em um palco pouco iluminado, cercada por papéis espalhados. Ela está segurando alguns papéis e escreve eu um que está no chão. Foto: Jorge Alves
Foto: Jorge Alves .
Uma mulher se ajoelha sob um holofote em um palco pouco iluminado, cercada por papéis espalhados. Ela está segurando alguns papéis e escreve eu um que está no chão. Foto: Jorge Alves
Foto: Jorge Alves .

Idealização, atuação e texto: Ana Schaefer

Libras: Cláudia Chelque

Figurino: Lara Aline

Interlocução artística: Igor Cruz

Orientação: Ligia Tourinho

Com Soraya Ravenle e Maria Clara Vale

2 e 9 de abril às 19h30

Uma carta do jornalista e cineasta Geneton Moraes Netto para sua entao namorada e futura companheira Beth Passi, em 1981 recebe melodia de Soraya em diálogo com Azullllllll e arranjo de Maria Clara Valle para voz e violoncello. A partir desse gesto, com a colaboração na direção e dramaturgia da cena de Laura Sammy, a cena se compõe num diálogo entre duas mulheres, seus rastros, silêncios, memórias, sua música em eterno movimento:  “tudo o que é grande e forte é nômade” se torna a frase que desenha essa nova carta endereçada a quem puder ouvi-la.

Duas mulheres caminhando na grama perto de montes de areia. Uma usa um macacão amarelo e a outra usa um vestido escuro com círculos vermelhos. Elas seguram um mesmo violoncelo nos ombros. Árvores e uma cerca estão ao fundo. Foto: Thaís Grechi
Foto: Thaís Grechi .
Duas mulheres caminhando na grama perto de montes de areia. Uma usa um macacão amarelo e a outra usa um vestido escuro com círculos vermelhos. Elas seguram um mesmo violoncelo nos ombros. Árvores e uma cerca estão ao fundo. Foto: Thaís Grechi
Foto: Thaís Grechi .

Idealização artística e performance:  Soraya Ravenle

Música tema: Soraya Ravenle com a colaboração de Azullllllll

Arranjo musical e performance: Maria Clara Valle

Luz: Jonh Tomás 

Adaptação: Lara Cunha e Tayná Oliveira

Escrita cênica e colaboração na direção: Laura Samy

Colaborações no processo de criação: Daniele Avila Small, Débora Cruzy, Julia Bernat, Liliane Rovaris, Lorena da Silva, Lucas Bueno, Stella Rabello

Agradecimentos: Diego Zangado, Jonas Hocherman, Inez Viana e Marcia Milhazes.

Com Tracy Segall

16 e 23 de abril às 19h30

Disco-inferno é uma leitura-performance. Em cena, a atriz cercada pelos vestidos originais dos anos 70 que pertenceram a mãe agora com Alzheimer, narra a curiosa mistura de uma doença degenerativa com um ambiente charmoso e pop de discotecas dos anos 80, matinês de carnaval cariocas e piscinas dos subúrbios classe média de Los Angeles. A intervenção de um baterista em cena a pontuar os tempos distintos, diferentes vozes. O encontro com o que se perdeu, uma versão dela, ou várias versões delas, se constroem e se desmontam nessa fala dialógica, pontuada com humor, ensaística por vezes, sobre esse apagamento. Disco-Inferno expõe o que resta debaixo do verniz civilizatório quando as memórias que nos constituem se esfacelem.

Uma mulher com cabelo cacheado e óculos, usando um vestido amarelo sem mangas, senta-se em um banco segurando uma folha de papel em frente a um microfone onde fala. Foto: Carol Pires
Foto: Carol Pires .
Uma mulher com cabelo cacheado e óculos, usando um vestido amarelo sem mangas, senta-se em um banco segurando uma folha de papel em frente a um microfone onde fala. Há uma mesa com uma garrafa e um copo de água ao lado dela, colocados contra um fundo escuro. Foto: Carol Pires
Foto:Carol Pires .

Concepção, direção, dramaturgia e atuação: Tracy Segal

Design de som: Isadora Medela

Com Ludmila Rosa

30 de abril às 16h

Apresentação do processo criativo do espetáculo Solo Um Aprendizado. Livremente inspirado no romance Uma aprendizagem ou O Livro dos prazeres, de Clarice Lispector e nos escritos de Tim Etchells, Airton Krenak, Emanuele Coccia, entre outros. Uma mulher chega em casa depois de um dia de trabalho e se arruma para um encontro com uma pessoa que prometeu ensiná-la a viver sem sofrer. Desconfiada e curiosa, ela passa por um ritual de enfeitar-se para o outro. Mas que outro? A perspectiva desse encontro aciona uma aventura que questiona o próprio eu e as relações estabelecidas com o mundo em que vivemos. 

Uma pessoa com cabelo curto e batom vermelho está parada em frente a um quadro branco com as palavras PRESENTE, PASSADO e FUTURO escritas nele. Ela aponta com seus dedos indicadores para cima. A imagem é repetida três vezes em um formato de colagem.
Imagem: cópia de tela .
Uma pessoa com cabelo curto e batom vermelho está parada em frente a um quadro branco com as palavras PRESENTE, PASSADO e FUTURO escritas nele. Ela aponta com seus dedos indicadores para cima. A imagem é repetida três vezes em um formato de colagem.
Imagem: cópia de tela .

(em processo)

Programação 2025

Local

Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto

Rua Visconde de Silva, ao lado do n° 292 – Humaitá – Rio de janeiro (RJ)

Ingressos

• Ingresso individual: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)

As apresentações do dia 26 de março e 30 de abril, às 16h, serão gratuitas.

Compre antecipadamente aqui.

Equipe

IDEALIZAÇÃO: Daniele Avila Small e Soraya Ravenle
COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO: Daniele Avila Small

CURADORIA DA SEGUNDA EDIÇÃO: Daniele Avila Small e Laura Samy
PRODUÇÃO DA SEGUNDA EDIÇÃO: Daniele Avila Small, Laura Samy, Lara Cunha, Liliane Rovaris e Soraya Ravenle

COORDENAÇÃO TÉCNICA: Lara Cunha
EQUIPE TÉCNICA: Thayná Maciel e Jessica Catharine

IDENTIDADE VISUAL: Bel Cavalcanti (arte) e Jair de Souza (design)
FLYERS: Liliane Rovaris
INTÉRPRETE DE LIBRAS: Claudia Chelque 

APOIO: Claudia Chelque, Complexo Duplo, Dorama Food, Elétrica Cênica, Trilhas da Cena e Prefeitura do Rio – Secretaria Municipal de Cultura

EDIÇÃO ANTERIOR - Programação 2024

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