Artista de teatro, crítica e curadora
Daniele Avila Small
Rio de Janeiro (RJ)
Atualizada em 09/10/2024
Daniele Avila Small (Rio de Janeiro, 1976) é artista de teatro, crítica e curadora. É idealizadora da Questão de Crítica (2008 a 2024) e está no júri do Prêmio Shell de Teatro. Suas práticas curatoriais se iniciaram na Ocupação Complexo Duplo do Teatro Gláucio Gill em 2011 (com indicação aos Prêmios Shell e APTR). Integrou equipes de curadoria de diversos festivais e dos Olhares Críticos da MITsp. É autora do livro O crítico ignorante – Uma negociação teórica meio complicada (7Letras, 2015) e tem dramaturgias publicadas pelas editoras Cobogó e Javali. Atualmente, é professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da UNIRIO, com bolsa de pós-doutorado do CNPQ, com pesquisa sobre espetáculos que encenam narrativas historiográficas. Dedica-se, desde 2023, à criação do projeto de pesquisa artística e curatorial O museu sem fim de 1976 e colabora com o portal Trilhas da Cena. É coordenadora de pesquisa e curadoria do projeto O teatro e a democracia brasileira.
Foto: Guto Muniz
Artista de teatro, crítica e curadora
Daniele Avila Small
Rio de Janeiro (RJ)
Atualizada em 09/10/2024
Foto: Guto Muniz
Daniele Avila Small (Rio de Janeiro, 1976) é artista de teatro, crítica e curadora. É idealizadora da Questão de Crítica (2008 a 2024) e está no júri do Prêmio Shell de Teatro. Suas práticas curatoriais se iniciaram na Ocupação Complexo Duplo do Teatro Gláucio Gill em 2011 (com indicação aos Prêmios Shell e APTR). Integrou equipes de curadoria de diversos festivais e dos Olhares Críticos da MITsp. É autora do livro O crítico ignorante – Uma negociação teórica meio complicada (7Letras, 2015) e tem dramaturgias publicadas pelas editoras Cobogó e Javali. Atualmente, é professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da UNIRIO, com bolsa de pós-doutorado do CNPQ, com pesquisa sobre espetáculos que encenam narrativas historiográficas. Dedica-se, desde 2023, à criação do projeto de pesquisa artística e curatorial O museu sem fim de 1976 e colabora com o portal Trilhas da Cena. É coordenadora de pesquisa e curadoria do projeto O teatro e a democracia brasileira.
Formação acadêmica
Bacharel em Teoria do Teatro pela UNIRIO (2009). Sua monografia de final de curso foi sobre a crítica de teatro na contemporaneidade, com orientação de Danrlei de Oliveira, e foi publicada anos mais tarde.
Mestra em História Social da Cultura pela PUC-Rio (2013), com orientação de Cecília Cotrim e bolsa da CAPES. Sua dissertação foi sobre a primeira exposição solo de um artista contemporâneo no Louvre, o encenador, coreógrafo e artista plástico belga Jan Fabre, e refletia sobre historiografia da arte.
Doutora em Artes Cênicas pela UNIRIO (2019), com orientação de Ana Maria de Bulhões Carvalho e bolsa da CAPES. Sua tese investiga narrativas historiográficas no teatro contemporâneo, na qual desenvolve o conceito de historiografia de artista. A pesquisa contou com um intercâmbio com a Universidade de Buenos Aires, com orientação de Jorge Dubatti, e bolsa da Red de Macro-universidades de América Latina & Caribe.
Clique aqui para acessar o currículo na Plataforma Lattes.
Em 2024, inicia o estágio de pós-doutorado com a tutoria da Prof. Ana Bernstein no Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da UNIRIO, integrando o recém-criado Núcleo de Pesquisa em Arte e Feminismos.
Atividade crítica
É idealizadora e editora da Questão de Crítica, revista online dedicada à crítica de teatro criada em 2008. É autora de O crítico ignorante – uma negociação teórica meio complicada (Editora 7Letras, 2015). O livro faz uma reflexão sobre a crítica do teatro contemporâneo em diálogo com o livro O mestre ignorante, de Jacques Rancière.
Coordenou o Prêmio Questão de Crítica de 2011 a 2019, foi júri do Prêmio APTR de Teatro em 2010 e 2011 e em 2024 integra o júri do Prêmio Shell de Teatro pelos Rio de Janeiro.
Foi convidada a fazer cobertura crítica de diversos festivais internacionais de teatro no Brasil, como o Festival Cenas Curtas do Galpão Cine Horto, em Belo Horizonte, a MITsp – Mostra Internacional de Teatro de São Paulo, o Cena Contemporânea, de Brasília, a Mostra Internacional de Teatro de Grupo da Cooperativa Paulista de Teatro, a Bienal de Teatro da USP, o Festival de Circo do Sesc SP, o FIT – Rio Preto, o Festivale – São José dos Campos, o Festival de Curitiba e a primeira edição do Festival Mutuá, em Paraty. Para o Mirada – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas de Santos, foi redatora dos catálogos nas edições de 2016 e 2018 e fez cobertura crítica em 2023.
É presidenta da seção brasileira da Associação Internacional de Críticos de Teatro (AICT-IATC), e eventualmente colabora com a seção brasileira do The Theatre Times.
Tem realizado tentativas de ocupar o espaço do YouTube com reflexões críticas sobre teatro. A principal delas é a série de conversas Escuta Aqui, realizada em parceria com Luciana Romagnolli no canal da Questão de Crítica: https://www.youtube.com/@questaodecritica2008
Abaixo, algumas críticas escritas por Daniele.
Clique nas imagens para acessar o texto na íntegra.
Publicações
Tem textos publicados em periódicos especializados em teatro, como a Sala Preta (USP), Funâmbulos (Buenos Aires), O Percevejo (UNIRIO), Sinais de Cena (Lisboa), Revista Landa (UFSC), Critical Stages (AICT-IATC), entre outras.
Também tem artigos publicados em livros, como por exemplo, O ato do espectador (HUCITEC 2017), Teatro do Vestido – Um dicionário (TNDMII & Bicho do Mato, Teatro do Vestido, 2018), O teatro como experiência pública (HUCITEC, 2019), Cenas contemporâneas – Arte em tempos de pandemia (7Letras, FAPERJ, 2023), Pedagogias da Porto Iracema – Poética e políticas da formação em artes no Ceará (Instituto Dragão do Mar, 2023).
De sua autoria, publicou o livro O crítico ignorante – Uma negociação teórica meio complicada (7Letras, 2015), as peças Garras curvas e um canto sedutor (Cobogó, 2015) e Há mais futuro que passado – um documentário de ficção (Editora Javali, 2018). Como tradutora, teve publicadas suas traduções da peças In on it e A primeira vista, de Daniel MacIvor (Cobogó, 2012).
Produção artística
Daniele Avila Small é uma das diretoras artísticas do coletivo carioca Complexo Duplo, que realiza espetáculos e atividades formativas no Rio de Janeiro e em diversas cidades do Brasil desde 2010. Nos primeiros anos do grupo, trabalhou principalmente como idealizadora de projetos, dramaturgista e tradutora. É autora da peça Garras curvas e um canto sedutor, montada em 2013 e 2015 com direção de Felipe Vidal, na Casa de Cultura Laura Alvim e no Centro Cultural Justiça Federal.
Em 2017, estreou na direção com Há mais futuro que passado – um documentário de ficção. A dramaturgia foi escrita com Clarisse Zarvos e Mariana Barcelos e publicada em edição bilíngue português/inglês pela Editora Javali, 2018). A peça estreou no Rio de Janeiro, no Sesc Copacabana, e passou por diversos espaços e festivais internacionais no Brasil (Mostra Todos os Gêneros e Crítica em Movimento do Itaú Cultural, Cena Contemporânea de Brasília, Festival Internacional de Dança de Londrina, Mostra da Frente Teatro RJ), e em Portugal (FITEI – Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica do Porto).
Em 2020 e 2021, orientou a criação de dez palestras-performances online no laboratório criativo “Museu, Teatro e História”, na programação da Complexo Sul 2020, e atuou no experimento Práticas Desejantes – Primeiro Movimento, no festival Reside. Colaborou na direção de nica, de Elisa Band e de Reencarnação Ao Vivo, de Larissa Siqueira.
Em 2023, está em cena na palestra-performance O museu sem fim de 1976 (Sala 1: Uma erótica da crítica), com dramaturgia sua e direção de Felipe Vidal e Tainah Longras. O espetáculo fez sua estreia em 29 de junho no SESI Jacarepaguá, com a primeira temporada em agosto no Espaço Cultural Municipal Sergio Porto.
Cursos
Nos últimos dez anos, tem ministrado cursos livres ligados à crítica e à teoria de teatro, mais especificamente às práticas do teatro documentário na contemporaneidade, em projetos independentes, unidades do Sesc em diferentes cidades do Brasil e na programação de festivais internacionais. Atualmente, integra o quadro de professores do Núcleo de Estudos Fotografia, Arte e Cultura, com o curso Estudos Compartilhados da Cena Contemporânea, e da Escola Sesc de Artes Dramáticas.
Cursos
Nos últimos dez anos, tem ministrado cursos livres ligados à crítica e à teoria de teatro, mais especificamente às práticas do teatro documentário na contemporaneidade, em projetos independentes, unidades do Sesc em diferentes cidades do Brasil e na programação de festivais internacionais. Atualmente, integra o quadro de professores do Núcleo de Estudos Fotografia, Arte e Cultura, com o curso Estudos Compartilhados da Cena Contemporânea, e da Escola Sesc de Artes Dramáticas.
Atuação em curadoria
Foi diretora artística do Teatro Gláucio Gill em 2011 e 2012 com Felipe Vidal na Ocupação Complexo Duplo, projeto indicado aos Prêmios Shell e APTR. Tem se dedicado a projetos de formação, teoria e crítica de teatro desde 2011, como as edições do Encontro Questão de Crítica (2011, 2013, 2015), do IDIOMAS – Fórum Ibero-Americano de Crítica de Teatro (2016) e da Complexo Sul – Plataforma de Intercâmbio Internacional (2018, 2020). Em 2018, integrou as equipes de curadoria do FIT BH no projeto Corpos Dialetos, da 6ª edição da Janela de Dramaturgia (CCBB-BH) e da seleção local do FIAC – Festival Internacional de Artes Cênicas da Bahia. Em 2020, foi uma das curadoras da Mostra Temática da 14ª CineBH, dedicada ao teatro online. Em 2021, fez a curadoria do festival online Escala Cultural e do FILTE – Festival Internacional de Teatro Latino-Americano da Bahia. Foi curadora dos Olhares Críticos, eixo reflexivo da MITsp entre 2018 e 2020.
Atualmente, coordena o grupo de curadores do projeto O teatro e a democracia brasileira, idealizado por Guto Muniz, cuja primeira parte foi selecionada no edital Retomada da FUNARTE.
Traduções
Traduziu artigos de Josette Féral, Jacques Rancière e Marvin Carlson para periódicos especializados das Artes Cênicas, como Questão de Crítica, Urdimento e Sala Preta. Também fez traduções de peças de dramaturgos contemporâneos para montagens no Brasil, como In on it e A primeira vista (de Daniel MacIvor, dirigidas por Enrique Diaz), Tentativas contra a vida dela, O campo, A cidade e Na República da Felicidade (de Martin Crimp, dirigidas por Felipe Vidal), Vênus de vison (de David Ives, direção de Hector Babenco), Chuva constante (de Keith Huff, direção de Paulo de Moraes) e Viajar no tempo (de Tim Etchells, para apresentação no Tempo Festival). Esta última foi publicada em uma edição especial do festival Porto Alegre em Cena.
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